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Desafio - Módulo III

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O mecanismo se refere ao narcisismo primário, o resultado será de uma personalidade com desvios ou alterações, a busca de uma identidade externa.

Com base no que foi estudado sobre a constituição do eu, uma hipótese que pode ser assinalada é que Freud está se referindo ao mecanismo de retração da libido para o interior do eu na esquizofrenia

O CONCEITO DA LIBIDO ,SE REFERE Á ENERGIA PSÍQUICA ASSOCIADA AOS INSTINTOS SEXUAIS E A BUSCA DE PRAZER. NA ESQUIZOFRENIA UM TRANSTORNO MENTAL COMPLEXO QUE AFETA A PERCEPÇÃO DA REALIDADE , O FUNCIONAMENTO COGNITIVO E EMOCIONAL PODE HAVER  UMA DESCONEXÃO OU DISTORÇÃO DA LIBIDO EM RELAÇÃO AOS OBJETOS EXTERNOS.

NA TEORIA PSICANALÍTICA DE FREUD, A CONSTITUIÇÃO DO EU ENVOLVE UMA SÉRIE DE PROCESSOS COMPLEXOS QUE OCORREM AO LONGO DO DESENVOLVIMENTO PSICOLÓGICO DE UM INDIVÍDUO. UM DOS MECANISMOS PSÍQUICOS QUE FREUD DESCREVE EM RELAÇÃO Á CONSTITUIÇÃO DO EU É O " MECANISMO DE DEFESA".

A esquizofrenia, por descaracterizar a personalidade, acaba por suprimir a lógica comportamental de um induvúduo considerado normal pela sociedade, sendo que Freud se refere à completa deteriorização do Superego.

A esquizofrenia  leva a pessoa a entrar num estado  literal  de aceitação daquilo que seu eu  está praticando. A sua realidade deixa de ser a externa para  transformar se numa realidade  fictícia, mas  o paciente não consegue definir essa diferença, para ele aquilo é verdadeiro e ele vai aceitar isso com verdade suprema e  passa a viver aquilo que para o mundo normal é uma fantasia, mas que para o paciente  se torna  real

A psicose.

Devido ao seu caráter mais grave, pode causar alucinações e delírios, dificultando o contato com a realidade.

Tendo em mente as formas de organização pulsional observa-se que o esquizofrênico se encontra em uma organização pulsional auto-erótica, com um investimento libidinal voltado para o eu, mas um investimento em um eu primário, um eu corporal, visto que este é o primeiro eu a ser formado. “Com o parafrênico [2] (…) ele parece realmente ter retirado sua libido de pessoas e coisas do mundo externo, sem substituí-las por outras na fantasia. Quando realmente as substitui, o processo parece ser secundário e constituir parte de uma tentativa de recuperação, destinada a conduzir a libido de volta a objetos.” (FREUD, 1914, p.82)

Tendo em mente as formas de organização pulsional observa-se que o esquizofrênico se encontra em uma organização pulsional auto-erótica, com um investimento libidinal voltado para o eu, mas um investimento em um eu primário, um eu corporal, visto que este é o primeiro eu a ser formado. “Com o parafrênico [2] (…) ele parece realmente ter retirado sua libido de pessoas e coisas do mundo externo, sem substituí-las por outras na fantasia. Quando realmente as substitui, o processo parece ser secundário e constituir parte de uma tentativa de recuperação, destinada a conduzir a libido de volta a objetos.” (FREUD, 1914, p.82)

A troca da libido também fará com que o eu (personalidade) sofra uma troca. Pela disfunção no que tange sua observação do mundo externo, será necessário fazer isso sob o olhar de outra personalidade (megalomania) por exemplo. Retirando assim sua libido de pessoas e coisas do mundo externo, mas sem substituí-las por outras na fantasia.

A libido, que normalmente estaria investida em objetos externos — pessoas, coisas, ou atividades que nos conectam com o mundo externo — é retirada desses objetos e reinvestida no próprio ego. Isso me parece um processo de narcisismo

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