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Desafio - Módulo IV

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  1. O espaço de atenção de saúde é de encontros entre profissionais e usuários ambos sujeitos a localidades diferentes em uma relação que vida para ambos ao cuidado em saúde. A introdução do modo de saúde a partir da implantação do sistema único de Saúde orientou o paradigma de saúde para a promoção em que o sujeitos são citados como agentes ativos engajados das ações de cuidado.

Este sistema busca humanizar os atendimentos. Portanto o profissional tem que ter uma visão humanizada para que suas estações alcance os usuários do espaço.

 

 

Os ambientes moldam nosso estado interno. Se estivermos em um ambiente neutro, com pessoas distantes e frias, automaticamente iremos nos fechar e teremos uma barreira enorme em criarmos um senso de pertencimento. Em quesito de saúde pública, um ambiente hostil ao invés de induzir o paciente a uma abertura significativa que criaria conexões e então uma maior possibilidade de resolução de algum quadro, iria deixá-lo possivelmente mais ansioso ou depressivo, desconexo daquela realidade.
É preciso criar um ambiente harmonioso, tranquilo e convidativo para a abertura e segurança do paciente, assim como o atendimento deve seguir o mesmo protocolo. Humanização, respeito, empatia e atenção.

O espaço de atendimento deve ser um local de acolhimento, ambiente agradável tanto para o profissional quanto para o paciente. O contexto no geral influencia na escolha do paciente em querer a análise ou não. Postura profissional, clima, local para sentar ou estar numa posição de conforto, recepção organizada (se houver). Tudo faz parte.

Disponibilizando de uma equipe diversa, faria primeiro uma reunião com essa equipe.  Ao analisar o perfil do paciente, iríamos decidir juntos o tipo de terapia, intervenção e até mesmo se fosse necessário o uso de medicação.  Essa equipe trabalharia alinhada em prol do bem  comum do paciente.

Deve ser trabalhado o  desenvolvimento  de metódo e técina  que possibilite, para além de uma aproximação entre agente e paciente, a identificação das particularidades e condições de vida do sujeito a ser tratado de modo a adequar o tratamento dentro dessas condições. A importância disso será refletida no resultado do tratamento, seja ele qual for, que deve dar-se de maneira multidisciplinar trazendo o sujeito paciente para dentro do proceso, de maneira ativa.

por que uma proposição que considera os vínculos entre usuário e profissional e a condição de sujeito daquele possibilita a constituição de um espaço de um espaço horizontal?

ao enxergar a singularidade do indivíduo, mesmo diante de protocolos fixos para tratamentos, o portador da questão a ser tratada requer um tratamento único, específico, singular, assim como ele é, o indivíduo porta uma condição que requer cuidados profissionais, mas isso não faz dele um mero objeto que contém algo a ser tratado, ele deve ser tratado em paralelo a sua questão, ele esta amalgamado ao corpo que porta a questão, ele também tem que ser visto, ele pede por um tratamento que dada sua singularidade não pode ser 100% protocolado, o olhar atento dos profissionais na atendimento é que farão o melhor protocolo específico para ele, isso impede que qualquer um dos envolvidos se coloque em um lugar outro que não o “ao lado”, “junto”, tanto usuários como profissionais envolvidos precisam estar em contribuição.

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Paulo
Uma proposta que leva a sério os vínculos entre usuário e profissional, e ainda reconhece o usuário como sujeito (olha que novidade!), cria um espaço de cuidado mais horizontal. Basicamente, ela joga no lixo aquela velha hierarquia onde o profissional manda e o usuário obedece, como se fosse um robozinho sem história. Quando o usuário é visto como alguém com desejos, medos e bagagem, o cuidado vira uma parceria — e não um monólogo cheio de jargões técnicos. A leitura psicanalítica entra aí pra lembrar que, sim, as pessoas têm camadas (e não, não são cebolas). Entender essas camadas ajuda a construir um cuidado que faz sentido pra quem está do outro lado. Ou seja, é menos "eu sei tudo" e mais "vamos juntos". E, convenhamos, quem não gosta de ser tratado como gente, né?
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Paulo

Considerando o espaço de atenção à saúde, seja qual for (Sus ou não) onde o sujeito busca o tratamento de problemas de saúde e promoção da saúde, deve ser um espaço acolhedor e multidisciplinar, pois o sujeito que procura o espaço necessita de uma abordagem não estanque e muitas vezes necessita de uma investigação mais aprofundada para o diagnóstico. Um sujeito que está com pressão alta, como exemplo. Este pode ser o sintoma de outros problemas, como obesidade, que necessitaria de suporte de nutricionista, educador físico e até apoio psicológico. Caso contrário o médico, e a unidade de saúde terão um contato superficial e a solução mais fácil é a indicação de um remédio para controle da pressão e encerramento do atendimento. O exemplo é de uma situação simples. Acredito que a busca por um espaço de saúde, a depender da situação, pode ser algo mais delicada, pois o sujeito pode estar fragilizado já com a doença, com sintomas, e do ponto de vista mais abrangente  esse contato com pode/ deveria ser uma interação que permite a promoção da saúde de fato, transversal e individualizada. Outro exemplo uma mulher que sofreu violência sexual e que necessita de apoio psicológico. Ou no caso de uma agressão física de uma mulher, que pode além de apoio psicológico, apoio do ponto de vista social para afastamento do agressor.  Do ponto de vista psicanalítico o ser humano que busca o serviço não é simplesmente um corpo adoecido que necessita de tratamento. É um sujeito complexo e necessita de muito respeito e atenção dos profissionais, que devem trata-lo de maneira humanizada, individualizada. Ocorre que o padrão parece ser  0 atendimento delivery, que objetiva liberar o quanto antes o mesmo, sem ao menos os profissionais saberem qual é o nome do paciente, quiçá aborda-lo de maneira acolhedora e focada em sua complexidade psicológica, social, etc. A minha proposta seria preparar toda a equipe do espaço a promover a saude de fato, com uma abordagem humana e transversal, multidisciplinar.

Essa proposição se dá por existir muitos aspectos a serem debatidos, verificar os motivos que levaram aquele paciente a unidade de saúde é fundamental para realizar um diagnostico e com as opiniões da equipe já colocadas para debate ajuda e definir um direcionamento de tratamento.

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