Desafio
Citação de josesantana_5402 em março 4, 2024, 9:49 amMaravilhoso aprendizado, sensação é percepção são duas fases da mesma moeda! Atribuições analíticas como ferramentas para o ser humano!!
Maravilhoso aprendizado, sensação é percepção são duas fases da mesma moeda! Atribuições analíticas como ferramentas para o ser humano!!
Citação de Andre Sales em março 5, 2024, 12:33 pmOlhando a imagem num campo geral vê-se uma imagem sem conseguir distinguir claramente as figuras, mas com olhar mais atento é possível perceber as figuras de pássaros, borboletas, árvores.
Olhando a imagem num campo geral vê-se uma imagem sem conseguir distinguir claramente as figuras, mas com olhar mais atento é possível perceber as figuras de pássaros, borboletas, árvores.
Citação de Maria Isabel Mariano de Souza Sa em março 7, 2024, 4:36 pmSim, vemos o todo e logo começamos a discernir as partes, percebemos, observamos e distinguimos o que está diante de nós, cada um terá seu olhar focado naquilo que lhe chamar mais a atenção, o todo de um não será o todo do outro, assim como as partes também. Consigo ver pássaros, árvores, símbolos, lanterna, imagens que criam ilusões e sinto um incômodo na mistura de traços, percepção e sensação.
Sim, vemos o todo e logo começamos a discernir as partes, percebemos, observamos e distinguimos o que está diante de nós, cada um terá seu olhar focado naquilo que lhe chamar mais a atenção, o todo de um não será o todo do outro, assim como as partes também. Consigo ver pássaros, árvores, símbolos, lanterna, imagens que criam ilusões e sinto um incômodo na mistura de traços, percepção e sensação.
Citação de Jacira em março 7, 2024, 8:13 pmNos primeiros momentos,procuro vê a figura como todo,no meu entendimento vejo uma obra de arte.No segundo momento começo a buscar significado para o que estou vendo ,observando os detalhes,analisando para encontrar significados,observando as partes, percebendo assim outros elementos,flores , pássaros,formas geométricas.Essas sensações são baseadas na minha experiência de vida,memórias,aprendizado e tudo que a minha imaginação permitir.Sao percepções dos aprendizados vividos.
Nos primeiros momentos,procuro vê a figura como todo,no meu entendimento vejo uma obra de arte.No segundo momento começo a buscar significado para o que estou vendo ,observando os detalhes,analisando para encontrar significados,observando as partes, percebendo assim outros elementos,flores , pássaros,formas geométricas.Essas sensações são baseadas na minha experiência de vida,memórias,aprendizado e tudo que a minha imaginação permitir.Sao percepções dos aprendizados vividos.
Citação de Cleia Ribeiro em março 8, 2024, 11:40 amComo advertiu Lacan (1953/1998, p. 322), o psicanalista que não consegue "alcançar em seu horizonte a subjetividade de sua época" deve renunciar a seus propósitos de ser psicanalista. Tal afirmação leva à constatação de que a subjetividade é mutante segundo a época, em contexto no qual o sujeito, em sua dimensão singular, não se submete totalmente a ela, embora nela inserido, como enfatiza Ons (2016).
A psicanalista Bleichman (2003), estudiosa do tema subjetividade, relembra a seus leitores que este é um conceito sociológico, ligado ao sujeito histórico atravessado pela cultura; porém, a subjetividade não diz respeito a todo o aparelho psíquico, uma vez que ele implica certas regras para além da articulação entre os enunciados sociais e o eu, a exemplo dos aspectos pulsionais e gozosos. Mesmo assim, é importante levar em conta que o sujeito é marcado por representações sociais e políticas de seu tempo, o que pode alterar as formas de manifestar suas questões e, até mesmo, seus sintomas.
Aqui há a preocupação de colocar em cena novos espaços virtuais-sociais, para os quais importa o olhar e ser olhado, a valorização da imagem, tendo em conta a realidade social contemporânea. Nela são encontradas várias considerações psicanalíticas acerca da época do Outro que não existe que, para Miller (1996/2013), é forma de dizer de um Outro não todo, que se pluraliza, passando de um para vários e, sendo assim, não oferecendo a aparência de garantia de um universal. Fala-se, então, de época do declínio do simbólico, época do império (Miller, 2011), para expressar a rede densa e autônoma do poder capitalista, de um regime que não age pelo interdito nem pela repressão, tornando-se sem fronteiras, e com a globalização permitindo novos modos de movimentos organizados em todo o mundo.
