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Desafio - Módulo II

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No processo da formação do eu, é necessário que alguém já instituído possa lhe auxiliar nesta formação, introduzindo conhecimentos que serão necessários para vivências e interações com o mundo. Em se tratando de gêmeos este processo de desenvolvimento do eu pode ser absorvido pelos, os mesmos de forma completamente diferente. Podemos observar e contatar que mesmo tenha a identificação de um com o outro, não faz com que se tenha a mesma personalidade e desenvolvimento psíquico.

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Regina Araujo

Para que a imagem que temos de nós mesmos seja construída é necessário olharmos para o outro. Como o outro era exatamente igual a ele, o menino não havia construído uma imagem própria de si mesmo. Sendo assim, a mãe deveria atuar no sentido de mostrar a cada um sua individualidade.

Acredito que o menino que ficou em casa ainda não tenha passado pela fase do "estado de espelhamento" ao qual reconhece a imagem no espelho como sendo dele mesmo.
A imagem do seu EU ainda não foi formada em sua mente, e como seu irmão é gêmeo idêntico, ao ver a imagem no espelho o mesmo acredita ser o irmão e não o reflexo de si mesmo.

Nota se que a criança que ficou em casa estava sentido  a falta do irmão, ao reconhecer na própria imagem ele fica fascinado pelo que vê  no espelho, o eu é o produto da  identificação com o outro sem ter a percepção da sua própria identidade, a criança que esta ainda em desenvolvimento pensa  que seu reflexo era seu irmão.

É possível que o gêmeo não se reconheça tal e esteja deslocado de sua imagem, de si, refletida sempre no outro gêmeo, pois está  acostumado de que somente a mãe e o irmão mais velhos os diferenciem.

Na concepção do "Eu" o Gêmeo não consegue diferenciar ele do outro, ao se ver no espelho pensa que é o irmão, não tem a idéia que se trata de si própio,ele se visualiza como o irmão.

A criança ainda não se apropriou da própria imagem, confundindo o seu reflexo com a imagem do irmão, que vê todos os dias. É importante que a mãe realize atividades com cada menino separadamente, chamando pelo nome, de modo a auxiliá-los na identificação de si mesmos, para que a internalização da imagem corporal ocorra de modo adequada. Também será importante colocar os dois diante do espelho, com roupas diferentes, ajudando-os a se perceberem como pessoas distintas, embora parecidas fisicamente.

O garoto não se reconhece no espelho, pois ainda não tinha se visto no mesmo, ele somente via o irmão gêmeo, então não se reconheceu em frente a sua própria imagem.

A criança guardou na memoria sua primeira letra do nome anterior , no caso, o  R de Renato, pois as primeiras palavras da mãe biologia são muito importantes para sua construção do eu.

O irmão gêmeo que pensa que seu irmão não quer brincar de cavalinho com ele, ainda não se reconhece em sua totalidade, não tem maturidade psíquica para processar a informação do próprio reflexo.

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