Desafio - Módulo I
Percebendo a importância da psicanálise, seria interessantes, num primeiro momento, o professor entender um pouco desta ciência para contribuir no ensino-aprendizagem de qualquer criança; se permitir, se descobrir o lado "criança" do professor também, não apenas no altruismo. A empatia ajuda muito no aprendizado. Será que, por exemplo, essa criança têm dificuldades em algumas situações? Pois pode ser o deficit em algumas atividades ou mesmo dificuldade de aprender; e ainda pensar na canalização desta energia para um bem comum, descobrindo áreas em que ele, sujeito em questão, tenha aptidões, habilidades que contribuam para o meio. O professor pode propor atividades que tornem melhor o desenvolvimento da criança.
Analisando o caso, acredito que primeiramente seria necessário Acolher o Eduardo. Conversar, procurar sanar de maneira prática sobre o que realmente o aflige.
Segundo, procurar conhecer como um todo, todo o comportamento do Eduardo , num âmbito escolar , social e familiar.
Terceiro , trabalhar o mecanismo de defesa do Eduardo, investigar a melhor maneira de ajudá-lo, oferecendo oportunidades para que ele se expresse e expresse seus sentimentos da melhor maneira e assim possamos chegar num ponto de equilíbrio e detectar a causa de toda a problemática deste caso.
Tendo em vista o fenômeno da sublimação como um mecanismo transformador, permitindo expressar de maneira intelectual e (ou) artística os desejos mais íntimos, no caso de Eduardo é possível inicialmente desenvolver atividades educativas psicomotoras que facilitem o processo de expressão.
Dentre as opções apontamos Artes Marciais, atividades de letramento e contação de histórias, além de musicalização ou iniciação a prática com instrumentos musicais, partindo da premissa educativa diante da idade do adolescente, cujas necessidades estão voltadas para as relações sociais e pertencimento a grupos sociais.
Compreender os gatilhos que leva Eduardo ser agressivo com a orientação de pais em conjunto com um profissional, analisar seus pensamentos e fantasias e o convívio com os familiares, será que Eduardo não coloca o amor e o ódio nos alunos para aliviar sentimentos que tem pelos pais?
Buscar saber como é o convívio com a família, conversar para ter um melhor entendimento da visão de mundo para direcionar em atividades que o ajudariam e buscar ajuda especializada.
Após análise de atitudes e com o histórico desde muito novo, seria necessário avaliações a partir da escola, como por exemplo o histórico familiar. A partir deste ponto ele teria a chance de desabafar e aí sim interver para melhoria do comportamento
De início, sentaria e conversaria com ele, ouvindo e o respeitando.
Em seguida lhe mostraria caminhos que o levaria a uma mudança de comportamento
Por fim o acompanharia em todo esse processo.
Primeiramente Eduardo precisaria passar por uma avaliação para que ele fosse ouvido, pois algo poderia estar incomodando-o e ele poderia não ter ninguém para ouvi-lo.
Através dessa conversa avaliar o ambiente familiar seria uma grande premissa
Inserir Eduardo em Atividades artísticas ou esportivas para que através delas ele consiga transformar esses sentimentos e atitudes.
De início se faz necessário um diálogo para identificar a origem do comportamento agressivo.
Após, buscar soluções e propostas que o ajudem também como indivíduo, deve-se colocá-las em prática o quanto antes.
Orientar para que Eduardo e família busquem ajuda especializada.
A abordagem Freudiana da sublimação me parece depender de um processo muito mais complexo do que parece.
De forma subjetiva, faria um estudo ou observação do entorno deste indicpiduo, para que possa basear o início de qualquer acompanhamento.
Deixa-lo falar, poderá mostrar dores e sofrimento guardados, que através de estíumulo externo, sobreponha sua personalidade sublimada.
E o acompanhamento e análise das relações entre pessoas e a própria família que também devem fazer parte deste sistema de observação.