Fala-se, consequentemente, dos diferentes batismos que essa atualidade recebe, devido a suas peculiaridades, a exemplo da pós-modernidade, segundo Jean-François Lyotard; hipermodernidade, para Gilles Lipovetsky; alta modernidade, segundo Anthony Giddens; e modernidade líquida é a preferência de Zygmunt Bauman. Em todos os casos parece haver a nota de que neste contexto há espaço para discursos até então fora do estabelecido. E, como lembra Soler (2003-2004), a forma de discurso fora do estabelecido é típica da psicose. Daí, não raro, este mundo é visto como próprio de sujeitos psicóticos com suas dificuldades nos laços sociais, envolvidos em seus gozos autísticos. Mas, como a perversão é muito reconhecida por um "fora da Lei", não raro se escuta dizer que o mundo é perverso, uma vez que nele impera a perversão generalizada, marcada pela sua forma de gozar.
Discute-se, ademais, que, com o declínio do simbólico, nesta época reina o imaginário. E não sem razão, portanto, o filósofo Debord (1992/2017) se refere à sociedade atual como a sociedade do espetáculo, na qual há o império das imagens e das mídias que alienam e manipulam os indivíduos. Vidas com gozo desregulado e sujeitos condenados a diversos tipos de overdose no campo das pulsões, resultando em um tempo de compulsões, que conta com as redes sociais.
Dispor-se a pensar, considerando o horizonte da época significa, portanto, não dispensa a contribuição das plataformas virtuais e midiáticas para a ascendência da imagem e o declínio da palavra. Logo, coloca-se em cena o que em psicanálise se conhece como objeto olhar e suas manifestações hodiernas. Este texto focalizará neste campo de debate e reflexões, não desconhecendo, como se pode notar, a amplitude da realidade social em que estes fenômenos acontecem.
A sociedade do espetáculo, o declínio do íntimo e as imagens transparentes
O livro La Société du Spectacle, escrito por Debord (1992/2017), tem sua atualidade. E, inclusive se lê, no subtítulo da edição de 2017: "50 anos depois, mais atual que nunca". Esse escritor francês foi inspirado por vários filósofos, dentre eles Hegel e Marx, e tem sido considerado um dos principais pensadores situacionistas de sua época. No Prólogo da Sociedade do Espetáculo, da edição de 2017, escrito por Christian Ferrer, Debord é considerado atento ao poder da imagem e ao mundo de vários estímulos visuais sobre os quais os indivíduos devem assimilar inúmeros olhares, como também alguém que não mediu esforços para alertar seus leitores sobre a catástrofe de sentidos que levou os humanos a experienciarem distorções extremas. Isso se deu devido à dominação da tecnologia e da estética, o que resultou na busca do controle dos corpos e das ideias, por meio de ofertas de identidade feitas às massas a partir de modelos culturais.
Debord (1992/2017) já dizia de uma realidade condenada ao mundo da artificialidade e insuficiência, fazendo do espetáculo uma obrigatoriedade para dominar o meio com o visual e o superficial, o que dificulta a diferenciação entre o desejo e a obrigação. Os indivíduos, consequentemente, podem se alienar no império estético das mídias e podem ser conduzidos a buscarem e desejarem o que é postulado, o que está na moda. Atentou-se, então, para o regime da visibilidade que, contraditoriamente, não os deixa ver, pois busca ajustar o modo de ver o mundo a partir das perspectivas dominantes. Ou seja, trata-se de um reino invisível que escapa ao olhar, evidenciando que falta quem realmente possa enxergá-lo. A realidade, com efeito, passou a ser moldada a partir de imagens manipuladoras.
Como advertiu Lacan (1953/1998, p. 322), o psicanalista que não consegue "alcançar em seu horizonte a subjetividade de sua época" deve renunciar a seus propósitos de ser psicanalista. Tal afirmação leva à constatação de que a subjetividade é mutante segundo a época, em contexto no qual o sujeito, em sua dimensão singular, não se submete totalmente a ela, embora nela inserido, como enfatiza Ons (2016).
