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Desafio - Módulo I

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Partindo da premissa que todo sintoma tem uma origem, faz-se necessária uma análise mais direcionada para o comportamento de Eduardo, para se entender sua raiz. Como atividades para ajudá-lo, com base na sublimação freudiana, podia-se propor: 1. a prática de um esporte onde ele pudesse canalizar sua força e agressividade, ao tempo que exigiria dele disciplina e controle, como o box, judô ou MMA; 2. participação em uma oficina de pintura, exigindo dele concentração e calma e; 3. oficina de música, pois a música tem o poder de acalmar a alma.

Considerando os benefícios da sublimação e conhecendo um pouco da rotina e gostos de Eduardo, indicaria que ele se envolvesse socialmente com outras crianças de sua idade através do esporte, arte e ou natureza.

Primeiramente, creio que seria importante buscar compreender quais os motivos da agressividade e desinteresse pelas atividades escolares. Esse caminho poderia oferecer informações acerca de desejos frustrados, emoções conflituosas ou tumultuadas ou impulsos danosos, que, por ventura, estejam ativas nesse rapaz. Após obter tais informações e identificar alguma(s) dessas emoções, o tratamento através da sublimação poderia ser útil para redirecionar as emoções e os impulsos agressivos. Os resultados poderiam ser, inclusive, percebidos pelo jovem como úteis para a coletividade. Por exemplo, buscando envolver esse jovem em alguma atividade na qual ele pudesse canalizar esses impulsos, seja através da música, da pintura, do artesanato ou de alguma atividade artística.

O processo de negação encontra-se bem forte com resistência às ações do contexto, com força do id. 1) Seria interessante um processo de escuta dele, ele falar sobre o que acontece com ele, que ele fale de seu contexto. 2) Trazer alguns trabalhos de desenho, para análise complementar, além da melhor compreensão do contexto dessa criança. O desenho é uma forma que pode ser utilizada visto que falar pode ser mais dfícil para uma criança/adolescentee. 3) tentar captar o aflinge e qual sofrimento pode estar relacionado ao seu processo de agressividade, qual dor/trauma está por trás, visto que o comportamento agressivo é externalização de alguma necessidade que ele tem.

Primeiro acho válido verificar a origem dessa agressão, de acordo com o seu relacionamento familiar. Tentaria propor atividades que ele goste e prenda a sua atenção, que o foco dele em vez de ser em brigas com os colegas, seja para algo construtivo. Tentar entender a raiz dessa agressividade acho válido também com a ajuda de um profissional.

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Acacio Giovanelli

1. Atividades esportivas de intensidade e regras coletivas

Propor esportes de contato ou modalidades que exigem disciplina e cooperação (como artes marciais, boxe, futebol de salão, capoeira).

A agressividade seria canalizada para o esforço físico e para a competição saudável, enquanto Eduardo aprenderia sobre respeito, limites e conquistas por mérito.

Além disso, a disciplina do esporte e a figura de um treinador podem ajudar a construir referências positivas de autoridade.

2. Projetos artísticos e de expressão criativa

Inserir Eduardo em atividades como teatro, música, percussão ou grafite.

Essas linguagens permitem transformar frustrações e tensões internas em expressões simbólicas, reconhecidas socialmente.

No teatro, por exemplo, ele poderia canalizar suas emoções em papéis de personagens, enquanto no grafite poderia converter a rebeldia em arte urbana valorizada.

3. Responsabilidades sociais dentro da ONG

Atribuir a ele papéis de responsabilidade, como ajudar os menores em alguma tarefa ou participar de projetos comunitários (horta, mutirões, oficinas de apoio).

Isso ajuda a ressignificar sua energia, fazendo com que passe a ser visto como protetor e líder positivo, em vez de opressor.

A sublimação aqui ocorre pela transformação do desejo de dominar em liderança útil e reconhecida pelo grupo.

👉 Em resumo: as três ações (esporte, arte e responsabilidade social) permitem que Eduardo não seja simplesmente contido, mas que suas pulsões encontrem vias de expressão positivas, que além de favorecer sua evolução pessoal, contribuem para a manutenção da ordem social, como Freud defende.

