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Desafio - Módulo I

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  1. No intuito de sublimar a agressividade a de Eduardo, minha primeira intervenção seria propor a inserção da criança em alguma atividade física em que pudesse direcionar essa energia e utiliza-la a seu favor. A tentativa seria voltada para algum esporte em equipe o que iria trabalhar simultaneamente sua capacidade de relacionamento.
  2. Outro caminho seria o convite a arte, meio pelo qual a criança poderia de forma simbólica e lúdica, expressar as circunstâncias que contribuem para seu atual estado de espírito.
  3. Por fim, após investigação, descobrir a maior aptidão do Eduardo no ambiente escolar,e coloca-lo em posição de liderança e em condição de auxílio aos colegas , na atividade em que melhor se desenvolva, no intuito de promover maior valorização e senso de estima por parte do grupo.

É importante que possamos entender a dinâmica familiar desse estudante, todo o contexto. Conversar com os profissionais que o acompanham. Analisar quais são os gatilhos que o motiva, alinhar com todos os profissionais e familiares sobre as novas etapas e aplicação.

De acordo com a Psicanálise, a sublimação é um processo pelo qual impulsos e desejos de natureza instintiva, muitas vezes agressivos ou sexuais, são canalizados para atividades construtivas e socialmente aceitas. Esse mecanismo é fundamental para a manutenção da ordem social, pois transforma forças destrutivas em ações que beneficiam a coletividade. No caso de Eduardo, um adolescente de 14 anos com histórico de comportamentos agressivos e envolvimento em pequenos delitos, a aplicação de estratégias de sublimação pode favorecer mudanças positivas de comportamento.

1- A prática regular de esportes coletivos ou artes marciais
O esporte oferece uma via segura para a liberação de energia e agressividade, ensinando disciplina, respeito às regras e cooperação em equipe. As artes marciais, em especial, trabalham o autocontrole e a autoconfiança.

2- Participação em atividades artísticas e criativas
O envolvimento em música, teatro, dança ou artes plásticas pode permitir que Eduardo expresse suas emoções e conflitos internos de maneira simbólica, favorecendo a autoestima e o reconhecimento positivo dentro do grupo.

3- Engajamento em projetos de voluntariado e responsabilidade social
A participação em ações comunitárias pode despertar empatia e senso de propósito, ajudando Eduardo a canalizar sua energia para liderar e contribuir positivamente para o bem-estar coletivo.

As ações propostas têm como objetivo direcionar os impulsos de Eduardo para atividades que favoreçam seu desenvolvimento pessoal e social. Através da sublimação, é possível transformar comportamentos destrutivos em competências e talentos que beneficiem não apenas o adolescente, mas também a comunidade em que ele está inserido. Assim, a Psicanálise demonstra que, quando bem orientados, até os impulsos mais intensos podem ser convertidos em forças de construção e integração social.

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Carina Freitas Gomes

Tendo em vista que o processo de sublimação do inconsciente consiste não somente no bem estar do paciente, mas como na reflexão da canalização desses impulsos em boas ações à sociedade, é possível delimitar caminhos assertivos:

1- analisar o contexto social/familiar no qual ele é inserido;

2- acompanhamento com profissionais da área (psicólogo, psicanalista, psiquiatra para a detecção deum possível transtorno psíquico e posteriormente um neurologista, para o encaminhamento de exames de detecção de transtornos/neurodivergência);

3- encaminhamento para atividades de liberação de energia, aliadas a disciplina e autocontrole (como por exemplo: artes marciais, atividades físicas, de raciocínio lógico (como matemática, computação, robótica e jogos de estratégia)) e atividades de baixo estímulo neural (como por exemplo: leitura, pintura em livros de colorir, musicoterapia, arte terapia, atividades agrícolas (como o cultivo de hortas ou cuidado com alguma plantinha em específico))

 

Neste caso deve-se: Estudar e analisar o histórico familiar.

Desenvolver atividades que levem o menino a se abrir  mais como roda de conversa.

Identificar o motivo do comportamento, e assim leva-lo ao psicanalista.

Citação de Marcia Campêlo Mendes Da Silva em agosto 14, 2025, 8:42 pm

Neste caso deve-se: Estudar e analisar o histórico familiar.

Desenvolver atividades que levem o menino a se abrir  mais como roda de conversa.

Identificar o motivo do comportamento, e assim leva-lo ao psicanalista.

 

primeiro uma investigacao profunda para detectar a raiz do problema ,  familiar, social,

feito, optar por faze-lo naturalmente expor seus conflitos, sentimentos , para saber o gatilho que o leva a reagir dessa forma

apos notado um comportamento relevante a nivel e grau destrutivo , vejo a necessidade uma interferencia piscanalitica.

Primeira ação, seria ouvir Eduardo, ver seu ponto de vista em relação as suas ações, ouvir como ele vê cada situação , seus pensamentos, para avaliarmos da onde e porque tem atitudes agressivas, o que o influencia, já que outros não tem as mesmas atitudes, levando em consideração que ele vem de um local onde tem muitos exemplos ruins.

Segunda ação, mostrar para Eduardo, fazer ele ver que suas ações prejudicam antes de tudo ele mesmo e que ele pode agir diferente, que ele pode pegar essa “energia” que tem prejudicado ele, feito ele ser agressivo e colocá-la em algo benefíco, que ele não precisa para se sentir aliviado ser agressivo.

Terceira ação, tentar transformar essa energia negativa em atividades intelectuais, artísticas ou religiosas, de acordo com aquilo que o mais o atrai e que ele possa depositar seus sentimentos, transformando sua agressividade em benefícios para sociedade.

 

Acolher

Ouvir, analisar o ambiente familiar, analisar o ambiente escolar,

Analisar os motivadores, trazer a consciência o porquê de seus comportamentos disfuncionais para que possa eliminar as debilidades emocionais e conseguir potencializar suas habilidades e viver de maneira harmoniosa e equilibrada.

O trabalho terapêutico psicanalítico  busca canalizar energias para formas construtivas como:

Buscar compreender o individuo levando em conta sua historia, e contexto social. Trabalhando a identidade deste adolescente, afinal, nesta idade, há uma luta entre autonomia e autoridade, onde a rebeldia pode ser também um grito de reconhecimento.

Criar metas curtas e claras com reforço positivo sempre que houver o uso adequado do comportamento.

Apoiar o adolescente a encontrar uma atividade substitutiva que lhe de prazer e sentido.  Esporte, arte, música podem ajudar.

Não se trata de eliminar os impulsos, mas de transformá-los em força produtiva. O adolescente precisa de caminhos onde sua energia, rebeldia e desejos de autoafirmação possam ser reconhecidos e valorizados.

 

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