A psicanalista Bleichman (2003), estudiosa do tema subjetividade, relembra a seus leitores que este é um conceito sociológico, ligado ao sujeito histórico atravessado pela cultura; porém, a subjetividade não diz respeito a todo o aparelho psíquico, uma vez que ele implica certas regras para além da articulação entre os enunciados sociais e o eu, a exemplo dos aspectos pulsionais e gozosos. Mesmo assim, é importante levar em conta que o sujeito é marcado por representações sociais e políticas de seu tempo, o que pode alterar as formas de manifestar suas questões e, até mesmo, seus sintomas.
Aqui há a preocupação de colocar em cena novos espaços virtuais-sociais, para os quais importa o olhar e ser olhado, a valorização da imagem, tendo em conta a realidade social contemporânea. Nela são encontradas várias considerações psicanalíticas acerca da época do Outro que não existe que, para Miller (1996/2013), é forma de dizer de um Outro não todo, que se pluraliza, passando de um para vários e, sendo assim, não oferecendo a aparência de garantia de um universal. Fala-se, então, de época do declínio do simbólico, época do império (Miller, 2011), para expressar a rede densa e autônoma do poder capitalista, de um regime que não age pelo interdito nem pela repressão, tornando-se sem fronteiras, e com a globalização permitindo novos modos de movimentos organizados em todo o mundo.
Fala-se, consequentemente, dos diferentes batismos que essa atualidade recebe, devido a suas peculiaridades, a exemplo da pós-modernidade, segundo Jean-François Lyotard; hipermodernidade, para Gilles Lipovetsky; alta modernidade, segundo Anthony Giddens; e modernidade líquida é a preferência de Zygmunt Bauman. Em todos os casos parece haver a nota de que neste contexto há espaço para discursos até então fora do estabelecido. E, como lembra Soler (2003-2004), a forma de discurso fora do estabelecido é típica da psicose. Daí, não raro, este mundo é visto como próprio de sujeitos psicóticos com suas dificuldades nos laços sociais, envolvidos em seus gozos autísticos. Mas, como a perversão é muito reconhecida por um "fora da Lei", não raro se escuta dizer que o mundo é perverso, uma vez que nele impera a perversão generalizada, marcada pela sua forma de gozar.
Discute-se, ademais, que, com o declínio do simbólico, nesta época reina o imaginário. E não sem razão, portanto, o filósofo Debord (1992/2017) se refere à sociedade atual como a sociedade do espetáculo, na qual há o império das imagens e das mídias que alienam e manipulam os indivíduos. Vidas com gozo desregulado e sujeitos condenados a diversos tipos de overdose no campo das pulsões, resultando em um tempo de compulsões, que conta com as redes sociais.
Dispor-se a pensar, considerando o horizonte da época significa, portanto, não dispensa a contribuição das plataformas virtuais e midiáticas para a ascendência da imagem e o declínio da palavra. Logo, coloca-se em cena o que em psicanálise se conhece como objeto olhar e suas manifestações hodiernas. Este texto focalizará neste campo de debate e reflexões, não desconhecendo, como se pode notar, a amplitude da realidade social em que estes fenômenos acontecem.
A sociedade do espetáculo, o declínio do íntimo e as imagens transparentes
O livro La Société du Spectacle, escrito por Debord (1992/2017), tem sua atualidade. E, inclusive se lê, no subtítulo da edição de 2017: "50 anos depois, mais atual que nunca". Esse escritor francês foi inspirado por vários filósofos, dentre eles Hegel e Marx, e tem sido considerado um dos principais pensadores situacionistas de sua época. No Prólogo da Sociedade do Espetáculo, da edição de 2017, escrito por Christian Ferrer, Debord é considerado atento ao poder da imagem e ao mundo de vários estímulos visuais sobre os quais os indivíduos devem assimilar inúmeros olhares, como também alguém que não mediu esforços para alertar seus leitores sobre a catástrofe de sentidos que levou os humanos a experienciarem distorções extremas. Isso se deu devido à dominação da tecnologia e da estética, o que resultou na busca do controle dos corpos e das ideias, por meio de ofertas de identidade feitas às massas a partir de modelos culturais.
