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Desafio - Módulo I

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A princípio deveria sentar e conversar cOm ele para avaliar como é o convívio dentro de casa se tem alguns comportamentos diferentes e assim alinhar uma conduta

Minha proposta é. investigar a família para entender o comportamento da pessoa  em questão

Em princípio tentaria uma conversa para tentar descobrir como é o dia-a-dia em casa. Caso não houvesse resposta, eu tentaria obtê-la através de uma dinâmica. Se ainda assim não tivesse algum resultado que fosse suficiente eu iria utilizar a musicalização, ou o desenho, enfim formas de expressão de sentimentos afim de buscar entendimento para o comportamento. Após conseguir as informações, buscaria auxilio profissional para o adolescente.

Para uma análise mais objetiva é importante verificar;

1. Como tem sido a convivência de Eduardo com seus pais;

2. O que os pais podem dizer sobre Eduardo antes dos 6 anos de idade, buscando qual pode ter sido o gatilho que acionou este comportamento;

3. O que Eduardo lembra de antes dos 6 anos de idade, e ouvi-lo sobre este período, sem usar do binômio certo e errado, tão somente deixar que ele construa sua história e, através dela certamente se encontrará mecanismos que possam ser usados para sua prospecção de mudança.

Tentar uma aproximação onde possa se sentir confortável e de maior confiança, analisar sua trajetória e compreender os pontos negativos, fazendo com que sinta-se acolhido para viver agradavelmente em sociedade. Descobrir os pontos positivos para que se reconecte e tenha bons hábitos sociais.

A primeira ação que podemos praticar é a atenção pelo indivíduo. Geralmente adolescentes são tribais e querem atenção onde estão inseridos.
A segunda ação que podemos praticar é levar o indivíduo a entender seus traumas mais íntimos. Digo isso, porque em nossa atual sociedade, temos muitos adolescentes e jovens órfãos de pais vivos. O filósofo Mario Sérgio Cortella entende que atualmente temos muitos jovens bem ensinados, mas muito mal educados por causa dessa orfandade emocional, que é a primeira e principal figura de autoridade na sociedade, na qual, se exercita o convívio social.
A terceira ação que podemos praticar é levar o indivíduo a recalcular suas ações, para que ele consiga obter os resultados almejados de aceitação familiar, escolar, profissional e social.

Primeiro ir na raiz do problema, descobrir a ferida emicional que Eduardo sofreu na infancia, trabalhar com ele essa ferida ate fechala ou ele aprender a usa-la para beneficio seu e de outros, trazendo junto  Eduardo pra realidade que, ele nao é obrigado a repetir padroes dos pais, ou quem o criou, e mostrando a ele que é capaz de viver uma vida de realizacoes mesmo com um passado disfuncional.

Tendo em vista a não melhora na situação do garoto, o aconselhamento seria:

  1. Conversa com a família para ver a comunicação desta para com o garoto;
  2. Conversa com o garoto sobre a importância da boa convivência em sociedade, palavras como: respeito, educação e empatia:
  3. Encaminhar para especialistas para possíveis terapias e/ou estudo do caso.

 

Joelina Caldeira

FORMAÇÃO EM PSICANÁLISE CLÍNICA

ALUNO: AYLTON BATISTA DE OLIVEIRA

DESAFIO DO MÓDULO 1

CASO DO EDUARDO SOB OS CUIDADOS DA ONG “VENTOS NOVOS”

Eduardo, adolescente com 14 anos de idade, desde os 6 anos apresentou problemas de comportamento, pequenos delitos, brigas com os colegas. Agora na adolescência  tem tido atitude agressiva e opressora com os mais novos. Pouco interesse nas atividades na classe, e notas escolares ruins. Um garoto avesso a tudo e a todos, agressivos com os colegas.

Um breve avaliação das possíveis causas que levaram este garoto a agir como está agindo.

  1. Aparentemente apresenta sérios problemas familiar, uma família desestruturada, talvez um pai alcoólatra, agressivo, uma mãe omissa e indiferente, pouco carinhosa, não dá atenção para os filhos, trabalha fora, o pouco tempo que sobra, precisa cuidar da casa, lavar roupa. Para trabalha fora precisa deixar as crianças com alguém, uma vizinha, a avó ou uma tia, ou a irmã mais velha, etc.
  2. Eduardo não recebeu o amor e carinho dos pais, não recebeu a tenção que precisava, talvez, só tenha recebido palavra de repreensão e agressivas, talvez recebeu um tratamento agressivo e opressor, humilhação com palavras ríspidas, disciplina muito rígida e nenhum amor, etc.
  3. Muito provavelmente sofreu rejeição e palavras de desprezo, tais como: menino você é muito feio. Menino você não vale nada. Menino você não vai dar o presta, etc.

O QUE FAZER DIANTE DESTE SUPOSTO CASO

  1. Creio que a base de tudo é a família, portanto, uma visita amigável e “despretensiosa”, deve ser feita à família para se conhece o ambiente e a estrutura familiar.
  2. Ter uma conversar amigável com o garoto, com muito amor e carinho, para tentar tirar dele o que ele gosta de comer, de fazer, que tipo de música ou esporte ele gosta, o que lhe chama mais a atenção, etc. Como diz o mineiro: “ir comendo pelas beiradas”.
  3. Tentar envolve-lo em ações práticas, valorizando aquilo que ele mais gosta de fazer, elogiando quando fizer algo bem feito e apoiando quando falhar em alguma atividade. Sempre usando palavras de apoio e lhe dando atenção necessária. Praticar a terapia do abraço.
  4. Tentar envolvê-lo em alguma atividade criativa, seja cultural, esportiva, artística, onde ele possa sublimar os sentimentos e atitudes agressivos em ações que beneficiem a ele mesmo e o grupo, como por exemplo: futebol, artes marciais, aprender a tocar algum instrumento, teatro, etc.

A primeira coisa a se fazer é ouvi-lo. Deixar ele expor o porque de tal comportamento.

A segunda é entender o ambiente social e familiar que ele se encontra e entender como ele se enxerga na família.

A terceira é explicar e encaminha-lo para situações que mostrem outros caminhos.

 

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