Forum

Please or Cadastrar to create posts and topics.

Desafio - Módulo III

PreviousPage 148 of 304Next

O Eu distorce a realidade para defender a Psique de seus próprios conflitos, gerando assim a esquizofrenia, por mais estranho que pareça essa foi a forma mais "saudável" que o Eu encontrou para proteger o indivíduo.

O esquizofrênico não tem consciência da realidade externa em sua volta. Vive de sua imaginação criativa.

A esquizofrenia seria o protótipo do narcisismo em alto grau, ou seja, o ego é tomado como objeto e superinvestido libidinalmente

Na esquizofrenia, a relação entre o ego e a libido pode ser perturbada de várias maneiras, resultando em uma ampla gama de sintomas psicopatológicos que afetam a percepção da realidade, a interação social e a experiência subjetiva do self.

No mundo da fantasia o esquizofrênico afasta o libido de pessoas e coisas e a mantém no mundo que criou, muito distante. A solução para a cura, é voltar para o desenvolvimento do eu real.

Na esquizofrenia ocorre segundo Freud um abalo da construção no EU . Assim o individuo passa não ter percepção da sua libido e então apresenta alterações e desvios de personalidade.

Na esquizofrenia, a libido que é desviada dos objetos externos pode ser redirecionada para conteúdos internos, como fantasias, delírios ou alucinações. Isso pode ocorrer devido a distorções na percepção da realidade. O redirecionamento da libido para conteúdos internos pode contribuir para a intensificação dos sintomas psicóticos e dificultar o funcionamento psicossocial do indivíduo afetado pela esquizofrenia.

Acredito eu, que essa libido de alguma forma é suprimida, não desaparece, também não é redirecionada, porém, não deixa de existir. A psicanalise não é eficaz neste caso, porque ela requer a consciência por parte do paciente, e no caso de pacientes tratados nessas condições, a consciência de si próprio e da realizada inexiste, tornando assim nulo o tratamento segundo as as abordagens de Freud, ou seja, da psicanalise.

Freud descreve esquizofrenia como um líbido de uma pessoa

Que não aceita teoria de uma possível mudança sustenta acretitar,

Nas paranóias de ser uma posição criada pelo psiquê,

Saúde mental está delibitado fraca perca de memória sintomas esquizofrênico.

A libido se afasta do eu de uma pessoa com esquizofrenia porque ela se desconecta do mundo externo, ela perde o contato com a realidade e cria sua própria realidade narcísica, megalômana. A alteração da libido, por fim, causa uma alteração na percepção do indivíduo, que acaba buscando outra identidade. Na vida cotidiana, as pessoas desligam a libido do mundo externo a todo o momento, sem, no entanto, adoecerem. Isso porque, assim que a libido é retirada, logo é reinvestida em outros objetos. O mesmo não acontece com a pessoa com esquizofrenia, apesar de que as alucinações são uma tentativa de devolver a libido novamente aos seus objetos.

PreviousPage 148 of 304Next