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Desafio - Módulo VI

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Laura estava com inveja da sua irmã, porque ela estava se sentindo desprezado por parte dos pais, que nesse momento só tinha tempo para sua irmã.

efere-se aos limites e estruturas psíquicas que definem a identidade e a integração do ego, a parte consciente e racional da mente. Essas fronteiras são importantes para manter a separação entre o eu e o mundo externo, bem como entre as diferentes partes da mente.

As fronteiras do ego podem ser flexíveis ou rígidas, e sua permeabilidade pode variar de pessoa para pessoa. Quando as fronteiras do ego são flexíveis, há uma capacidade maior de adaptar-se às demandas do ambiente e de integrar diferentes partes da personalidade. Por outro lado, fronteiras rígidas podem levar a uma fragmentação da personalidade, dificultando a expressão adequada de desejos, emoções e pensamentos.

As fronteiras do ego são influenciadas por fatores como o desenvolvimento infantil, experiências de vida, influências culturais e dinâmicas familiares. Traumas, abusos ou experiências adversas podem afetar as fronteiras do ego, resultando em uma maior permeabilidade ou rigidez.

Na psicanálise, o trabalho terapêutico pode envolver a exploração e a negociação das fronteiras do ego. Isso pode incluir a análise das defesas psíquicas que podem estar protegendo essas fronteiras, a exploração de conflitos internos que podem estar influenciando a rigidez ou permeabilidade das fronteiras e o fortalecimento do ego para permitir uma maior integração e adaptabilidade.

É importante ressaltar que o conceito de fronteiras do ego na psicanálise não se refere a fronteiras físicas, mas sim a limites psíquicos que definem a organização e o funcionamento da mente. Essas fronteiras são dinâmicas e podem ser influenciadas pelo processo terapêutico, permitindo uma maior flexibilidade, compreensão e crescimento pessoal.

É válido destacar que minha resposta se baseia em conhecimentos gerais sobre a psicanálise, e pode haver diferentes perspectivas e abordagens dentro dessa teoria.

Nesse exemplo a criança tem-se utilizado de negação e sublimação, pois já entende (através da construção do superego), que o ciúmes/inveja não são aceitáveis no meio social. O objeto (irmão) que nesse momento requer mais atenção de cuidados concentra os sentimentos negativos da irmã, que está tentando imprimir recalque. Isso na fase adulta poderá gerar transtornos de ansiedade e depressão em seus relacionamentos pessoais, sociais e profissionais, caso não seja acessado e trabalhado desde já.

Pelo meu estudo e análise acredito que aqui encontramos o complexo de Édipo.

Laura, acima mencionada, está uilizando a Formação Reativa como mecanismo de defesa. Está evitando expor sentimentos, no caso a inveja, por achar, e ter clareza sobre isso, que são inaceitáveis na sua ótica infantil.

laura cria um mecanismo defesa relatando uma historia diferente da realidade que esta vivendo

 

Complexo edipo ,vejo que vários mecanismos  de defesa são  acionados para reprimir estes sentimentos

De certa forma, o id projeta uma insatisfação que resume-se a inveja do irmão por ter talvez, a preferência de afeto da mãe e a menina, utiliza um mecanismo de escape através do mágico, com o objetivo de criar uma narrativa alternativa de compensação, dentro da disputa familiar.

O mecanismo normal, de id, ego e superego, encontra-se no caso da paciente, deslocado em um sentido de "fuga". Diagnóstico realmente que pode ser difícil, mas depende muito da experiência do profissional.

Essa fantasia permite que ela canalize seus sentimentos negativos de forma criativa e construtiva. Ao se imaginar como um mágico poderoso e heróico, você pode experimentar uma sensação de controle e poder, o que pode ajudar a aliviar temporariamente os sentimentos de ciúme em relação ao seu irmão. A fantasia também oferece uma forma de escapismo, permitindo que ela se afaste das emoções negativas e mergulhe em um mundo imaginário mais positivo.

Poderíamos fazer alguns encaixes a história de Laura de acordo com os mecanismos de defesa que aprendemos, como:

A formação reativa- Substitui comportamentos e sentimentos que são diametralmente opostos ao desejo real. A pessoa desenvolve atitudes e modelos de comportamento que estão diretamente opostos aos impulsos subjacentes e que foram recalcados, que de acordo com nossos estudos, consiste em um mecanismo que remete para o inconsciente emoções, pulsões e afetos que são considerados repugnantes para um determinado indivíduo. A repressão desses sentimentos para o inconsciente não os elimina do quadro psíquico, e podem causar distúrbios no indivíduo.

Negação- É um mecanismo de defesa que consiste em negar a realidade exterior e a substituir por outra realidade fictícia. Tem a capacidade de negar partes da realidade desagradável e indesejável, pela fantasia de satisfação dos desejos ou pelo comportamento.

As fantasias- representam uma forma de leitura subjetiva, organizada a partir dos desejos e dos mecanismos de defesa, da realidade dos fatos.

Regressão- É um mecanismo de defesa que leva à reversão temporária ou a longo prazo do ego para um estágio anterior de desenvolvimento, em vez de lidar com os impulsos inaceitáveis de um modo mais adaptivo.

 

 

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