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Desafio - Módulo II

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Nesse caso o irmão que mostra certa depressão, fica dependente da imagem do seu irmão, onde ara ele estar ao lado do irmão, causa uma certa segurança para ele, assim ele acaba se olhando no espelho para suprir essa falta da sua outra metade. Não percebe que ele e o irmão são duas pessoas diferentes e que em certo momento, ambos vão seguir caminhos diferentes.

 

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roberta de mendonca

ele ta tão acostumado com o irmao por perto a todo tempo.

Se a imagem do corpo é o principal elemento na constituição do EU, os gêmeos tem a mesma imagem mas com personalidade diferente, pois o EGO é o EU do indivíduo e cada um possui o seu.

Possivelmente a criança gripada ainda não atingiu o estádio do espelho, ou seja, não chegou à maturidade de desenvolvimento onde ela tem a percepção sobre sua própria unidade corpórea no espelho, ela ainda não compreende que é uma pessoa, uma unidade, que possui imagem e identidade. Possivelmente é uma criança ainda muito pequena, um bebê, e essa comunicação com a mãe que diz que o irmão não quer brincar com ele foi provavelmente uma comunicação não verbal, com choros e demonstração de frustação. O que faz mais sentido nessa história é realmente que seja uma criança bem novinha, caso contrário é um problema grave de desenvolvimento que precisa ser investigado.

São gêmeos idênticos, mas com comportamento e gosto diferente, um gosto muito do cachorrinho o outro está indiferente.

Levando em consideração que a criança sempre sempre está interagindo com o irmão, ele o associa a imagem no espelho como se fosse real o que demonstra que ele ainda está se autodescobrindo e não consegue diferenciar a própria imagem. É necessário que a mãe ajude-o a se identificar e começar a construir seu próprio eu.

Ainda na construção  do eu pensou que no espelho  visualização o irmão

No complexo de édipo sempre estamos buscando algo no outro,no caso dos gêmeos,o irmão que ficou só,buscou no espelho o alentro para saciar a dor da solidão causada pela falta e saudade do irmão.

Apesar de conseguir identificar a existência do "outro", por ser gêmeo idêntico o garoto ainda não chegou a plena percepção do seu "eu". A compreensão do "eu" ainda está em fase de formação e a partir desta experiência, a mãe (o outro) vai mediar a situação e apresentar o "eu" do garotinho.

Eu entendo que a criança, que ficou em casa,  sabe que a imagem refletida no espelho é a sua, no entanto, quis brincar com seu próprio reflexo fazendo de conta que era seu irmão gêmeo.

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