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Desafio

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Por se tratar de crianças menores de cinco anos de idade elas são desprovidas de qualquer organização e agem por impulsos. O Superego começa a surgir por volta dos cinco anos de idade e atua para controlar os impulsos inaceitáveis do Id e também para induzir o Ego a atuar fundamentado em ideias em vez de em possibilidades reais. Com essas informações as professoras devem direcionar as crianças a aprenderem a compartilhar os brinquedos tendo em vista que a fase do Superego ainda não esta desenvolvido nelas com isso elas não tem o sentimento de culpa e nem repressão formada pelo Ego advinda do superego

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Josiane 75

Para Freud a criança de 3 a 6 anos se encontra na fase fálica, nessa fase, o ego ainda esta se formando, e princípio do prazer predomina.

Egocentrismo natural: o ego ainda é frágil e está em formação. A criança não tem recursos psíquicos suficientes para se colocar no lugar do outro.

tudo é "meu". o objeto pode ser visto como uma extensão do próprio corpo ou desejo. Quando o outro pega isso pode ser sentido como uma ameça ao "EU", gerando uma angústia e reação agressiva.

por volta dos 5 anos é quando a criança começa a introjetar normas, limites e regras ou seja, começa a entender por que dividir é importante, mas isso ainda está se construindo.

no caso acima das crianças menores de 5 anos que disputavam pelo brinquedo do outro, eu vejo como solução diante do que aprendi até aqui, é que não é pela repressão do comportamento (tipo "não briga!, você tem que dividir!") mas sim pela compreensão do desejo inconsciente que está por trás da atitude da criança e pelo acolhimento da emoção que ela ainda não consegue nomear ou controlar.

eu orientaria a escola a trabalhar o acolhimento ao desejo da criança sem julgar, eu orientaria aos colaboradores responsáveis a conversar no sentido como:

"Você queria muito esse brinquedo, né? E ficou com raiva quando o outro pegou..."

Essa abordagem ajuda a criança a tomar consciência do que sente e dá espaço simbólico para o desejo, sem negá-lo.

Dar nome aos sentimentos:

Ajuda muito dizer;

"Isso que você está sentindo se chama raiva" "É difícil quando a gente tem que esperar, né?"

Isso contribui para o desenvolvimento do ego e da capacidade simbólica, pontos importantes para Freud.

Oferecer uma terceira via simbólica.

A psicanálise entende que o sujeito só supera algo quando reenquadra o desejo. simbolicamente. Então, por exemplo, ao invés de obrigar a dividir, vocẽ pode propor uma "troca simbolicamente":

"será que a gente pode fazer um revezamento? Enquanto um brinca, o outro cuida do brinquedo como se fosse um guardião."

Essa intervenção mostra que há regras, mas também desejo e escuta.

O adulto como mediador da lei e do afeto

A criança internaliza o superego (as regras) a partir da relação como o adulto. Então, quando você impõe um limite com amor e explicação, ela começa a entender que não está sendo punida, mas ensinada a lidar com o outro e com seus próprios desejos.

Eu proporia até mais faria com eles um teatrinho de roda simbólica com bonecos, desenhos ou objetos que representam o "dono do brinquedo", o "outro", e o "brinquedo".

A criança pode contar a história da briga usando os personagens isso permite que ela projete os sentimentos, tornando consciente o que está inconsciente.

 

A dificuldade das crianças em compartilhar brinquedos em sala de aula pode ser explicada pela predominância do id, a parte mais instintiva e primitiva da psique, que busca satisfação imediata de seus desejos. No caso dessas crianças, o ego e o superego, que regulam o comportamento com base na realidade e nos valores morais, ainda estão em desenvolvimento, o que faz com que a criança, guiada pelo id, não consiga entender ou aceitar a necessidade de compartilhar. Em sala de aula, a forma como se pode lidar com essa questão, considerando a perspectiva freudiana seria: Atemporalidade, a importância do jogo e da atividade lúdica, a conscientização e orientação, a modelagem e a atividades lúdicas.

