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Desafio

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A brincadeira é uma forma de ajudar a criança a se adaptar a novas situações e ambientes. Ela também é uma das formas de estabelecer vínculos com os demais, pois é possível conhecer os gostos, interesses e habilidades da criança. 
No entanto, é importante não forçar a criança a dividir um brinquedo se ela não quiser, caso seja identificado que ela ainda não está pronta para isso. Ela terá tempo para aprender a dividir mais tarde. 

O brinquedo é importante para o desenvolvimento da criança, pois permite que ela traduza o mundo para a realidade infantil, desenvolvendo a inteligência, a sensibilidade, a criatividade e a habilidade.
Citação de IEVI em dezembro 16, 2021, 2:48 pm

De acordo com Sigmund Freud, a psique humana é composta por três estruturas: id, ego e superego. Essas três estruturas se combinam para criar o complexo comportamento dos seres humanos.

As professoras de uma escola de educação infantil reportam constantemente as dificuldades das crianças menores de cinco anos de idade em compartilhar os brinquedos em sala de aula. Mesmo ao brincarem com brinquedos idênticos, as alunas e os alunos brigam para pegar os brinquedos uns do outros. A diretora da escola decide convidar você, um psicólogo, para dar uma formação sobre a problemática na sua escola.

Qual é a explicação apresentada sobre o fenômeno a partir da perspectiva psicanalítica freudiana? Explique também o que deverá acontecer em sala de aula. 

vou responder com uma situação simples o que aconteceu com minha NETA 3 anos sobre exposição sobre o id, ela não deixava ninguém pegar ou brincar com seus brinquedos, ficava bicuda e ate chorava, dentro desse id, tomamos  a seguinte posição, foi explicado que devemos repartir ou dividir os brinquedos com outras crianças, insistimos e ela aprendeu, as crianças tem esse momento de ser possessiva. como a criança esta nessa fase devera ter um dialogo com elas.

Qual é a explicação apresentada sobre o fenômeno a partir da perspectiva psicanalítica freudiana? Explique também o que deverá acontecer em sala de aula. 

Na psicanálise freudiana, o comportamento das crianças brigando por brinquedos idênticos pode ser explicado pela dinâmica do desejo e pelos instintos básicos que Freud postulou, como a competição e a necessidade de posse. Mesmo que os brinquedos sejam iguais, o desejo das crianças não é apenas pelo objeto, mas pelo que ele simboliza. Muitas vezes, o objeto se torna mais desejável simplesmente porque outra criança o possui, refletindo sentimentos inconscientes de inveja ou ciúme. Essa disputa pode também estar ligada a rivalidades inconscientes, como aquelas surgidas em relações com irmãos ou em conflitos edípicos, onde a criança compete por atenção e amor exclusivos.

Como psicanalista, ao observar essas interações, buscaria entender o significado inconsciente por trás das disputas, em vez de intervir diretamente para resolver o conflito. Por meio de observação e análise em sessões terapêuticas, o psicanalista exploraria os desejos e conflitos inconscientes que estão sendo expressos. O objetivo seria trazer à consciência da criança ou dos responsáveis esses sentimentos, permitindo uma melhor compreensão e elaboração dos conflitos. Assim, a criança poderia desenvolver maneiras mais saudáveis de expressar suas emoções e desejos.

vejo no id de certa forma a criança tomando seja qual for a situação tornando possessiva, brinquedo, não pode tocar na mãe nessa fase tem impulsividade.

O ego lida com a realidade, tentando satisfazer os desejos do id de uma forma que é socialmente aceitável no mundo. o ego reconhece que as outras pessoas tem necessidades e desejos também , e que ser egoista nem sempre é bom.

O superego o se desenvolve mais tarde, e é baseado na moral, e julgamento sobre o certo e o errado. Mesmo que superego e o ego possam chegar a mesma decisão sobre algo a razão do superego para essa decisão é mais baseada em valores morais, enquanto a decisão do ego baseia-se mais no que os outros vão pensar quem que as consequências de uma ação poderia acarretar

Id, Ego e Superego: O Id é a parte inconsciente que contém os desejos e impulsos primitivos. O Ego age como o mediador entre o Id, o Superego e a realidade externa, buscando satisfazer as demandas do Id de maneira socialmente aceitável. O Superego representa as normas e valores internalizados da sociedade, funcionando como uma instância moral que controla o Ego.

