Desafio - Módulo VI
No caso de Laura, ao lidar com a inveja e o ciúme do irmão recém-nascido, identifica-se alguns mecanismos de defesa como:
Repressão: Laura pode estar ignorando seus sentimentos de inveja e ciúmes, sem permitir que eles venham à tona de maneira consciente. Ela parece não querer reconhecer esses sentimentos negativamente associados.
Formação Reativa: Ao criar um jogo imaginário no qual se torna um mágico, Laura pode estar se manifestando de forma oposta aos seus verdadeiros sentimentos. Em vez de admitir ciúmes, ela transforma sua energia emocional criando um mundo onde ela tem poder e controle sobre tudo.
Fantasia: O uso de um jogo imaginário indica um mecanismo de defesa em que Laura busca escapar da realidade através da fantasia, permitindo que ela lide com suas emoções sem confrontá-las diretamente.
Intelectualização: Laura envolve um jogo de conceitos de mágica e poder, permitindo uma abordagem mais racional de seus sentimentos, evitando o envolvimento emocional direto com esses sentimentos buscando assim desloca-los.
Analisando o caso de Laura em relação ao complexo de Édipo, conforme a teoria de Freud, o caso edípico refere-se a um estado em que uma criança experimenta sentimentos de desejo pela figura parental do sexo oposto e rivalidade em relação ao pai ou à mãe do mesmo sexo. Na fase de latência (que vai de cerca de 6 a 11 anos), os sentimentos edípicos tendem a ser sublimados ou transformados em outros interesses, como foi visto os afetos são deslocados para os pensamentos, que poderiam víncular esses afetos a outros objetos, projeção. Essa fase é marcada por uma diminuição do interesse sexual e um foco maior em amizades e atividades.
Analisando o caso de Laura, embora a presença de ciúmes em relação ao irmão não é diretamente um exemplo do Complexo de Édipo, é possível que o novo irmão desperte sentimentos de rivalidade nela. Isso pode se manifestar como uma disputa pela atenção e o afeto dos pais, que, também pode estar ligado a um resíduo de sentimento de rivalidade e competição com o irmão, parecido com o que ocorre no Complexo de Édipo. Apesar de não ser o foco principal nesse período, os ecos do Complexo de Édipo ainda podem estar influenciando as emoções de Laura, gerando ciúmes e um desejo de manter o controle em sua relação familiar.
CONFORME O DESAFIO QUE LHE APRESENTA O CASO DE A MENINA FAZER XIXI NA CAMA, POR CAUSA DO NASCIMENTO DE SEU IRMAÕZINHO:
Nota-se precipuamente, que ela mantém a DEFESA DO EGO, na seguinte forma:
Regressão: é a volta a um período de desenvolvimento anterior na busca de um conforto, segurança e gratificação sentidas nessa fase. Segundo Volpi (2008, p. 2), “é um modo de defesa bastante primitivo e, embora reduza a tensão, frequentemente deixa sem solução a fonte de ansiedade original”.
Deslocamento ,inversão ,recalque,negação ...
São vários mecanismos de defesa que o indivíduo usa durante a vida .
Os significados que formam os significantes , o analista precisa estar atento para perceber .
Os deslocamentos e consequentes condensações para a interpretação de sonhos .
Laura recorre ao seu mundo interno de fantasias e à imaginação, criando o cenário de um mágico com poderes. Isso pode ser estabelecido como um mecanismo de defesa, mais especificamente a sublimação na qual ela tenta redirecionar esse impulso de inveja, com relação ao irmão, para algo criativo e tolerável, inclusive esse período de latência é marcado justamente pelas repressões dos impulsos intensos da fase fálica.
Ao que vejo lendo e interpretando este caso, Laura está sofrendo com o complexo de Édipo.
O mecanismo de defesa expresso por Laura é o da fantasia. Este "é um mecanismo de defesa que consiste em criar uma situação na mente para satisfazer um desejo ou necessidade que não pode satisfazer na vida real."
Neste caso, Laura usa como mecanismo de defesa a "Fantasia" (que pode ajudar a lidar com conflitos psicológicos), nesse mecanismo, ela cria uma situação em sua mente que é capaz de eliminar o desprazer iminente, mas que, na realidade, é impossível de se concretizar. É uma espécie de teatro mental onde o indivíduo protagoniza uma história diferente daquela que vive na realidade, onde seus desejos não podem ser satisfeitos. Nessa realidade criada, o desejo é satisfeito e a ansiedade diminuída, neste caso o ciúme.
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