Forum

Please or Cadastrar to create posts and topics.

Desafio - Módulo II

PreviousPage 40 of 397Next

Do ponto de vista do que estamos estudando, o irmão que vai para a ecola sozinho ainda não conegue relacionar o corpo com a identificação com a imagem. Ele ainda não consegue definir o eu, nesse estado de desamparo, podemos imaginar uma situação com total inexistência de compreensões ou
interpretações ou concepções, como se não existisse ninguém (nem corpo e nem psiquismo pré-estabelecido), e é este estádio, segundo Freud, que
possibilita o caminho rumo ao campo do humano.

 

 

 

 

MARIZETE SANTOS SANTANA has reacted to this post.
MARIZETE SANTOS SANTANA

o sujeito ainda não conseguia fazer a identificação do eu, por isso achava que o seu reflexo era na verdade a do seu irmão.

Um dos gêmeos, o que ficou em casa porque estava doente, se depara com sua imagem no espelho, não percebendo ser sua própria imagem refletida, fica angustiado e suplica para que esta imagem brinque com ele, achando que era seu irmão gêmeo que tinha ido para a escola. Percebe-se que a diferenciação entre eles ainda não ocorreu, que o estágio de reconhecimento do eu próprio de cada um ainda não está definida. Isso pode ocorrer pela questão do tratamento familiar não diferenciando ao par de gêmeos em todos os aspectos de convivência, alteridade lançada fora da dupla fusionada, narcisismo e complexo fraterno. Todos estes aspectos retardam e confundem a busca de uma identidade própria entre eles.

MARIZETE SANTOS SANTANA and Tony Emerson de Oliveira have reacted to this post.
MARIZETE SANTOS SANTANATony Emerson de Oliveira

Ao se verem no espelho os irmãos ainda não compreendem o significado, porém seu imaginário vê uma nova possibilidade.

Um dos gêmeos ,o que ficou em casa porque estava doente,se depara com sua imagem no espelho ,não percebendo ser sua propria imagem refletida ,fica angustiado e suplica para que esta imagem brinque com ele ,achando que era seu irmão gemeo que tinha ido para escola .Percebe-se que a diferenciaçao entre eles ainda não ocorreu ,que o estagio de reconhecimento do eu  proprio de cada um ainda não esta definida .isso pode ocorrer pela questão do tratamento familiar não diferenciando o par de gemeos em todos os aspectos de convivencia ,alteridade lançada fora da dupla fusionada ,narcisismo e completo fraterno Todos estes aspectos retardam e confundem a busca de uma identidade propria .

MARIZETE SANTOS SANTANA has reacted to this post.
MARIZETE SANTOS SANTANA

Na cabeça da criança a imagem refletida no espelho é do seu irmão e não a dele, por essa razão a confusão e chateação, ele não conhece a si mesmo como parte individual ele se conhece como dois ele e o irmão, é necessário que a mãe o apresente a si mesmo para que assim ele possa começar a se situar no mundo externo e acompanhar seu próprio desenvolvimento como ser e não apenas como parte do outro, ele tem seu próprio reflexo.

Citação de IEVI em outubro 29, 2021, 11:05 am

Levando em consideração o que está sendo estudado nesta unidade, como você explicaria essa situação dos irmãos gêmeos?

Segundo meus estudos esta teoria fala sobre o estádio do espelho, oriundo de LACAN e não de Freud, embora não sei de a psicanalise aqui apresentada é freudiana ou integrativa, embora creio que pelo desafio apresentado seja integrativa. Enfim, o estádio do espelho é o instante mental onde a criança capta a percepção sobre sua unidade corpórea. Por meio de uma identificação com a imagem refletida no espelho e de outra pessoa, entende que ela também é unidade. Assim, cria mecanismos para compreender e avaliar que também possui imagem e identidade. Para Lacan o EU pode ser definido como instância do imaginário. Sendo assim, toda essa descoberta se dá por meio do imaginário da criança, onde intuitivamente ela compreende a situação onde está inserida. O protótipo desse trabalho começou em 1931 com Henri Wallon, psicólogo, batizando de “Prova do espelho”. Contudo, foi Lacan que aperfeiçoou o trabalho e deixou pilares importantes na teoria.

considerando que o eu é um produto de identificação com o outro, e que provavelmente a criança é sempre confundida com o irmão porque praticamente todas as pessoas ao redor não sabem diferenciá-los um do outro, ele pode ter construído o seu eu a partir da percepção dessas pessoas; de forma que nem ele mesmo agora sabe identificar-se.

Na história sugerida, o irmão que ficou em casa ainda não tinha a noção de que era parecido/idêntico a seu irmão, não teria ainda tido uma experiência de si com o espelho, e então pensou que se tratava de seu irmão. Contudo, acredito que essa impressão só duraria pouco tempo, pois a dinâmica (sucessão de acontecimentos no tempo) do espelho o levaria a perceber como seus todos os movimentos, bem como sendo sua a posição diante do cavalo.

Creio que em caso de gêmeos podemos pensar em duas vertentes , pois temos gêmeos univitelinos que são parecidos fisicamente e os bivitelinos que podem inclusive ser de sexo diferentes, mas em ambos os casos, cabe aos pais ou cuidadores serem os espelhos a serem seguidos, pois independentemente da aparência ambos tem personalidades e estilos diferentes que devem ser respeitados , pois são seres únicos

PreviousPage 40 of 397Next