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Elaine Delalibera Rezende

Considerando os aprendizados desta aula sobre sublimação, um mecanismo de defesa onde aos impulsos socialmente inaceitáveis podem ser transformados em ações ou comportamentos aceitáveis.

Eduardo poderia direcionado à atividade artística, a pintura poderia ser um canal para derramar todos seus impulsos.

Analisar o gosto de Eduardo e apresentar o caminho do esporte, considerando suas habilidades natas ou desejo: natação, futebol, vôlei entre outros.

A Escola promover um dia de ciência na escola, onde todos os alunos seriam beneficiados, especialmente Eduardo que através da atividade sublimada poderia encontrar um propósito e de forma contribuir com a sociedade.

Essas 3 ações ajudariam Eduardo em sua jornada, poderia ser aplicada em sala de aula ou como atividade extracurricular.

1 - Atividade esportiva, procura algo que ele goste

2 - Atividade musical, tocar algum instrumento que ele se sinta capaz, aulas de canto

3 - Conversas paralelas, terapia,

1ª Ação: Conhecer o Contexto e Escutar

Objetivo:compreender a origem da agressividade.
Como fazer:

* Conversar individualmente com Eduardo em um ambiente seguro, ouvindo sem julgamentos.
* Investigar sua realidade familiar e social (diálogo com responsáveis e, se possível, visita à comunidade).
* Identificar possíveis fatores de exclusão, violência, falta de afeto ou carência de reconhecimento.
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2ª Ação: Canalizar a Energia (Sublimação)

Objetivo: oferecer atividades que transformem a agressividade em força positiva.
Como fazer:

* Inserir Eduardo em atividades que exigem energia e disciplina (esportes coletivos, artes marciais, dança urbana, música com percussão, teatro).
* Estimular a expressão criativa (desenho, escrita, grafite, projetos de construção comunitária).
* Valorizar conquistas pequenas para fortalecer sua autoestima.

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3ª Ação: Acompanhamento e Avaliação Contínua

Objetivo: garantir evolução real no processo de socialização.
Como fazer:

* Estabelecer encontros semanais ou quinzenais de acompanhamento (com educador, psicólogo escolar ou orientador).
* Criar metas simples e progressivas (ex.: respeitar colegas em determinada situação, participar em grupo sem conflitos).
* Avaliar avanços junto à família e à escola, celebrando cada progresso.

Em resumo:

1. Compreender o contexto e escutar
2. Canalizar a agressividade para atividades positivas
3. Acompanhar e avaliar o progresso

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Tarlucia Da Silva

Primeira: Acredito que muitas coisas em nossas vidas sempre haverá influências de acordo com o ambiente em que vivemos, sejam elas boas ou más.  No caso de Eduardo creio que deverá ser revista a causa raiz de seu comportamento principalmente em  seu ambiente familiar, já que ele mesmo desde sua infância tem um comportamento agressivo. Sabemos que o ambiente em que vivemos sempre haverá influências em nossos comportamentos e decisões. Via de regra sabemos que há exceções. Segunda: buscar as respostas do próprio Eduardo o porque de seu  comportamento, mas nunca mostrando a ele a nossa decepção, e sim a nossa preocupação para que ele perceba que pode melhorar.

Terceira: se faz necessário que Eduardo entenda que nossas perguntas e suas respostas o tragam a reflexão do porquê de seu comportamento. Que ele entenda que as nossas perguntas nunca sejam críticas e sim palavras para que ele reflita. E diante de suas respostas teremos um melhor norte para fazer com que ele mesmo reflita sobre seus comportamentos. Consequentemente se descobrimos a causa raiz de seus comportamentos, creio que teremos êxito e ele também achará a raiz de seu omportamento. Obviamente devemos sempre agir com imparcialidade e não nos deixarmos ser levados pelas nossas emoções, ou seja: deixarmos ser envolvidos pelo problemas emocionalmente. Porque se assim acontecer, estaremos sempre concordando com suas respostas e vendo Eduardo como uma vítima de seus próprios comportamentos se sentindo como um pobre coitadinho

 

 

 

 

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