Na perspectiva psicanalítica de Sigmund Freud, o comportamento das crianças pequenas em relação à dificuldade de compartilhar brinquedos pode ser explicado pelo predomínio do id em sua estrutura psíquica.

Em crianças menores de cinco anos, o id ainda é dominante . Nessa fase, o ego e o superego ainda estão em formação, o que significa que a criança não compreende bem os conceitos de posse, regras sociais ou empatia. Mesmo diante de brinquedos idênticos, o simples desejo de ter o brinquedo que o outro está usando se torna um impulso irresistível .

Nesse entendimento, o papel dos adultos (professoras e cuidadores) deveria ser de ajudar no fortalecimento do ego e no inicio da formação do superego . Para isso seria recomendado : O estabelecimento de limites claros e consistentes, que ajudem a criança a internalizar regras , a

mediação de conflitos, com explicações simples e repetitivas sobre empatia, espera e partilha. O exemplo e modelagem de comportamentos cooperativos, pois a criança aprende observando os adultos. E atividades que incentivem a cooperação, como jogos em grupo ou tarefas compartilhadas.

Essa seria a minha contribuição , nesse caso os adultos na sala de aula passariam a atuar  como  substitutos temporários do superego , guiando as crianças até que elas desenvolvam internamente esses mecanismos de autorregulação.

Como dito anteriormente ,segundo Freud, crianças pequenas são guiadas principalmente pelo id, que busca satisfação imediata, sem considerar regras ou o outro. Como o ego e o superego ainda estão em formação, elas têm dificuldade em compartilhar. Em sala, os adultos devem mediar conflitos e ensinar limites. Com o tempo, isso ajuda no desenvolvimento da autorregulação e da empatia.

As crianças ainda não possuem o ego para que os desejos do id sejam freados. Nesse momento é necessário que sejam reforçados os limites (que formam o superego) para que o ego comece a atuar sobre o id e as crianças poderem julgar que a atitude de tomar o brinquedo da outra criança não é correta.

Explicação Freudiana:
Crianças <5 anos são dominadas pelo id (busca imediata do prazer) com ego e superego ainda em formação. Isso explica:

  • Dificuldade em compartilhar (egocentrismo natural da fase)

  • Conflitos por objetos (pulsão de posse)

O que fazer em sala:
✔ Introduzir rotinas claras de turnos (ajuda no desenvolvimento do ego)
✔ Usar metáforas simples para noção de compartilhamento
✔ Reforçar positivamente comportamentos sociais (fortalece superego)

Discussão:
Como trabalhar a socialização sem reprimir o desenvolvimento natural?

Segundo Freud, o comportamento das crianças pode ser explicado pelo domínio do id, que busca prazer imediato, como brincar com o brinquedo desejado, sem considerar regras ou o outro. Nessa idade, o ego e o superego ainda estão em formação, por isso as crianças têm dificuldade em controlar impulsos e seguir normas sociais, como compartilhar.

Na sala de aula, é importante que os adultos ajudem no desenvolvimento do ego e do superego, ensinando limites, regras e incentivando o respeito ao outro, por meio de atividades cooperativas e mediação afetiva constante.

As crianças já nascem desenvolvendo o egoísmo e conforme vai crescendo vai desenvolvendo cada vez mais o lado do egoísmo, mesmo tendo o brinquedo idêntico a da outra criança, ela quer porque quer o brinquedo da outra criança para satisfazer o seu ego e se sentir superior a outra criança. No caso para resolução do problema é conversar com a criança fazendo ela entender a igualdade entre elas, que ambas merecem brincar com o brinquedo, que não tem diferença entre os brinquedos, pois são idênticos, mas mesmo que não fossem idênticos, cada um tem o seu momento, é saber explicar para a criança que ser egoísta não é legal e que ninguém é melhor do que ninguém, todas são iguais e merecem brincar com o brinquedo e até mesmo brincarem juntas.

Nesta fase menor de 5 anos, a criança é guiada por impulsos egocêntricos, e fortemente influenciada pelo ID.

Daí a necessidade de brigar por brinquedos de outras crianças da mesma idade, mesmo que sejam idênticos.

 

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