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Desafio

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As principais teorias do desenvolvimento humano, as behavioristas com Watson e Skinner, as cognitivistas com Vygotsky e Piaget e as teorias psicanalíticas com Freud e Erikson nos dão embasamento para melhor compreender o caso exposto aqui e encontrar a melhor maneira de orientar as professoras desta escola. No entanto, examinando este caso à luz das três estruturas descritas por Freud que são: id, ego e superego podemos dizer que a dificuldade das crianças em compartilhar pode ser compreendida primeiramente pelo fato que elas estão em pleno desenvolvimento e nesta fase as necessidades básicas devem ser atendidas por isso o id tem grande influência nesses primeiros anos o que explica a dificuldade destas crianças em compartilhar. Com o passar o tempo o ego conseguirá trazer um equilíbrio para o id satisfazendo-o nas situações adequadas e por fim, o superego ajudará na compreensão das regras e convenções sociais. Para ajudar estas crianças as professoras precisam assim como as três estruturas descritas por Freud (id, ego e superego) assegurar as necessidades básicas destas crianças ao mesmo tempo equilibrando e estabelecendo regras. Com esta atitude as crianças aprenderão a compartilhar.

Diante do tripé da psique , id , ego e superego, eu diria que as crianças estão com uma forte manifestação do seu id. Elas querem a todo custo suprir o seu dejeso de estar com os brinquedos sem se importar com o sentimento das outras crianças.
O superego é o regulador dessa situação, porém ainda vemos a ausencia dele, pois começa a se formar a partir dos cinco anos de idade , o que não é o caso dessa turma. Portanto, é nescessário criar ações em sala de aula que reforcem a estrutura do superego, de forma que essas crainças entendam seus limites e também a necessidade das outras.

Qual é a explicação apresentada sobre o fenômeno a partir da perspectiva psicanalítica freudiana?Id,Ego e Superego.

O id é a estrutura mais primitiva da psique humana e busca gratificação imediata para os desejos, operando em função do prazer. Assim sendo, quando uma criança deseja algo, como pegar um brinquedo, ela simplesmente o faz e não considera outros fatores. Com a maturação e a necessidade da resolução de conflitos, nesse caso, as brigas com os colegas pelos brinquedos, a criança desenvolve outra estrutura psíquica: o ego.

O ego também funciona em busca do prazer, mas, ao satisfazer os desejos do id, considera elementos da realidade e isso pode significar adiar a gratificação. O ego reconhece que as outras pessoas também têm necessidades e desejos. Assim, no caso dos alunos que brigam pelos brinquedos, ao desenvolver o ego eles passarão a pedir para pegar os brinquedos um do outro. Ou, no limite, o farão na ausência um do outro.

A diferença do superego, que se desenvolve mais tarde, por volta dos cinco anos de idade, é que este é baseado na moral e em julgamentos sobre o que é certo e errado. É uma adaptação do ego às regras e convenções sociais. Mesmo que o superego e o ego cheguem à mesma conclusão, o determinante para o superego está baseado em valores morais e o determinante para o ego baseia-se mais no que os outros vão pensar ou nas consequências que uma ação pode acarretar.

No exemplo dos alunos que brigam pelos brinquedos, ao desenvolver o superego, mesmo na ausência do outro, os alunos não irão pegar os brinquedos sem pedir autorização.

Primeiramente, cumpre ressaltar a qualidade da questão proposta!

Adentrando o caso em tela, vemos a necessidade de retenção presente em crianças nessa faixa etária. Freud, brilhantemente, traz a tona a definição de fase anal, para o caso. Pois, essa faixa etária, pós fase oral, já analisa o que já é conhecido e o identifica com seu. Com a necessidade de o manter/reter na sua posse. Não é de se surpreender o fato de crianças dessa faixa etária terem questões ligadas a prisão de ventre.

Levar tais definições a direção e professores e, possivelmente aos pais, é importante para se traçar um plano de ação onde, em conjunto, todos atuem no sentido do melhor desenvolvimento dessa fase. Até porquê, ela será de suma importância na formação do futuro adulto.

Espero ter contribuído ao debate.

Forte abraço à todos!

 

André Fontoura

21|997491054

De acordo com o caso apresentado na teoria psicanalítica freudiana o que se apresenta é o narcisismo secundário, ou seja, o egocentrismo infantil e sua onipotência narcísica não são meras dificuldades cognitivas a serem superadas, Freud percebe tais ações como desejo, afeto, que produzem realidades onde o sujeito está inserido, de modo que os acontecimentos em sala de aula, baseando-nos no conceito do narcisismo secundário, acontecem em dois momentos: primeiro o investimento nos objetos; e depois esse investimento reforma para o seu (ego), em outras palavras, quando o bebê já for capaz de diferenciar seu próprio corpo do mundo externo, ele irá identificar suas necessidades e quem ou o que possa satisfazê-las.

Analisando crianças desta fase , vemos que ainda estão em fase de desenvolvimento da personalidade  e ainda são egoico e nesta fase deverá haver um tratamento para que não aconteça na vida adulta do individuo.

Nessa fase a criança ainda está em processo de formação, necessitando da ajuda dos adultos para entender que as brincadeiras e brinquedos devem ser compartilhados com seus colegas.

Situação corriqueira pra quem atua na educação infantil ou pra quem convive com mais de uma criança em casa.

A tarefa de mediar esse conflito vivido na primeira infância é um grande desafio para pais e educadores.

Acredito que a melhor estratégia é a negociação.

O id seria nossa parcela mais instintiva, que privilegia desejos, vontades, ímpetos, sem conhecer freios morais e éticos.

Já o superego, seria um oposto. Sua característica é, precisamente, impor limites de regras e condutas, consideradas adequadas frente à cultura e boa convivência.

ego, por sua vez, surgiria como um “meio do caminho” entre essas duas faces. Um mediador que escuta a natureza quase animalesca do id, ponderando-as em conformidade às repreensões do superego.

Em outras palavras, o ego seria o “eu” que ouve tanto as vozes imperativas — famintas pela autossatisfação, doa a quem doer — quanto os conselhos de um vigia muito rígido, buscando um equilíbrio, um entendimento, entre as partes.

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