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Desafio - Módulo II

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Por estes gemeos serem identicos, o irmão que fica em casaque brincar com o seu irmão, porém ainda não percebeu que ele estava refletindo a sua proproa imagem, já qu o outro irmão foi para a escola.

O gêmeo que foi para escola não reonhece que diante dele está apenas um espelho refletindo uma imagem. Ele pensa se tratar de seu irmão, porque não consegue entender o mundo ao seu redor sem apresença de seu irmão, compartilhando consigo todas as coisas.

 

A ilustração demonstra que a formação do “eu” depende não apenas da própria percepção, mas também da validação e da percepção de um terceiro (na maioria das vezes, a mãe).

A situação dos irmãos gêmeos pra mim,  ilustra de forma intensa o processo de constituição do eu. Segundo Freud e Lacan, o eu se forma a partir da relação com o outro  e no caso dos gêmeos, esse outro está presente desde o início da vida, funcionando como um espelho vivo. O reconhecimento e a diferenciação acontecem ao mesmo tempo: um confirma a existência do outro, mas também desafia a construção da própria identidade.

Françoise Dolto mostra que essa ligação começa ainda no inconsciente corporal, antes mesmo da linguagem. Assim, os gêmeos compartilham não só semelhanças físicas, mas também uma história psíquica entrelaçada.

Em síntese, os gêmeos revelam que o eu nunca nasce sozinho  ele se constrói no olhar, na presença e na diferença em relação ao outro. A verdadeira individualidade surge justamente quando cada um consegue se ver separado, sem perder o vínculo que os une

A ilustração nos mostra que um dos gêmeos,na ausência do irmão,por ele ainda não ter construído o seu eu,ele precisa do outro, é como se ele se sentisse sem sua identidade.Ate porque gêmeos geralmente um se completa com outro.

Observando a imagem, podemos entender que mesmo sendo semelhantes fisicamente, os irmãos possuem personalidade totalmente distintas, apesar do inconsciente estar diante da própria imagem espelhada.

viu sua alto imagem mas não se conhecia ,pois o irmão era seu reflexo de conhecimento de sua imagem ...

Ao se ver no espelho se deparou com o eu, nasceu a separação. Descobriu a própria diferença, sentiu tristeza de não coincidir com a imagem do irmão. Reconhece o reflexo dele mesmo. Veio a dor de perceber que não é o outro, o irmão alegre que ele idealizava ser, com isso estranhou. Estádio do espelho.

Por conta de a criança ainda não conseguir identificar a si própria, ela vê seu reflexo no espelho e pensa ser o irmão, visto que ambos eram idênticos. Por óbvio, a mesma ainda não tinha visto a si mesma desta forma - principalmente ao lado do irmão gêmeo - de modo a desconhecer tal possibilidade envolvendo tamanha similaridade. Deste modo, tornar-se-á necessário que alguém o explique tal situação. Alguém que já esteja inserida nessa realidade (geralmente os pais), ou até mesmo os responsáveis por ele. Deste modo, o pequeno entenderá que o reflexo não é irmão, mas a si próprio. Passará a reconhecer os limites de seu próprio corpo e diferenciá-lo (ainda que fisicamente idênticos) do outro irmão.

Citação de Carlos Jose em novembro 10, 2021, 6:45 pm

O irmão que ficou só ainda não entendeu que são dois e em sua mente é como se sempre estivesse olhando para um espelho.

 

Citação de viniciusppro10@gmail.com em novembro 1, 2021, 3:04 pm

Um dos irmãos ao olhar para o espelho não percebe que é a sua própria imagem sendo refletida (acha que é o irmão gemeo) e declara que seu irmão não quer brincar de cavalo com ele, pois ele ainda não se reconhece no âmbito familiar que está inserido.

Os gêmeos idênticos da história representam uma situação em que a individualidade ainda não está claramente formada.
Eles são tão parecidos que o olhar da mãe e do outro é o que dá sentido à diferença entre um e outro.

Quando um deles fica doente e é separado, o que fica em casa ainda não tem a noção clara de “eu” e “outro”.
Por isso, quando se vê no espelho, confunde a própria imagem com o irmão ausente — como se o reflexo fosse o outro menino.
Ele fala com o reflexo, suplicando, acreditando que ali está o irmão.

Essa cena simboliza o “estádio do espelho” descrito por Jacques Lacan, um conceito que mostra o momento em que a criança começa a reconhecer sua própria imagem e a construir o “eu” — a noção de quem ela é, separada do outro.

Mas aqui, o que vemos é uma angústia de separação:
O menino ainda não se reconhece plenamente como um sujeito independente.
Ele tenta restaurar a presença do irmão por meio do espelho — um esforço simbólico para recompor a unidade perdida.

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