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Desafio - Módulo VI

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Nesse caso, ela manifestava o seu ciumes e raiva, tentando chamar a atenção de todos com a magica, fugia do comum para continuar a ser o objeto de amor de sua família.

Em suma, o comportamento do irmao pode ser compreendido como uma estratégia psíquica que a criança desenvolve para lidar com o ciúme e reafirmar sua importância no ambiente familiar. Freud destaca que esses mecanismos são normais no desenvolvimento infantil, especialmente em situações de mudança, como o nascimento de um irmão.
Sublimação e fantasia como ferramentas do ego:
A criação de um alter ego, como " um super heroi ", também pode ser vista como um processo de sublimação. A energia emocional (agressividade ou ciúmes) é redirecionada para um papel simbólico e criativo, que permite à criança expressar sentimentos de maneira socialmente aceitável.

 

Ao se imaginar um mágico capaz de mudar situações para ela frustrantes com um simples movimento ela cria seu próprio mecanismo de defesa do ego podendo lidar melhor com situação de negação ém relação ao seu irmão!

O mecanismo de defesa presente é fantasia. Freud considerava a fantasia como forma de lidar com os conflitos e traumas emocionais, classificando o de realidade psíquica porque ela reproduz a realidade no inconsciente. Esse mecanismo de defesa consiste em imaginar uma situação que satisfaça uma necessidade ou desejo que não pode ser atendido na vida real.

Entendi que o mecanismo seria o da fixação por demonstrar tanto o apego aquela fase, pelo fato de sentir inveja e esse sentimento denotar o objetivo de ser tratada melhor ou imaginar-se naquele tratamento, lidar com a perda disso, colocou a garota nessa posição, entendo que a criação de uma fantasia com o numero Mágico, se não aprofundada analiticamente pode se transformar em uma patologia posteriormente

O jogo imaginário utilizado nessa dinâmica aborda o sentimento de ciúmes da criança em relação ao irmão recém-nascido, explorando o desejo inconsciente de recuperar sua posição de exclusividade na atenção dos pais. Esse tipo de intervenção se apoia no mecanismo da sublimação e no uso de projeções simbólicas para canalizar os sentimentos da criança de maneira saudável.

A criança, ao participar do jogo, vivencia a sensação de controle e poder sobre o ambiente que, na realidade, lhe parece desafiador e fora de controle. O ciúme, geralmente marcado por insegurança, medo de rejeição e perda de atenção, é trabalhado no jogo de forma indireta e simbólica, permitindo que esses sentimentos sejam expressos em um espaço seguro, sem culpa ou represálias. A possibilidade de "mudar o mundo" no jogo oferece à criança uma maneira de lidar com a frustração de não ser mais o centro das atenções e de experimentar uma hierarquia imaginária em que ela ainda se sente valorizada.

O principal mecanismo em ação é a sublimação, que ocorre quando impulsos e sentimentos difíceis de lidar, como o ciúme e a raiva, são transformados em formas socialmente aceitas e construtivas, como o jogo imaginativo. Nesse contexto, a projeção simbólica também desempenha um papel importante, permitindo que a criança expresse seus conflitos internos de forma indireta. O jogo oferece uma satisfação substitutiva ao permitir que ela vivencie, simbolicamente, um resultado desejado, como recuperar o controle sobre o ambiente ou neutralizar o rival, sem confrontar diretamente as limitações do mundo real.

Essa dinâmica ajuda a criança a expressar seus sentimentos, entender que eles são normais e encontrar formas positivas de lidar com eles. Além disso, pode fortalecer os vínculos familiares, especialmente se mediada por pais ou cuidadores, ao demonstrar que a chegada do irmão não ameaça seu lugar na família. A abordagem é particularmente adequada para crianças de 6 a 11 anos, pois respeita seu nível de desenvolvimento emocional e cognitivo, permitindo que lidem com conflitos de maneira criativa e segura.

Nesse caso percebo um sentimento de fantasia que é gerado por inveja, agora em uma analise mais profunda, seria necessário entender o tratamento que ela recebia dos pais e como era.

O mecanismo expresso é a sublimação. A sublimação é um mecanismo de defesa psíquico descrito por Freud, onde impulsos ou desejos inaceitáveis socialmente (ou mesmo pessoalmente) são canalizados para atividades socialmente aceitáveis e produtivas. No caso de Laura, a inveja intensa e recalcada pelo irmão recém-nascido (um sentimento que ela mesma tem dificuldade em reconhecer, mesmo em análise) é sublimada através da criação de um jogo imaginário onde ela se coloca no papel de um mágico com poderes para transformar o mundo. Esse jogo imaginário permite a Laura lidar com seus sentimentos negativos de inveja e ciúme de uma forma que não a coloca em conflito direto com a realidade ou com as expectativas sociais. Ela transforma a energia emocional negativa associada à inveja em uma atividade criativa e imaginativa. A fantasia do mágico lhe dá um senso de controle e poder sobre o ambiente, compensando a sensação de impotência e frustração que provavelmente a inveja lhe causa. Em vez de expressar diretamente sua inveja, que seria socialmente inaceitável e potencialmente prejudicial, ela a transforma em uma forma de expressão simbólica e indireta. A sublimação, portanto, permite que ela lide com seus impulsos reprimidos de forma adaptativa.

Podemos observar na história o Complexo de Édipo e Rivalidade fraterna. O ciúme em relação ao irmão mais novo está ligado à essa rivalidade fraterna, uma extensão do complexo de édipo . A criança percebe o irmão como um rival pelo amor dos pais e os jogos imaginários ajudam a expressar simbolicamente essa disputa, permitindo que ela elabore desejos inconscientes de ser valorizada ou de superar o irmão.

A menina Laura está manifestando o complexo de Édipo, seguindo Freud. Por medo de perder seu espaço para o irmão recém nascido.

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