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Desafio - Módulo VIII

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A tese nos convida a uma analise contemplativa entre dois objetos em questão;

Por um lado indivíduos e por outro lado a sociedade;  como podemos inserir os indivíduos em uma sociedade ao mesmo tempo que defende o coletivo como forma de inserção e ao mesmo tempo luta por defender-se no individualismo.

Em contraponto as questões que envolve a sociedade e suas complexas ideologias debruça sobre ideias modernas onde cada um defende de forma veemente aquilo que mais lhe parece agradável ao seu status cuo. Tentar penetrar em certos grupos se torna um desafio cada vez mais desafiador pois devido a gama de informação que ao mesmo tempo deforma acaba criando uma retórica abrupta e o caos da rejeição entre os partes, com vista nesse aspecto tentamos buscar as mais diversas artimanhas psicológicas, psicanalíticas e psiquiátricas com o interesse de entrar no meio sócio individual e coletivo  com vista de ajudar a levar o individuo a refletir sobre sua própria condição e estado emocional e psicológico.

Meios sociais de inclusão pode ser úteis como ferramentas para acessar e socializar sem desrespeitar a individualidade.

Em tempos modernos a sociedade se permite modelar por um viés que ao mesmo tempo defende a liberdade e faz que os mesmos se deixe moldar por parâmetros que sugerem ações comprometedoras que aponta para um desvio de conduta daquilo que rege as relações sociais.

Não rejeitar as formas de equilíbrio sem se evadir por um caminho sem volta e que no final é de morte.

Cada corrente oferece uma perspectiva diferente, mas todas contribuem para uma compreensão mais completa do indivíduo na sociedade. Enquanto algumas focam no comportamento externo (behaviorismo), outras analisam processos internos (psicanálise, cognitivismo) ou o desenvolvimento do potencial humano (humanismo). Juntas, permitem analisar fenômenos sociais de forma integrada, considerando tanto fatores internos quanto externos.

A psicologia social enfatiza a experiência social e a relação entre o indivíduo e a sociedade. Analisa a influência das atitudes, da cognição e dos processos intrapessoais e interpessoais do indivíduo.

A psicologia social se utiliza de várias ferramentas porque trabalhar de maneira integrada, é tornar a profissão eficaz em sua atuação. Principalmente considerando a amplitude e alta complexidade dos fenômenos sociais, culturais e psíquicos em se analisar clinicamente a sociedade e seus individuo.

A Psicologia Social busca entender como as pessoas se relacionam entre si e com a sociedade. Para isso, ela se apoia em diferentes correntes teóricas que oferecem olhares variados sobre o mesmo fenômeno.

A relação entre essas correntes é que nenhuma explica tudo sozinha. Elas se complementam.

A psicologia social, como campo de estudo, não se baseia em uma única teoria. Pelo contrário, ela é enriquecida por diversas correntes teóricas que, embora distintas, se complementam e dialogam entre si para oferecer uma compreensão mais completa do comportamento humano em sociedade.

Uma das relações mais importantes é o contraste entre o behaviorismo e a teoria da Gestalt. Enquanto o behaviorismo, com sua ênfase no estímulo-resposta, analisa como o ambiente molda o comportamento social, a Gestalt foca na percepção de totalidades, ou seja, como os indivíduos organizam suas experiências e dão sentido ao mundo social ao seu redor.

Outro ponto de conexão é o diálogo entre a psicologia cognitiva e a psicanálise social. A psicologia cognitiva, que estuda processos mentais como memória e atenção, ajuda a entender como os vieses e esquemas mentais influenciam nossas interações. Já a psicanálise social, ao considerar o inconsciente e as dinâmicas internas, explora como as experiências e os conflitos individuais afetam o comportamento em grupo. A união de ambas permite analisar tanto os processos conscientes quanto os inconscientes que moldam a vida social.

A teoria da aprendizagem social de Albert Bandura serve como uma ponte entre o behaviorismo e a abordagem cognitiva. Ela reconhece a importância do reforço e da punição, mas também destaca a observação e a imitação como elementos cruciais para a aprendizagem. Isso mostra que o comportamento social não é apenas uma reação a estímulos, mas um processo ativo e complexo, onde o indivíduo processa e interpreta o que vê no seu entorno.

Em resumo, as várias correntes teóricas na psicologia social não são isoladas, mas sim partes de um mesmo quebra-cabeça. Cada uma oferece uma perspectiva única, e a combinação de suas ideias permite uma análise mais rica e aprofundada de fenômenos sociais, como a formação de atitudes, a influência dos grupos e a obediência à autoridade.

O ser vai adquirindo sua visão de mundo a partir de uma série de fatores, dentre eles está o contexto social em que está inserido, guiando ele em todo o seu caminhar. A escola que estudamos tem suas particularidades, o bairro que moramos, a família que nascemos, a religião que participamos, tudo influencia em nós, daí a psicologia social, buscando entender quem somos, segundo o contexto ao qual pertencemos.

Muitas vezes, as correntes respondem a diferentes perguntas ou aspectos do fenômeno social. Por exemplo, a Psicologia social cognitiva explica como pensamos sobre os outros (processos mentais), enquanto a psicologia social cultural foca no contexto social e histórico que molda esses pensamentos. Assim, elas podem se complementar para uma análise mais rica e completa. Algumas correntes críticas apontam que a Psicologia Social tradicional é muito experimental e pouco crítica em relação às desigualdades. Já as abordagens críticas e culturais buscam superar isso, mas às vezes são vistas como menos objetivas ou difíceis de operacionalizar. Essas tensões geram debates importantes para o avanço da área.

A psicologia social nos mostra vários olhares e vertentes, onde enxergamos o indivíduo em seu todo, no comportamento em um ambiente, sozinho ou em massa, a forma de interação e resposta aos seu estímulos e sentimentos diante dos acontecimentos.

As várias correntes teóricas da psicologia social, como o funcionalismo, o interacionismo simbólico, a teoria crítica e a psicologia social social-construtivista, se complementam ao explicar como o indivíduo se relaciona com o grupo e a sociedade. Cada uma traz uma visão diferente: o funcionalismo foca nas funções sociais que mantêm a ordem; o interacionismo simbólico destaca a construção de significados nas interações; a teoria crítica analisa as relações de poder e desigualdade; e o construtivismo mostra como a realidade social é criada através das práticas e discursos. Juntas, essas abordagens formam a base da psicologia social, ajudando a entender o comportamento humano dentro do contexto social.

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