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Desafio

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Na perspectiva psicanalítica freudiana, o comportamento das crianças menores de cinco anos — como a dificuldade em compartilhar brinquedos — pode ser explicado pelasfases do desenvolvimento psicosexual propostas por Sigmund Freud.

Nessa faixa etária, as crianças estão geralmente entre as fases anal de 1 a 3 anos e fálica de 3 a 6 anos. Nesses períodos, o ego ainda está em formação e o id (parte impulsiva e instintiva da mente) é predominante. Isso significa que a criança busca satisfazer seus desejos imediatos sem considerar regras sociais ou as necessidades dos outros. Por isso, é comum o comportamento de posse, de querer o brinquedo “só pra si”, mesmo que exista outro igual.

A dificuldade em compartilhar é, portanto, um reflexo natural do egocentrismo infantil e da imaturidade emocional nessa etapa do desenvolvimento. A criança ainda está aprendendo a lidar com sentimentos como frustração, espera e empatia.

Em sala de aula, o papel do professor (com base nessa visão psicanalítica) é acolher e compreender esses comportamentos, não como “birras” ou “falta de educação”, mas como parte do processo de formação da personalidade.


O educador deve ajudar a criança a reconhecer e nomear seus sentimentos, estabelecer limites de forma afetiva, e oferecer situações de convivência que incentivem o respeito ao outro e a cooperação. Com o tempo, à medida que o ego se fortalece, a criança passa a compreender melhor as regras sociais e a compartilhar de forma mais espontânea.

Segundo Freud, quando uma criança de 5 anos insiste em pegar o brinquedo do outro, isso reflete o predomínio do princípio do prazer, típico da fase fálica do desenvolvimento (3 a 6 anos), em que o id busca satisfação imediata dos desejos. O ego e o superego ainda estão em formação, por isso a criança tem dificuldade em respeitar regras ou conter impulsos. Além disso, o brinquedo do outro simboliza o desejo alheio, despertando rivalidade e vontade de possuir o que o outro tem. Assim, o ato expressa a tentativa infantil de afirmar o próprio desejo e poder diante do mundo e dos limites impostos pela realidade.

É normal nessa fase que crianças tenham dificuldade em compartilhar brinquedos. Isso acontece porque essa fase é marcada pelo egocentrismo, onde a criança ainda tem dificuldade de se colocar no lugar do outro, tem os mesmos desejos. Além disso, a posse e a satisfação pessoal são mais importantes do que a cooperação neste estágio. Assim sendo, os professores podem planejar atividades que incentivem a cooperação e a resolução de conflitos de forma positiva, ensinando a importância de compartilhar e de trabalhar em quipe.

 

Com base nas estruturas de id, ego e superego. as crianças estão apresentando um forte desejo (egoísta) estimulado pelo id e anulando o ego e superego, para satisfazer o seu desejo sem se importar com os outros.

O ideal seria explicar as mesmas a importância do altruísmo, lembrando que cada um pode brincar com o que o brinquedo que esta na sua posse deixando ou outro

As crianças na faixa etária dos 05 anos, encontram-se na fase fálica  do desenvolvimento psicossexual momento em que o Complexo de Édipo se manifesta com maior intensidade. Nesta etapa, a criança começa perceber a existência de figuras de autoridade. Sejam elas a mãe, pai, ou até mesmo a professora, e a lidar com sentimentos de desejo, rivalidade e frustação .

A disputa por brinquedos iguais pode ser compreendida como uma expressão simbólica dessa rivalidade edípica, o desejo (o brinquedo) representa o desejo, o amor e o reconhecimento.

A frustação diante da perda ou a necessidade em partilhar o brinquedo remete ao processo de castração, que ensina  a criança reconhecer os limites impostos.

A intervenção deverá ser feita através do diálogo e da orientação simbólica, ajudando a criança compreender regras e a importância do respeito mútuo.

O educador , enquanto figura de autoridade, deverá impor limites claros ,mas escuta, e acolhimento.

Além disso, a parceria da  escola e da família é essencial, para que ambas reforcem de forma coerente os valores de respeito, partilha e convivência social.

Se necessário realizar uma reunião para alinhar as respectivas orientações para promover um ambiente respeitoso e harmonioso para todos.

Segundo Sigmund Freud, a personalidade humana é composta por três estruturas: id, ego e superego.

O id é a parte instintiva e impulsiva, guiada pelo princípio do prazer, aquele que quer satisfazer os desejos imediatamente.

O ego é a instância racional, que busca equilibrar os impulsos do id com as exigências da realidade.

O superego representa as normas, valores e regras aprendidas com os pais e a sociedade.

No caso das crianças, o id ainda é predominante, pois elas estão em uma fase inicial do desenvolvimento psíquico. Assim, suas ações são movidas pelo desejo imediato de prazer — por exemplo, querer o brinquedo para si sem considerar o outro. O ego e o superego ainda estão em formação, por isso elas têm dificuldade em lidar com frustrações e em respeitar regras de convivência.

Durante este módulo aprendi que a personalidade, o caráter e a ética se formam ao longo da vida, a partir das experiências, valores e relações sociais. Entendi que a ética orienta nossas ações e que o caráter reflete nossos hábitos e atitudes. Na visão psicanalítica, o superego tem papel importante nesse processo, pois é ele que internaliza normas e valores que guiam o comportamento humano.

Crianças em tenra idade estão identificadas com o ID, satisfazendo seus prazeres imediatos sem nenhum senso de juízo de valores.

Nesse contexto, é importante iniciar a explicação do convívio em comunidade, do espaço de cada um, da partilha para compreensão de que dividir não é perder, dissociando os objetos de si mesmo.

A medida que as crianças continuarem sendo expostas e receberem direcionamento, elas podem se desenvolver quanto a formação do ego.

Do ponto de vista psicanalítico freudiano, crianças menores de cinco anos ainda funcionam muito pelo id, a parte da personalidade que busca satisfação imediata dos desejos. O ego ainda está em formação e o superego (regras, limites e noções morais) é pouco desenvolvido, por isso elas têm dificuldade em esperar, compartilhar ou tolerar frustrações.

Em sala de aula, isso significa que os conflitos por brinquedos são esperados nessa fase, e o trabalho pedagógico deve focar em: estabelecer regras claras, mediar frustrações, ensinar gradualmente a esperar a vez, incentivar o compartilhamento e ajudar as crianças a desenvolverem o autocontrole — funções ligadas ao fortalecimento do ego.

O triste pe da psicanálise id ego é superego

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