Desafio - Módulo II
Levando em consideração o que está sendo estudado, vejo que no ventre por ocuparem espaços e posições diferentes no sentido do tato perceberam que não estavam sós, mas ao nascer, crescer no sentido de audição ouviam um ruído pra lá e outro pra cá com sons diferentes, principalmente quando são gêmeos idênticos, os pais acabam adotando uma forma audível pra identificar cada um além do nome, com o crescimento conforme aparece na imagem, o eu já está além dos sentidos, imagino que eles nesse momento não sabem que existe a palavra gemelar idêntico, mas eles conseguem ir se descobrindo aos poucos que são dois, através de suas atitudes e personalidades, fato esse que um está sério outro está sorrindo, um está em posição de pé e outro com um dos joelhos dobrados, com isso imagino eu nesse momento que eles acabam percebendo que são dois indivíduos e sucessivamente um futuro próximo perceberão que são dois indivíduos com as mesma aparência externa. A tomada de decisão em qualquer situação os ajudará a identificar isso.
A fase denominada de “estádio do espelho”, ocorre entre os seis e dezoito meses, quando o bebê, se reconhece na própria imagem refletida, no caso dos gêmeos, a criança que confundiu a sua própria imagem com a do irmão, já estava acostumado com a presença dele, pois eram idênticos. Dessa forma o espelho que deveria ser uma superfície que possibilitaria a criança de se conhecer no reflexo, foi afetada pela constante companhia do irmão. Nesse caso é de suma importância a participação da mãe, pois a referida fase “estádio do espelho”, necessita de uma confirmação de alguma coisa que venha de um outro lugar, para confirmação do auto-reconhecimento. A mãe nesse caso específico deve intervir e mostrar para a criança que aquela imagem refletida não é de seu irmão, mas sim a sua própria imagem.
O menino acha que o reflexo que vê é o irmão.
É bem simples de entender. O filho tem a sua imagem idêntica em outro corpo carnal, ele se vê em outro corpo, logo ele na frente do espelho pensa não esta se vendo e sim vendo o irmão.
O irmão que está só, ficou com sentimentos de abandono, pois ainda não entendeu que ele e o irmão são duas pessoas diferentes e não sua imagem no espelho.
A ilustração reflete o desconforto de um dos personagens em decorrência da atenção do seu cão ao outro irmão, e não a si
Neste cenário a criança ainda não conseguiu assimilar que ele é um ser singular, visto que desde o nascimento ele convive com o irmão que é como a sua imagem no espelho, não há uma diferenciação neste caso, no espelho ele vê o irmão e não o reflexo de si, neste momento seu reflexo não devolve para ele sua autoimagem, desta forma ainda não se distingue do irmão, ela ainda não tem um entendimento de sua existência para além do irmão.
Mas pode ser que a partir desse momento, principalmente no momento em que a mãe chega, a criança ao invés de tomar sua imagem no espelho como sendo a presença efetiva do irmão, ele comece a perceber que são duas pessoas distintas apesar das semelhanças. E, neste processo inicie a constituição de seu eu, "mas tem que haver alguma coisa que venha de um outro lugar, que intervenha nesse autorreconhecimento."
"O estádio do espelho fundamentalmente trata do momento de constituição do eu, da identidade, do momento em que se estabelece a diferenciação entre o eu e o outro, em que ocorre também o delineamento das bordas e dos limites do nosso corpo." No caso dos gêmeos em questão é preciso que alguém de fora intervenha para que esse reconhecimento ocorra.
Bom o irmão que ficou sozinho ainda não percebeu sua imagem, desta forma entende que está diante do seu irmão.
fica perceptivo que o irmão que ficou em casa passa pela perda do EU pois sempre vendo a figura fisicamente idêntica a de seu irmão não conseguiu distinguir que era o mesmo ao ver o reflexo no espelho.
No caso dos gêmeos, mesmo tendo sidos gerados na mesma gestação e se desenvolvido juntos,existem fatores importantes que faz com que cada um tenha sua percepção do mundo e a construção do eu seja única,cada um a sua maneira!