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Desafio - Módulo III

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Entendo que esse afastamento da libido provoca alteração na percepção da realidade. Como o texto trás a intenção de validar a teorização psicanalítica em termos de ciência, como é próprio do vocábulo "metapsicologia", é importante também atualizar e trazer à psicanálise o conhecimento que hoje setem sobre a necessidade de introduzir a farmacologia na questão do tratamento em esquizofrênicos.

Na psicose, a libido retirada dos objetos externos não é imediatamente reinvestida, mas retorna a pontos específicos do desenvolvimento libidinal e a eles se fixa, dando origem aos sintomas megalomaníacos e hipocondríacos.

Essa situação é sobre o processo Primário, especificamente no ID, inconsciente, onde há um desvio de identidade. Sem a atuação da melhor forma do EGO que age com o interno e externo ocorre um desvio. O afastamento da libido do mundo externo pode causar a megalomania que é uma condição psicopatológica caracterizada por fantasias delirantes de poder, relevância ou omnipotência e autoestima desproporcional, como no presente caso.

"Na esquizofrenia, a regressão da libido passa pelo narcisismo, dando origem aos fenômenos megalomaníacos, mas ela se estende ainda mais, e retorna ao auto-erotismo infantil, no mais “completo abandono do amor objetal.” FREUD. A libido afastada do mundo externo é dirigida para o ego e assim indica uma atitude que é o narcisismo. ... Ou seja, é pela via narcísica que nasce o “eu ideal”. É um narcisismo caracterizado por sua crença na magia das palavras e na onipotência do pensamento e pela autossuficiência.

DEVE SE TRABALHAR O COMPORTAMENTO E TENTAR BLOQUEIAR UMA PARTE PERDIDA

 

Quando à libido que foi afastada dos objetos externos passa para o estágio do narcisismo secundário, há a escolha do objeto com o movimento libidinal ocorrendo em torno do eu, proporcionando a evolução mais complexa quanto ao posicionamento como sujeito de investimento; vez que ‘a vida psíquica se vê forçada a ultrapassar fronteiras do narcisismo e depositar a libido nos objetos’” (FREUD, 1914/2004, p. 105 apud FERES, 2009, p. 61).

Esse é o momento que o superego substitui a instância parental por meio de uma identificação e a partir de então passa a ser a sede de auto-observação, como detentor da consciência moral, convertendo-se no portador do ideal do eu, da mesma forma que o eu se compara, almeja e empenha-se em buscar um aperfeiçoamento cada vez mais arrojado.

Nesse caso, a libido está totalmente direcionada a si mesmo, ou, ao personagem atribuído a si mesmo na fantasia.

Considerando os preceitos da psicanálise, pode-se compreender a esquizofrenia como uma perturbação dos investimentos libidinais ainda na primeira infância, mais especificamente nos primeiros meses de vida. O que é mais considerado durante esse período é a forma como a relação com a figura materna bem como a percepção do eu no estádio do espelho não são realizadas da forma esperada. Isso significa dizer que, no período do narcisismo primário, o investimento libidinal não encontra um objeto apropriado  e volta-se para si mesmo ainda em um período de desamparo do bebê.

Essa forma de investimento libidinal específica que se volta para o sujeito ainda em fase de desenvolvimento do eu pode resultar em uma clivagem, isto é, uma separação do eu que afeta as instâncias psíquicas  não permitindo um reconhecimento do eu, o que pode gerar sintomas como as alucinações, a perda com a realidade, o afastamento social entre outras situações.

Refere-se ao mecanismo que se forma assim que o ser humano nasce, pulsão de energia.

Na esquizofrenia não há como tratar  paciente através da psicanalise pois é uma doença que necessite de acompanhamento médico e medicação pois em pacientes com essa doença há uma relação de desordem no aparelho psíquico, onde o individuo não vê a realidade do real com o não real causando esta psicose e com isso no caso em tela o individuo acredita ser o presidente dos EUA.

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