Desafio - Módulo II
e uma pessoa que se olha no espelho e poensa que a outra imagem e o seu irmao gemeos.
Desde o ventre as duas crianças já estavam tendo a mesma realidade, crescendo juntos e tendo praticamente quase tudo em comum eles viviam como se a vida de ambos fosse a mesma, ao ponto de quando um dos irmãos teve a necessidade de se separar sem que o outro notasse houve a problematica do Eu ou do estádio de espelho! Dessa forma, o filho teve a necessidade da intervenção da mãe paea conduzi-lo a compreensão de sua identidade e a separação da realidade da pessoa do seu irmão!
A união de irmãos gêmeos é sempre difundida, vemos que ambos sentem, pensam, todas decisões, etc...quase sempre de maneira totalmente iguais, quase que se fosse possível viver em duplicidade. Até onde torna-se saudável e com particularidades que não afetem ambos? É muito difícil, numa simples análise, indicar o limite sadio para tal.
Há situações que demandarão que os pais procurem despertar um independência madura, ter o tato de quando puderem, exercitar a individualidade de cada um.
É um passo para os pais e para profissionais, a busca pela individualidade de seres, aparentemente, iguais e que possam ecoar seus sentimentos de forma que não necessitem ver reverberar no outro, para serem validados.
- Temos que avaliar a imagem.
- Uma casa em um campo verde, céu azul , um cãozinho , duas crianças.
- Uma criança triste na natureza com o melhor amigo do homem e seu irmão, um ser igual , sua própria imagem.
- Me pergunto pq os sentimentos são diferentes , as duas pessoas são iguais, mesmo ambiente .
- Um feliz outro triste
- Concluo que :A imagem não altera o estado de espírito,Mas sim o espírito embeleza a imagem do ser humano.
- Ivileal.
A projeção de um irmão com a imagem do outro, levanta diversos aspectos que, nós como psicanalistas futuros, iremos tratar e acompanhar mais pessoalmente, é um exemplo muito bom para termos "tato" com a projeção de que o ser humano possa se ver envolto, achei um bom exemplo para entender essa anomalia.
Torna-se fundamental o entendimento da construção dessa projeção entre irmãos tão próximos.
No contexto da psicanálise, especialmente sob as teorias de Freud e Lacan, a formação do "eu" ou identidade é um processo complexo que envolve a interação com o mundo externo e a internalização das experiências.
Quando consideramos o caso de gêmeos univitelinos, a dinâmica de identidade e reconhecimento é ainda mais intrigante. No cenário em que um gêmeo vê seu reflexo no espelho e, ao pensar que está vendo seu irmão, tenta interagir com ele, mas não obtém resposta, isso pode gerar uma sensação de desamparo e angústia. Essa experiência pode ser compreendida através de alguns conceitos-chave: Estágio do Espelho (Laacan), Angústia e Desamparo (Freud) e a questão da identidade individual versus a identidade compartilhada.
O fato reconhecer o nome anterior, "Renato", como parte de sua identidade e passar a se a não identificar como "Cristian" traz à tona questões complexas de identidade e subjetividade na psicanálise. Na teoria lacaniana, o "eu" é uma construção complexa que se forma através de um processo de identificação e diferenciação. O nome próprio é uma das primeiras formas de identificação que a criança adquire, funcionando como um significante que a insere no campo simbólico e na ordem social. Um elemento central que organiza a experiência subjetiva do sujeito.
É notório que uma das crianças projeta sua imagem no outro irmão, ou seja, ele vê no outro apenas o que ele realmente conhece de si. Por isso não tem dificuldades de entender que a imagem é apenas um reflexo. Se a criação deles, sempre foi muito proxima, eles possuiem padrões de vida similares.
Baseado na história do gêmeos podemos entender que as pessoas não sabiam identifica-los isso contribuiu na fase do espelho em que ele estava vivendo, assim como toda criança passa por essa fase do espelho onde a criança começa compreender que a imagem do espelho é uma reflexão de si mesmo. Algumas vezes gêmeos idênticos pode demorar um pouco mais para passar por essa fase por conta da semelhança.