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Desafio - Módulo VIII

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A metáfora do presente mostra que cada corrente teórica da Psicologia Social fornece uma camada de compreensão. Somente integrando essas perspectivas é possível alcançar uma compreensão mais rica, profunda e crítica do sujeito e das relações sociais.

A psicologia social aborda não o pensamento individual, e sim a representatividade, ou seja, o.pensanento coletivo.

MOSTRA QUE HÁ DESEJOS INCONSCIENTES  E CONFLITOS INTERNOS INFLUENCIADOS PELA SOCIEDADE E PELA LINGUAGEM, ASSIM COMO AS CORRENTES CRITICAS DA PSICOLOGIA SOCIAL.

A psicologia social é um campo interdisciplinar e plural, que se vale de diversas correntes teóricas — como as representações de Durkheim e Moscovici, a psicanálise de Freud e Jung, a abordagem de Lévy-Bruhl, e as três vertentes contemporâneas (psicológica, sociológica e crítica) — para desempacotar a realidade social e compreender o comportamento humano de maneira ampla e profunda.

Assim como foi preciso de várias ferramentas para abrir o presente, a psicologia social precisa de múltiplas lentes teóricas para revelar o presente da experiência humana em sociedade.

A psicologia social ajuda a compreender os fenômenos que evolvem o indivíduo e a sociedade por diversos pontos de vistas, que se complementam . Cada forma de psicologia social preocupa-se e aprofunda-se em uma área da vida do ser humano, ou uma área de interação dele com a sociedade. Como ele e a sociedade se relacionam.

A psicologia social estuda como os pensamentos e atitudes do ser humano podem ser influenciados pelo convívio com outras pessoas mudando o comportamento e assim interferindo com o meio social. Seja a psicologia social psicológica, sociológica ou sociológico crítica.

 

é notorio a necessidade de diferentes perspectivas de abordagem psicologica fundamenta em bases diferentes da analise do individuo. isso por que o homem como ser social agrega em sua conjutura social e psicologica diferentes aspectos da sua vida. assim o ambiente e cultura e suas proprias crenças somam para a configuração do ser humano constituido

A metáfora da caixa representa perfeitamente a forma como a psicologia social aborda o comportamento humano: é necessário ir além da superfície para compreender as motivações, significados e estruturas que sustentam as interações sociais. Cada ferramenta usada para abrir as camadas da embalagem simboliza uma corrente teórica que permite acessar aspectos distintos do comportamento.

A teoria do comportamento pode ser associada à tesoura: analisa a resposta do indivíduo aos estímulos do ambiente, focando nas ações observáveis e nos efeitos do reforço ou punição. Já a teoria cognitivista, como a faca que corta o papelão, se aprofunda um pouco mais ao investigar os processos mentais envolvidos nas interações sociais, como julgamento, memória e percepção. A psicanálise, comparada ao serrote que remove a madeira mais rígida, penetra nas camadas inconscientes da subjetividade, buscando os conflitos internos e desejos reprimidos que afetam o comportamento em sociedade.

Por fim, a psicologia social crítica atua como a interpretação final do presente: ela não apenas busca entender o que está ali, mas questiona a forma como as estruturas sociais e o poder moldam as relações humanas, propondo uma transformação social.

Assim como a abertura da caixa exigiu diversas ferramentas, compreender o ser humano em sua totalidade também exige um olhar múltiplo, sensível e integrado. É essa pluralidade de abordagens que permite à psicologia social oferecer interpretações mais profundas e relevantes da realidade vivida.

As correntes teóricas em suas diferentes formas de tentar explicar a relação do sujeito com a sociedade, acabam se complementando, tendo em vista que cada vertente tem uma visão mais aprofundada e voltada para um ponto em específico, enquanto ao observarmos todas estas correntes, conseguimos facilmente entender todos os pontos da relação entre sujeito individual e a sociedade onde este se encontra.
Entendendo que cada corrente teórica estudada neste módulo, agrega, ao focar em determinado ponto de vista, utilizando como base, todos estes, temos um olhar mais amplo e completo para entender as relações sociais.

A Psicologia Social é um campo de estudo vasto e dinâmico que busca compreender como os indivíduos são influenciados pela sociedade e como, por sua vez, influenciam os grupos e o contexto social. Para desvendar essa complexa interação, ela se utiliza de diversas correntes teóricas, que, embora com focos distintos, muitas vezes se complementam e se interligam para oferecer uma visão mais completa.

Sendo assim: A Psicologia Social Psicológica concentra-se nos processos intrapessoais (dentro do indivíduo) e interpessoais (entre indivíduos) que explicam o comportamento social. Procura entender como os pensamentos, sentimentos e comportamentos de uma pessoa são influenciados pela presença real, imaginada ou implícita de outros.

Por outro lado a Psicologia Social Sociológica prioriza a compreensão dos fenômenos sociais em si, como as estruturas sociais, normas, valores e cultura influenciam os indivíduos e os grupos. Vê o indivíduo como um produto das relações sociais e culturais.

E por sua vez a Psicologia Sócio-Histórica (ou Crítica) enfatiza a importância da história, da cultura e das condições sociais e econômicas na formação do indivíduo e dos processos psicológicos. Vê o ser humano como um ser construído social e historicamente, não como um dado natural.

A Psicologia Social mobiliza diferentes correntes teóricas para compreender o indivíduo em sua inserção histórico-social. Na abordagem psicossocial, o foco recai sobre o sujeito e suas experiências subjetivas — como sensações, percepções e interpretações do entorno — para a compreensão de seus comportamentos. Já na perspectiva sociológica, a atenção se volta para as interações do indivíduo com os grupos sociais dos quais faz parte, bem como para as representações sociais que influenciam suas práticas. No campo da Psicologia Social crítica, destacam-se vertentes como o socioconstrucionismo e a psicologia discursiva, que propõem uma análise dos processos de subjetivação a partir da linguagem, do contexto cultural e das relações de poder. De modo geral, essas abordagens convergem ao considerar que o psiquismo humano é constituído nas relações com o ambiente, sendo atravessado por dimensões individuais e coletivas que se entrelaçam na produção da subjetividade.

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