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Desafio - Módulo VIII

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A Psicologia se divide em 3 partes: Sociológica, Psicológica e Crítica.

Sociológica: Busca uma compreensão acerca dos fenômenos que a cercam.

Psicológica: Analisa os modos de ser dos indivíduos com relação com os demais.

Psicologia crítica: Analisa diferentes posturas teóricas e estão envolvidas para uma melhor compreensão em torno da Psicologia Social que se delineia na atualidade, como o sócio construcionismo e a psicologia discursiva.

A Psicologia Social como uma caixa embrulhada

Assim como no seu exemplo, a Psicologia Social lida com um “presente” complexo: compreender como o indivíduo se relaciona, reage e se transforma dentro da sociedade. Esse presente não se abre com uma única ferramenta — precisa de várias, cada uma útil para um tipo de “camada” da experiência humana.

Abaixo, explico como as principais correntes funcionam como ferramentas diferentes para abrir esse mesmo objeto de estudo.


1. A tesoura — A Psicologia Social Cognitiva

A tesoura, que corta o plástico filme com facilidade, representa as teorias cognitivas.
Elas lidam com a camada mais “visível” e acessível do comportamento: os pensamentos, percepções, julgamentos e interpretações.

  • O que essa perspectiva corta?
    As distorções cognitivas, os estereótipos, as expectativas e os processos mentais que moldam como interpretamos o mundo social.

  • Exemplo:
    Por que julgamos tão rápido? Como formamos impressões? Como funciona o preconceito automático?

É eficiente para explicar decisões rápidas, percepções imediatas e mecanismos internos do pensamento social.


2. A faca de cozinha — O Behaviorismo Social

Quando a tesoura não funciona para o papelão, entra a faca: mais direta, mais pragmática.
Essa é a visão behaviorista dentro da Psicologia Social.

  • O que ela corta?
    Comportamentos observáveis, padrões de repetição, respostas a estímulos do ambiente.

  • Exemplo:
    Como normas sociais moldam nosso comportamento? O que motiva a obediência? Por que seguimos grupos?

Essa perspectiva nos ajuda a entender o comportamento repetitivo, o condicionamento social e a influência externa sobre as ações.


3. O serrote — A perspectiva Sociocultural e Histórico-Crítica

A madeira, mais rígida e profunda, representa os fatores estruturais da vida social.
Aqui, só um serrote dá conta — e ele representa as correntes socioculturais, críticas e históricas.

  • O que elas serram?
    Os elementos mais duros e estruturais da vida social:
    cultura, ideologia, poder, classes sociais, racismo, desigualdade, instituições.

  • Exemplo:
    Como a sociedade molda a subjetividade?
    Como as estruturas de poder influenciam comportamentos?
    O que o grupo social permite ou impede que o indivíduo seja?

Essas correntes vão mais fundo: não olham só para o indivíduo, mas para o sistema onde ele está inserido.


4. A lupa final — A Psicologia Social Psicodinâmica

Depois de tirar plástico, papelão e madeira, ainda precisamos olhar dentro da caixa com cuidado.
Essa é a corrente psicodinâmica, inspirada na psicanálise.

  • O que ela revela?
    Os desejos, conflitos, fantasias e mecanismos inconscientes que circulam entre indivíduo e grupo.

  • Exemplo:
    Por que buscamos pertencimento?
    Como o inconsciente coletivo alimenta preconceitos?
    Por que projetamos medos em determinados grupos?

Ela examina não só a interação exterior, mas os movimentos afetivos internos presentes no contato social.


A grande integração — Cada ferramenta revela uma camada da realidade

Assim como no seu exemplo, nenhuma ferramenta sozinha seria capaz de abrir a caixa completa.
Cada corrente:

  • corta uma parte do problema,

  • revela uma dimensão específica da vida social,

  • e mostra que o indivíduo e a sociedade não se separam, se constroem mutuamente.

Em conjunto, essas perspectivas formam um olhar mais completo, sensível e profundo sobre o comportamento humano em contexto social.

As diferentes correntes teóricas da psicologia social não competem entre si, na verdade, elas se completam. Cada uma oferece um olhar específico sobre o comportamento humano e sobre como nos relacionamos, e juntas ajudam a entender a complexidade do social de forma muito mais rica. No fim, todas essas correntes (clássicas e contemporâneas) e somam para formar uma visão plural e integrada da psicologia social. É essa diversidade de olhares que permite uma análise profunda, completa e mais humana dos fenômenos sociais e individuais.

Percebi com o exemplo da caixa que compreender o comportamento humano é sempre um processo de retirar camadas. Primeiro olhamos para dentro, onde estão nossas interpretações, emoções e modos de significar as situações. Depois ampliamos o campo de visão e percebemos como pertencemos a grupos que influenciam nossas escolhas. Por fim, entendemos que tudo isso acontece dentro de uma história e de um contexto social. As três correntes da psicologia social funcionam como essas ferramentas que, juntas, ajudam a ver o presente com mais clareza e profundidade

No caso apresentado sobre as psicologias sociais estas envolvem o atuar e o próprio eu como se fossem partes de um mesmo elemento, todavia as abordagem psicológica, sociológica e a última perfazem que cada uma delas terá que ser trabalhada como elementos diferentes para que se chegue a originária razão do ser frente as suas manifestações do eu. Temos nestes conceitos também o lelemto do inconsciente coletivo que são as vivências percorridas pelo psique humano e que a eles alteram.

A psicologia social busca entender como o indivíduo interage com o grupo, o grupo com o indivíduo e ambos dentro do contexto em que estão inseridos, utilizando três ferramentas complementares.

Na Psicologia Social Psicológica: Ela procura focar nas interações, emoções e reações do indivíduo.

Na Psicologia Social Sociológica: A busca se dá pelas reações do grupo

Na Psicologia Social Crítica: Ela analisa a Interação do Indivíduo perante o grupo

Nenhuma teoria (ferramenta) sozinha consegue explicar toda a complexidade do comportamento social. Elas se complementam, cada uma iluminando um aspecto diferente.

EU ACREDITO QUE AS RELAÇÕES DAS VARIAS CORRENTES DA TEORIA DA PSICOLOGIA SOCIAL, VEM DE UMA SERIE DE QUESTÕES QUE MUDAM DE VARIAS MANEIRAS, VIVEMOS EM UMA ERA ONDE TER E SER ESTÃO EM PROPORÇÕES MUITO DISTINTAS, QUANDO COMEÇAMOS A ENTENDER O QUE REALMENTE APRENDEMOS? É O QUE SEREMOS? ESTÃO EM PILARES ABSOLUTAMENTE DISTINTOS, NÃO SE CONECTAM, NÃO SE AGREGAM, ENFIM E ESSA A REALIDADE QUE NOS APRESENTAM.

A psicologia social na verdade, busca interagir, conectar e reapropriar de elementos diversos e multiplos das ciencias, fundamentalmente  a sociologia e a história para fundamentar a partir das representações individuais e coletivas os conhecimentos necessários compondo então a psicologia social. Isto é, a junção dos diversos conhecimentos fortalecem e edifica os estudos científicos.

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