Desafio - Módulo VII
"A imagem é experimentada por meio dos sentidos. No entanto, alguns a percebem como parte constitutiva que é socialmente representada pelas pessoas a respeito do mundo; outros, como o próprio mundo, como se este existisse, já de antemão, “pronto” para ser observado."
"Conforme explicam Beccari e Portugal (2013), “[...] há muitas formas de olhar para o mundo [...]”.E isso não diz respeito apenas a uma categorização social, herdada a partir das experiências com os pares, desde a infância, e dos contatos com as numerosas instituições sociais e políticas ao longo da vida; mas também pela própria forma como o olhar se projeta, a forma de olhar, isto é, de projetar a visão, interfere também na constituição das pessoas como seres humanos. Além disso, ela permite dizer que o como “se habita” já é parte de um olhar que não só observa e contempla, mas que, ao ver, produz sentido.
"Dentro de uma concepção social da realidade se deve considerar, a realidade como um processo em construção pelos sujeitos – e não como algo já dado."
Segundo MOTA-RIBEIRO; COELHO, 2011, os marcadores visuais das imagens permitem que elas sejam interpretadas como mais ou menos reais, ou seja, como mais ou menos “credíveis” na perspectiva desses autores, uma modalidade elevada remete para o real e uma baixa, para a possibilidade.
"Na Relação compreensiva". Relação com o real não diz respeito necessariamente ao fato de a cena ser representada de forma fantasiosa, pois uma imagem com fantasmas, por exemplo, pode ter uma modalidade elevada caso seja representada como “real”. Para isso, o autor/produtor da imagem deve usar elementos visuais que possam atribuir credibilidade a ela. A credibilidade faz parte de uma construção social, coletiva. Dito de outro modo, os elementos usados para construir uma mensagem visual como real podem ser interpretados de forma diferente por outro grupo social.
"Portanto, dentro de cada cultura, é possível encontrar diferentes formas de observar uma mesma imagem. Assim, os padrões que caracterizam uma imagem mais “real” são contextuais, relacionais e variam conforme o tempo, o espaço, o sujeito que a vê, a situação de interação entre os sujeitos, entre
outros elementos. Por fim, refletir sobre a relação entre imagem e real é importante para evitar prévios julgamentos e atitudes, bem como o uso da violência pela violência. Essa reflexão também é essencial para trabalhar a relação entre o eu e o outro – o meu olhar e o outro olhar – de forma mais ética e democrática diante do que está sendo veiculado na mídia."
Dependendo do contexto em que é usado a "imagem" , ela pode apresentar uma modalidade alta ou baixa quanto ao real.
Uma infeliz coincidência de semelhança entre o retrato falado e a fisionomia da mulher que foi morta levou as pessoas a cometar tal atrocidade. Ainda se faz necessário educar as pessoas para fakenews e apuração de informações. As pessoas tomam como verdade qualquer notícia / imagem principalmente se veiculada por site de notícia e, muitas vezes, o próprio site não merece a mínima credibilidade.
As mídias sociais tem um grande poder e influência sobre as pessoas através da veiculação de informaçoes, sejam elas escritas, faladas ou através de imagens. Infelizmente, nem todas as pessoas tem o chamado senso critico para avaliar se o que esta lendo, ouvindo ou vendo é de fato verdade. Além do mais, muitas vezes faltam subsídios para avaliar a veracidade dos fatos. Um exemplo disso são as informações fakes que são distribuídas nas redes sociais, causando muito constrangimento pelo fato de não serem reais, mas de serem tomadas como tais e transmitidas!
A imagem tem o poder de fazer com que a escrita seja idealizada ,por isso se torna real .
Ainda mais veiculada a meios de comunicação.
É preciso questionar se cada informação jogada nas redes sociais são de fato verdadeiras, e mesmo que sejam, não se pode ter como base absoluta um retrato falado pois a probabilidade de erro se torna maior ainda. Outro absurdo foi o linchamento sem chance de defesa para a pessoa suspeita.
O que caracteriza a imagem real ou mais real que outras está ligada diretamente ao que as pessoas veem na internet nesse caso especifico as redes sociais para alguns é algo inquestionável e eles acreditam no que ali está representado, infelizmente.
Os leitores tomam para si como real a imagem que veem porque acreditam no meio veicular.
A imagem é uma forma de expressão humana cuja percepção e interpretação está para além dos sentidos. Ela constitui também um olhar sobre o sujeito, o mundo e o real. Esse olhar é variável ao longo do tempo e também muda de acordo com espaço, sociedade, contexto, etc. Além disso, a imagem é ainda marcada pelo olhar do sujeito que a observa e a contempla, pois esse mesmo olhar é produtor de sentidos sobre ela e sobre o real que ela representa.
Nessa caso vemos, que grande parte da população torna a imagem real e resolve fazer justiça com as próprias mãos, pela imagem circular livremente em uma rede social de grande influência. O internauta interpreta o retrato falado como real, e dessa forma se cria uma grande rede de pessoas sendo influenciada por uma notícia falsa.
A mídia é muito boa em usar técnicas de marketing para atrair a atenção das pessoas. Notícias que causam gatilhos mentais, que confirmam as crenças centrais dos indivíduos, que induzem no indivíduo "transferência" psicanalítica, ou "projeção", dentre outras coisas parecem ser mais "real" do que outras pois confirmam algo que os indivíduos pensam a nível consciente e inconsciente.
As pessoas estão a todo momento, com vontade de soltar a "agressividade" reprimida. Nesse caso aí em questão, o superego do povo pediu "justiça" a necessidade de aprovação os fez acreditar num boato.
As noticias são divulgadas mas a interpretação é particular,mas devido ao fato da noticia ter ampla repercução as pessoas preferem agarra-la como verdade e agir segundo seus próprios princípios.
Os coordenadores de grupos de internet são sempre responsabilizados por postagens que possam comprometer pessoas, ser criminosas. Existe muitos boatos na internet, nem tudo é real. E pode chegar num ponto de matar alguém como foi o caso.
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