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Desafio - Módulo II

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Realmente o irmão é tratado como um ser único na sua casa, criando na criança várias problemáticas no futuro, não sendo individual.

Ao se ver no espelho não consegue (ainda) identificar que é a sua imagem no espelho, e sim, acha que é o seu irmão!

Um dificuldade de se auto identificar, devido a imagem semelhante a si mesmo, e a pouca idade provavelmente não trabalhada a independencia de sua imagem não o deixa entender quando não e imagem do outro e sim a si mesmo.

 

Não sabe quem e ele.

O estádio do espelho elaborado por Lacan  é elencado em três momentos. O primeiro momento é caracterizado pelo estranhamento da própria imagem; o segundo é caracterizado pela fase de transitoriedade; o terceiro é marcado pelo reconhecimento do próprio reflexo, este produzido pelo espelho ou pelos semelhantes humanos. No cenário proposto á análise a criança encontra-se confusa pois ainda não alcançou uma percepção da realidade.

Percebe-se que o irmão que ficou na frente do espelho está na Projeção, sendo assim causa os sintomas.

Nota-se que existe um vínculo entre os irmãos que remonta ao período gestacional. Contudo, após o nascimento, eles se tornaram indivíduos autônomos. Entretanto, essa autonomia é principalmente física, pois emocionalmente ainda estão muito próximos. Eu recomendaria que os pais incentivassem atividades cotidianas onde cada um dos gêmeos pudesse se perceber como independente, assim minimizando os efeitos de uma separação inesperada ou até mesmo de uma possível perda irreversível.

Ele não se reconhece como sujeito, não estabeleceu a diferença entre o eu e o outro.

 

De fato observamos a nossa dependência do outro desde o nascimento, claro que nesse ambiente, não pode ainda desenvolver seu eu individual, oq ue nos toma dessa angústia é a dependêcia do outro, a falta, sensação de abandono.

As crianças estão vivendo um processo de construção da identidade social. Como se trata de imagens semelhantes É normal essa confusão. Eles precisam de apoio e ajuda, para se perceberem, como duas pessoas que, embora idênticos fisicamente, cada um é um, com personalidades, sentimentos, emoções, e concepções de mundo diferentes.

Não nascemos prontos, vamos nos conhecendo e aprendendo à medida que crescemos e, dependemos das outras pessoas à medida que crescemos.

A criança viveu o primeiro ano da sua vida, atendendo por Renato, quando de repente passa a ser chamado por Christian. É logico que ele não se reconheça como Christian . É claro que em caso de adoção, o Código Civil permite a mudança do nome, mas trata-se de um processo delicado que envolve a identidade da criança que está sendo adotada. Vejo ai, a necessidade de um acompanhamento de um do apoio de um psicólogo ou terapeuta como suporte para observar a aceitação e avaliar o impacto que essa mudança trará para a vida dessa criança a partir daí

 

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