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Desafio - Módulo IV

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O profissionalismo está ligado completamente ao acolhimento. Profissionais precisam ter um olhar micro em que possam enxergar o indivíduo e sua dinâmica. É preciso que casos sejam estudados e direcionados em suas particularidades. A equipe multidisciplinar precisa estar alinhada.

No primeiro momento junto com uma equipe multidisciplinar, temos que discutir o melhor caminho para o acolhimento e maior humanização, facilitando a. resposta.

Na clínica psicanalítica com crianças, a transferência é um dos pilares fundamentais para o trabalho terapêutico. Diferente do que ocorre com adultos, o processo com crianças exige um olhar mais sensível e atento, já que muitas vezes elas não conseguem expressar seus sentimentos ou conflitos diretamente. É aí que a relação com o analista se torna um espaço essencial.

A criança, através do brincar, do desenhar e até do silêncio, começa a projetar seus afetos, angústias e desejos sobre o analista. Esse vínculo transferencial se forma de maneira sutil, mas poderosa, permitindo que ela reviva, de forma simbólica, as relações significativas que marcaram seu desenvolvimento. Cabe ao analista estar disponível, não apenas como um intérprete, mas também como alguém que acolhe, respeita os tempos da criança e constrói um ambiente seguro para que ela possa se expressar.

É importante lembrar que, no trabalho com crianças, a transferência não se limita ao setting analítico. Ela pode se estender para os pais e outros envolvidos na vida da criança. O desafio do analista é compreender e manejar esses movimentos, equilibrando as demandas da criança e das figuras parentais, sem perder de vista o principal objetivo: oferecer à criança um espaço onde ela possa elaborar e ressignificar suas experiências de forma autêntica.

Assim, a transferência, longe de ser um obstáculo, é o caminho pelo qual a criança consegue trazer à tona suas questões mais profundas, mostrando que, mesmo nos gestos mais simples, existe um mundo interno esperando para ser compreendido.

vinculo é a relação pessoal estreita e duradoura entre o profissional de saúde e o paciente, permitindo, com o passar do tempo, que os laços criados se estreitem e os mesmos se conheçam cada vez mais, facilitando a continuidade do tratamento, e consequentemente evitando consultas e internações desnecessárias. Essa relação requer a cooperação mútua entre as pessoas da família, da comunidade e os profissionais

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Tuany Gabrielle da Silva Rodrigues

Quando propõe-se um atendimento horizontalizado, reconhece-se o paciente como sujeito ativo do seu próprio cuidado, e não apenas como um receptáculo de ordens a serem cumpridas. Na perspectiva psicanalítica, isso significa valorizar o vínculo entre profissional e paciente, permitindo que o sujeito expresse suas angústias, medos e resistências. Esse espaço de escuta e reconhecimento possibilita a construção conjunta do cuidado, aumentando a adesão ao tratamento e favorecendo a autonomia. Assim, o paciente passa a compreender não apenas as vantagens do tratamento, mas também seu significado dentro de sua própria história, o que reduz bloqueios emocionais e fortalece a confiança mútua.

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Tuany Gabrielle da Silva Rodrigues

Um ambiente acolhedor faz com que o paciente tenha uma melhora rápida e eficaz.

Motivo: O cuidado em saúde não se resume ao organismo e à doença, mas também à
produção de espaços onde as condições de cuidado possam acontecer.

A proposição que considera os vínculos entre usuários e profissionais e a condição de sujeito, na perspectiva psicanalítica, é fundamental para a constituição de um espaço de cuidado horizontal porque propõe uma abordagem que reconhece a singularidade e a subjetividade de cada indivíduo no processo de cuidado. Ao integrar a ideia de que o sujeito não é apenas um receptor passivo das intervenções, mas um agente ativo com experiências, desejos, conflitos e potencialidades, cria-se um espaço de troca genuína entre profissionais e usuários.

Na psicanálise, o cuidado é entendido como um processo que se dá na relação, sendo o vínculo entre o sujeito e o profissional fundamental para a construção da saúde. Esse vínculo não se restringe a uma mera transmissão de conhecimento ou aplicação de técnicas, mas se aprofunda na escuta, no reconhecimento do sofrimento psíquico e na possibilidade de elaboração desse sofrimento no espaço relacional. A proposta psicanalítica, portanto, valoriza o espaço da escuta, da compreensão das motivações inconscientes, das dinâmicas subjetivas que influenciam as escolhas e atitudes dos sujeitos, permitindo um cuidado mais personalizado e respeitoso às demandas psíquicas de cada pessoa.

A proposta de considerar os vínculos e a condição de sujeito do usuário como base para o cuidado em saúde está alinhada com uma visão humanizada e integral da saúde, que reconhece a complexidade do ser humano. Tanto a psicanálise quanto o behaviorismo, cada uma à sua maneira, contribuem para essa compreensão, destacando a importância das relações e da singularidade do sujeito no processo de cuidado. Essa abordagem não apenas promove um espaço de cuidado mais horizontal, mas também fortalece a adesão ao tratamento e a efetividade das ações de saúde.

Em um atendimento que se pauta no cuidado horizontal, se pode ter resultados superiores, pois há um contato maior entre profissionais, o indivíduo e o ambiente no qual ele está inserido, assim podendo criar ferramentas para um melhor tratamento.

  1. O espaço de atenção de saúde é de encontros entre profissionais e usuários ambos sujeitos a localidades diferentes em uma relação que vida para ambos ao cuidado em saúde. A introdução do modo de saúde a partir da implantação do sistema único de Saúde orientou o paradigma de saúde para a promoção em que o sujeitos são citados como agentes ativos engajados das ações de cuidado.

Este sistema busca humanizar os atendimentos. Portanto o profissional tem que ter uma visão humanizada para que suas estações alcance os usuários do espaço.

 

 

Os ambientes moldam nosso estado interno. Se estivermos em um ambiente neutro, com pessoas distantes e frias, automaticamente iremos nos fechar e teremos uma barreira enorme em criarmos um senso de pertencimento. Em quesito de saúde pública, um ambiente hostil ao invés de induzir o paciente a uma abertura significativa que criaria conexões e então uma maior possibilidade de resolução de algum quadro, iria deixá-lo possivelmente mais ansioso ou depressivo, desconexo daquela realidade.
É preciso criar um ambiente harmonioso, tranquilo e convidativo para a abertura e segurança do paciente, assim como o atendimento deve seguir o mesmo protocolo. Humanização, respeito, empatia e atenção.

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