Forum

Please or Cadastrar to create posts and topics.

Desafio - Módulo III

PreviousPage 290 of 304Next

Freud interpreta a esquizofrenia como um estado em que a libido é retirada dos objetos externos e reinvestida no ego de forma excessiva, resultando em um desligamento da realidade. Esse processo pode ser compreendido dentro do modelo da regressão narcísica, onde o ego se torna o principal foco da energia psíquica, comprometendo as relações interpessoais e a adaptação social.

Na esquizofrenia, a regressão da libido passa pelo narcisismo, dando origem aos fenômenos megalomaníacos, mas ela se estende ainda mais, e retorna ao auto-erotismo infantil, no mais “completo abandono do amor objetal.”

Freud está se referindo ao Spaltung, cujo o conflito entre as exigências pulsionais e a realidade interna podem gerar a retirada da libido dos objetos externos e seu reinvestimento no ego, levando à megalomania e ao pensamento onipotente, característicos da esquizofrenia.

Corresponde ao narcisismo primário, uma concentração de libido dentro do "eu".

Freud, ao abordar a esquizofrenia, reflete sobre o que ocorre com a libido (energia psíquica associada aos desejos e pulsões) quando ela é afastada dos objetos externos, ou seja, quando o indivíduo não consegue direcionar seus impulsos e desejos para objetos externos, como ocorre normalmente nas relações interpessoais.

Em relação à esquizofrenia, Freud sugere que a libido, ao ser afastada do mundo externo, se volta para o interior do sujeito, ou seja, para o próprio Eu. Esse processo, em grande parte, leva a uma regressão do indivíduo, em que a libido se retira do mundo exterior e se fixa em uma realidade interna e desorganizada. A consequência disso é uma experiência psicótica, onde a pessoa perde o contato com a realidade e suas funções psíquicas se tornam desordenadas.

A hipótese de Freud sugere que, na esquizofrenia, ocorre uma espécie de desinvestimento da realidade externa, ou seja, uma retirada da libido das relações objetais. Isso pode levar a uma fragmentação do Eu, já que a constituição do Eu (ou do self) depende da relação com o mundo externo, das relações interpessoais, das trocas emocionais e da formação de representações de objetos externos.

Em resumo, a hipótese freudiana sugeriria que a esquizofrenia envolve a retirada da libido do mundo externo e sua concentração em um mundo interno, o que resulta em um processo de desorganização do Eu e perda do contato com a realidade.

Acredito que ele esteja se referindo ao "EU". Pois é a parte que foi modificada pela interferência do outro, do mundo externo, suas concepções. A pessoa basicamente perde a sua estrutura da personalidade e passa a assumir outra em que tudo para ela é real e tem significado.

Froid está se referindo ao esquizofrênico,em face que não teria cura pelo que vi.

Quando o seu eu já está em um outro lugar fora da realidade,o ego já não está funcionando muito menos super ego,mas creio que com bom tratamento com remédios e tbm psicoterapia, consegue ter uma vida mas na realidade.

Por conta da sua realidade mental de que acha que é outra pessoa, acredito que gera uma certa suficiência diante daquilo que coisas externas acabam ficando irrelevantes pra ele.

Na esquizofrenia, a libido que é afastada dos objetos externos não desaparece, mas sim se volta para o próprio ego.

As causas e os mecanismos da esquizofrenia são complexos e envolvem fatores biológicos, genéticos e ambientais. A compreensão da dinâmica libidinal pode oferecer uma visão adicional sobre a experiência subjetiva da pessoa com essa condição.

A hipótese é que a esquizofrenia envolve um movimento regressivo da libido.

PreviousPage 290 of 304Next