Debord (1992/2017) já dizia de uma realidade condenada ao mundo da artificialidade e insuficiência, fazendo do espetáculo uma obrigatoriedade para dominar o meio com o visual e o superficial, o que dificulta a diferenciação entre o desejo e a obrigação. Os indivíduos, consequentemente, podem se alienar no império estético das mídias e podem ser conduzidos a buscarem e desejarem o que é postulado, o que está na moda. Atentou-se, então, para o regime da visibilidade que, contraditoriamente, não os deixa ver, pois busca ajustar o modo de ver o mundo a partir das perspectivas dominantes. Ou seja, trata-se de um reino invisível que escapa ao olhar, evidenciando que falta quem realmente possa enxergá-lo. A realidade, com efeito, passou a ser moldada a partir de imagens manipuladoras.
Citação de Edicléya em março 9, 2024, 12:02 amUma imagem inteira que se desmonta em várias outras imagens, como o mundo em forma de uma bola com plantas, animais e várias outras coisas que eu não consegui entender ao seu redor.
Uma imagem inteira que se desmonta em várias outras imagens, como o mundo em forma de uma bola com plantas, animais e várias outras coisas que eu não consegui entender ao seu redor.
Citação de Talita Giane da Silva em março 9, 2024, 9:15 amAo observar a imagem vi de primeira uma tigela de salada com carne desfiada, realmente a percepção que cada um obtêm molda a sensação de verdade e realidade dessa pessoa.
Ao observar a imagem vi de primeira uma tigela de salada com carne desfiada, realmente a percepção que cada um obtêm molda a sensação de verdade e realidade dessa pessoa.
Citação de Bruna maia em março 10, 2024, 8:53 pmAo olhar de min visão primeiramente observei flores e algumas borboletas legal como em cada visão tem uma figura formada.
Ao olhar de min visão primeiramente observei flores e algumas borboletas legal como em cada visão tem uma figura formada.
Citação de Robson Machado Silveira em março 13, 2024, 6:09 pmAo observar a imagem é possível identificar vários elementos, naturais: pássaros, arvores, insetos: e criações humanas: portões, discos, semáforos. Uma mescla entre o urbano e o natural.
Ao observar a imagem é possível identificar vários elementos, naturais: pássaros, arvores, insetos: e criações humanas: portões, discos, semáforos. Uma mescla entre o urbano e o natural.
Citação de Flavia Nascimento Moraes em março 13, 2024, 6:27 pmNessa imagem abstrata, a paleta de cores é reduzida ao preto e branco, adicionando uma camada extra de complexidade e profundidade à composição. A ausência de cores vibrantes não diminui a intensidade dos movimentos ou a vitalidade dos elementos naturais; ao contrário, amplifica sua expressividade e impacto emocional.
O contraste entre o preto e o branco ressalta as linhas circulares centrais, enfatizando seu dinamismo e energia. Os pássaros voam em silhuetas nítidas contra o fundo branco, destacando sua elegância e graça no espaço aberto. A caveira, agora em tons de cinza, emerge de maneira sutil, integrando-se harmoniosamente à paisagem sem perder sua presença evocativa.
Essa escolha estilística adiciona uma sensação de atemporalidade à imagem, convidando o espectador a contemplar não apenas os elementos visíveis, mas também os espaços entre eles, onde a dualidade e a interconexão se manifestam de maneiras sutis e profundas. É uma imagem que convida à reflexão sobre a vida, a morte e a beleza efêmera do mundo que habitamos.
Nessa imagem abstrata, a paleta de cores é reduzida ao preto e branco, adicionando uma camada extra de complexidade e profundidade à composição. A ausência de cores vibrantes não diminui a intensidade dos movimentos ou a vitalidade dos elementos naturais; ao contrário, amplifica sua expressividade e impacto emocional.
O contraste entre o preto e o branco ressalta as linhas circulares centrais, enfatizando seu dinamismo e energia. Os pássaros voam em silhuetas nítidas contra o fundo branco, destacando sua elegância e graça no espaço aberto. A caveira, agora em tons de cinza, emerge de maneira sutil, integrando-se harmoniosamente à paisagem sem perder sua presença evocativa.
Essa escolha estilística adiciona uma sensação de atemporalidade à imagem, convidando o espectador a contemplar não apenas os elementos visíveis, mas também os espaços entre eles, onde a dualidade e a interconexão se manifestam de maneiras sutis e profundas. É uma imagem que convida à reflexão sobre a vida, a morte e a beleza efêmera do mundo que habitamos.