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Desafio

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As bases da memória estão fundamentadas no processo de codificação, armazenamento e recuperação de informações. Temos a memória sensorial de armazenamento inicial momentâneo, a memória de curto prazo, que guarda informações por 15 até 25 segundos e a memória de longo prazo, que armazena informações com base relativamente permanente. Armazém visual, material visual e espacial, armazém verbal, fala, palavras e números e memória episódica, episódios e ocorrências.

Está sendo incrível compreender como o cérebro humano funciona no que tange ao processo de memória, pois normalmente não nos damos conta de que a memória está permanentemente em funcionamento a detectar o que ouvimos, o que sentimos, o que fazemos haja vista que qualquer atividade tem a capacidade de colocar nossa memória em pleno funcionamento.

os tipos de memória e seu funcionamento, bem como sua aplicação na psicanálise:

  1. Memória Sensorial: É a capacidade de reter informações sensoriais breves após a percepção de um estímulo. Essas memórias têm uma duração muito curta e são facilmente esquecidas se não forem processadas para a memória de curto prazo.
  2. Memória de Curto Prazo (MCP): Também conhecida como memória de trabalho, é onde as informações são temporariamente retidas e manipuladas. A capacidade de retenção é limitada e a informação não é mantida por muito tempo sem repetição ou processamento mais profundo.
  3. Memória de Longo Prazo (MLP): Envolve a retenção de informações por períodos prolongados, potencialmente indefinidos. As memórias de longo prazo podem ser explícitas (conscientes) ou implícitas (inconscientes) e são armazenadas de forma mais permanente.

Na psicanálise, a teoria freudiana sobre a mente e a memória desempenha um papel significativo:

  • Memória Implícita e Memória Explícita: A psicanálise faz uso desses conceitos para entender como as experiências passadas, muitas vezes inconscientes, influenciam o comportamento presente. Traumas, desejos reprimidos e complexos podem residir na memória implícita, moldando os pensamentos e ações de uma pessoa sem que ela esteja consciente disso.
  • Recalque e Memória Repressiva: Freud introduziu o conceito de recalque, onde memórias traumáticas ou experiências dolorosas são empurradas para o inconsciente, tornando-se inacessíveis à consciência. Essas memórias reprimidas podem continuar a influenciar o comportamento e os sentimentos de uma pessoa de maneiras sutis e muitas vezes problemáticas.
  • Lapsos e Sonhos: Freud também argumentou que lapsos verbais, como esquecer uma palavra, e sonhos são manifestações de desejos reprimidos e conteúdos inconscientes tentando se expressar. Na psicanálise, esses fenômenos são interpretados como pistas para acessar memórias reprimidas e conflitos internos.

Portanto, na psicanálise, o estudo da memória não se limita à simples retenção de informações, mas envolve uma exploração profunda das influências inconscientes que moldam o comportamento humano.

O processamento da memória ocorre em 3 etapas:

  1. Codificação: Momento em que os dados são aprendidos. Quando percebemos uma informação, ela é convertida em pulso de energia elétrica.
  2. Armazenamento: As informações são consolidadas e mantidas no cérebro (composto por aproximadamente 86 bilhões de neurônios, e cada neurônio pode armazenar várias unidades de memória). As memórias de curto prazo são processadas na parte frontal do cérebro (lóbulo pré-frontal). Em seguida, são convertidas em memórias de longo prazo no hipocampo.
  3. Recuperação: É o processo pelo qual a pessoa acessa as informações armazenadas na memória. Ao tentar lembrar de algo, as conexões neurais relevantes para recuperar tal informação são ativadas.

A memória é uma importante função cognitiva que é caracterizada pela percepção, codificação, armazenamento e evocação de informações. A diminuição desta função associada ao envelhecimento, sem um comprometimento maior da independência do indivíduo, é caracterizada como déficit de memória.

A memória é a capacidade que temos de armazenar informações de modo que essas possam ser recuperadas quando buscamos recordá-las. Ocorre pela formação de conexões pelos neurônios ou células nervosas no cérebro. Tais conexões são ligadas por pontos chamados sinapses.

Quem gerencia toda essa engrenagem é uma parte do cérebro chamada hipocampo. É ele quem “determina” o que deve ser guardado ou dispensado, e também quem “envia” a memória quando ela é evocada

A psicologia cognitiva demonstra que os processos de memória podem ser subdivididos em três operações básicas: codificação (entrada), armazenamento (manutenção) e evocação (acesso e produção) cada uma representando um estágio no processamento da memória.

Os fatores emocionais auxiliam nesse processo  de memorização eles são formados por conexões neurais localizadas na amídala permitindo a ação rápida. No cerebelo e nos gânglios basais são memorizados habilidades e hábitos inconscientes como andar de bicicleta, dirigir e outros.

 

 

E de muita relevância para o psicanalista conhecer os processos da memória como: codificação da informação, armazenamento e recuperação. Neste contexto, pode-se inferir que a memória adquire e armazena informações, tornando-se a função mais complexa do organismo humano.

A nossa memória se utiliza de alguns processos os quais são codificação armazenagem e recuperação de informações ou seja cada informação é analisada e guardada a fim de que sejam recuperadas quando for necessário.

A memória funciona em um processo triplo:   Codifica(registra)

Armazena

Recupera.

 

A nossa memória passa pelo sistema de aprendizagem, todas as fases e estímulos demarcam um limiar na trajetória do desenvolvimento cognitivo do indivíduo. Falsas memórias, memórias editadas ou rejeitadas, todas as nossas crenças são fundamentadas, com a memória como base acessível para nossa formação.

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