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Desafio - Módulo II

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Citação de LEOPOLDO PONTES em agosto 23, 2022, 4:59 pm

Nesse caso estudamos o estádio do espelho aplicado. O irmão que fica em casa não percebe que sua imagem refletida não é seu irmão, mas ele mesmo. Quando ele suplica à mãe, dizendo que seu irmão gêmeo (sua imagem refletida no espelho) não o deixa brincar com o cavalinho, na verdade não está reconhecendo a si mesmo, o que é infundado no caso de gêmeos, que sempre sabem quem são, isto é, reconhecem-se como diferentes, assim como sua mãe e seu irmão mais velho. No caso em questão, não importa o fato de serem gêmeos, mas do que ficou em casa não se reconhecer na imagem do espelho, achando que a imagem é outra pessoa.

O estádio do espelho pode ocorrer inclusive em filhos únicos, quando se veem pela primeira vez refletidos, e acham que se trata de uma segunda pessoa, e não deles mesmos.

 

Ao que diz respeito as teorias que estamos estudando, o garoto esta se constituindo, procurando sua realidade, seu EU interno.  Mediante suas próprias experiências vividas. Buscando encontrar-se deixar aflorar suas emoções, procurando se encontar em sua imagem internalizada, trazer para o corpo fisíco o que está em sua mente.

A criança ainda está em processo de construção e reconhecimento da sua imagem, se apoiando em outra pessoa. Nesse caso, no irmão que foi à escola. Como o que ficou não reconhece sua imagem no espelho, não sabe que ele e o irmão são iguais fisicamente, ele enxerga sua imagem no espelho como se fosse o outro irmão que foi à escola, e reclama sem entender o porquê do outro (a imagem) não querer brincar.

O irmao nao percebe que e um espelho,que para muitos e simples,mas para ele a propria imagem.Me lembro de uma piada antiga,onde a familia nao conhecia o espelho.na realiadade uma imagem do outro,onde alem de ver o irmao,deduz por semelhanca em ser indentico a ele.

Nesse caso a criança enxerga a imagem de seu corpo e pensa que aquilo é a presença efetiva de seu irmão, há uma confusão entre si e o outro. Ela o via, mas não havia notado serem iguais. Até então, os detalhes de seu corpo foram sentidos pelo toque, o cuidado, o carinho e as palavras de sua mãe. Ainda assim, aquele momento, ela não se conhecia. No momento que interage com a imagem como se fosse real, o menino sem resposta se sente incapaz e desamparado, ao ver a mãe entrar em seu quarto, corre em sua direção como se fosse um pedido de socorro.

Para tanto, há a necessidade de que a mãe o auxilie para que o menino possa introduzir-se no mundo que já existe,
ou seja, possibilite o desenvolvimento do seu próprio eu.

Vejo na feição apática o desejo narcísico em frustração por não corresponder ao que a criança acreditava ser outro ser humano (o irmão). Pelo que aprendemos a tarefa da percepção da imagem, esquema corporal, o eu, passam por estágios complexos desde o desamparo motor e psíquico, até a passagem pelo estádio de espelho, as dissoluções do que pertence ao indivíduo/não e as influências externas. Agrava-se mais pelo possível não incentivo a identidade comum em gêmeos.

Segundo o texto, o irmão doente não se identificou vendo sua imagem no espelho achando que era outra pessoa, perante a essa situação onde falava com ele mesmo voltou-se para sua mãe triste e sem companhia para brincar , talvez pelo fato de os gêmeos estarem sempre juntos , este não conseguiu desenvolver seu 'Eu" , ficando na dependência do outro.

O Estádio do Espelho fundamentalmente trata do momento de Constituição do EU, da identidade, do momento em que se estabelece a diferenciação entre o EU e o Outro.

O Segundo Irmão,O que ficou em casa, ainda não conseguiu reconhecer sua própria imagem devido ao seu irmão ser idêntico a ele.

Nesse instante, porém o EU [je] é como que captado por esse eu [moi] imaginário: de fato, o sujeito,
que não sabe o que é, acredita ser aquele EU [moi] a quem vê no espelho.

 

 

 

Ele já estava acostumado a ver a 'sua' imagem refletida no irmão, e quando se olhou no espelho, pensou estar vendo a figura do irmão. Ainda não existe um eu formado, e caberia a mãe nsesse momento fazer essa ponte para que ele se enxergue como um ser diferente do irmão.

Considerando que estas crianças já vão à escolinha e possuem a autopercepção e já passaram pelo estádio do espelho, seria necessário algum transtorno para que a pessoa que ficou em casa confundisse o próprio reflexo com o prórpio irmão gêmeo

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