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Desafio - Módulo IV

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Pensando no espaço terapêutico, o usuário e os profissionais devem criar um vínculo de tal maneira que se tornem corresponsáveis pelos cuidados.

Na escuta os profissionais devem ter atenção plena e olhar acolhedor afim de gerar uma real conexão e uma parceria com o paciente no processo todo, quebrando com o distanciamento da hierarquia e trazendo um cuidado horizontal.

Como psicanalista com pensamento em equipe multidisciplinar, compreendo que quando reconhecemos o usuário como sujeito – com história, afetos e singularidades – criamos um espaço de cuidado mais horizontal. O vínculo entre profissional e usuário deixa de ser hierárquico e passa a ser de escuta, corresponsabilidade e construção conjunta. Isso humaniza o cuidado, fortalece o processo terapêutico e dá sentido ao que fazemos em equipe no SUS.

Acredito que junto com toda a equipe é possível criar um plano de ação individualizado que beneficie o paciente.

Fazer uma reunião com os colegas para que possamos juntos encontrar o melhor caminho para ajudar este paciente.

Uma das primeiras coisas seria analisar a ideia e colocar como pauta em uma reunião, onde mostraria que isso traria um fortalecimento do usuário aumento a confiança entre usuário e profissional, facilitando a adesão as praticas de cuidado fazendo assim o usuário sentido se valorizado e comprometido com o processo.

Realizando junto com os colegas um planejamento, onde seja possibilitado a busca de um ambiente de trabalho melhorado para os clientes se sentirem mais à-vontade para a consulta.

A constituição de um espaço de cuidado horizontal depende, fundamentalmente, da construção de vínculos entre os profissionais de saúde e os usuários, reconhecendo ambos como sujeitos ativos no processo de cuidado. Ao adotar uma perspectiva que valoriza as relações humanas e a escuta qualificada, cria-se a possibilidade de superar práticas verticalizadas, centradas unicamente no saber técnico.

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Rafael

Acredito que a própria questão em si já é parte da resposta. Uma vez que horizontalizamos o tratamento a um indivíduo nos colocamos ao lado dele, e não de maneira superior, sendo assim nos inserindo e promovendo uma inclusão maior no processo de cuidado e tratamento. Observar o outro como sendo igual, analisando toda sua conjuntura e estrutura onde ele vive, nos permitindo potencializar o cuidado compartilhado e os efeitos terapêuticos pela construção de vínculo e reconhecimento da singularidade do sujeito num processo mais próximo de acompanhamento dos resultados em todas as disciplinas participantes.

Esta perspectiva transforma o espaço de saúde de um local de aplicação de protocolos para um espaço de encontro entre sujeitos, onde o cuidado emerge da relação e do reconhecimento mútuo. Como resultado, temos uma prática em saúde mais ética, eficaz e humanizada, que respeita tanto os saberes técnicos quanto os saberes experimentais dos usuários.

Partindo da ideia da Psicanálise que entende que o sujeito e o ambiente fazem parte do problema psíquico e mental, nada mais justo que definir um ambiente de cuidado, afim de apliar e abranger para melhor tratar o sujeito em questão. Tirar o sujeito do ambiente que ajudou a adoecer ou dar suporte mesmo que temporário pode ser um bom primeiro passo para ter segurança e acolhimento entre paciente e profissional.

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