Citação de Carlos Jose em fevereiro 18, 2022, 1:39 pm

Diante do tripé da psique , id , ego e superego, eu diria que as crianças estão com uma forte manifestação do seu id. Elas querem a todo custo suprir o seu dejeso de estar com os brinquedos sem se importar com o sentimento das outras crianças.

O superego é o regulador dessa situação, porém ainda vemos a ausencia dele, pois começa a se formar a partir dos cinco anos de idade , o que não é o caso dessa turma. Portanto, é nescessário criar ações em sala de aula que reforcem a estrutura do superego, de forma que essas crainças entendam seus limites e também a necessidade das outras.

Eu gostaria de parabenizar-lhe pela sua resposta ao desafio. Vejo que você definiu com clareza e objetividade, também sobre a recomendação em sala de aula. Eu ia escrever a mesma coisa, porém decidi comentar aqui e deixar minha concordância com seu texto.

Na fase mencionada, a criança apresenta o Id muito aflorado, apresentando comportamentos narcisistas, marcados pelo prazer e satisfação imediata. Nesta fase, o impulsos primitivos definem seu comportamento, não fazendo distinção exata entre o certo e o errado. O Ego e o Superego ainda não foram desenvolvidos, o que dificulta colocar-se no lugar do outro, ou desenvolver algum sentimento de solidariedade sozinhos. A estratégia seria estimulá-los a desenvolver a empatia e controlar os impulsos através de práticas que estimulassem a solidariedade, como a socialização de objetos em sala de aula, leituras que incentivassem o compartilhamento, criar momentos de interação que propiciassem o compartilhamento solidário do lanche e brinquedos, por exemplo. Aos poucos, introduzir o exercício contínuo da empatia, do respeito e da troca de experiências, desenvolvendo a compreensão de limites e respeito mútuos.

Freud nos apresenta os três estágios do desenvolvimento humano Id, Ego e Superego , o egocentrismo é uma característica comum e natural no desenvolvimento infantil, especialmente em crianças nesta faixa . Dentro do contexto e estudo da psicologia do desenvolvimento, o termo "egocentrismo" refere-se à tendência das crianças de verem o mundo predominantemente do seu próprio ponto de vista e a sua vontade te seus desejos atendidos, sem levar em conta que os outros possam ter perspectivas, sentimentos ou necessidades diferentes. Meu aconselhamento é ensinar através do exemplo onde os professores devem demonstrar o compartilhamento dos objetos.

Para lidar com as dificuldades das crianças em compartilhar brinquedos, seria útil implementar estratégias que ajudem a desenvolver o ego e o superego das crianças, promovendo um maior entendimento das normas sociais e da empatia. Aqui estão algumas sugestões práticas:

  1. Atividades Guiadas: Propor atividades em que as crianças tenham a oportunidade de praticar o compartilhamento e a cooperação. Jogos e tarefas colaborativas podem ajudar a ensinar a importância de dividir e trabalhar em equipe.
  2. Modelagem de Comportamento: Os professores devem servir como modelos de comportamento, demonstrando como compartilhar e cooperar com os outros. Mostrar comportamentos desejáveis pode ajudar as crianças a aprender por observação.
  3. Reforço Positivo: Reforçar positivamente as ações de compartilhamento e cooperação. Elogios e incentivos podem motivar as crianças a continuar praticando esses comportamentos.
  4. Discussão e Orientação: Conversar com as crianças sobre os sentimentos dos outros e como as ações delas afetam os colegas. Ensinar sobre empatia e a importância de considerar os sentimentos dos outros pode ajudar a desenvolver o superego.
  5. Estrutura e Rotinas: Estabelecer regras claras e consistentes sobre o uso dos brinquedos e a importância do compartilhamento pode ajudar a desenvolver a capacidade das crianças de controlar os impulsos e agir de acordo com as normas sociais.

Essas abordagens podem ajudar a equilibrar os impulsos do id com as expectativas sociais, promovendo um ambiente de aprendizado mais harmonioso e cooperativo.

Essas estratégias ajudarão as crianças a desenvolverem um equilíbrio saudável entre o id, ego e superego, promovendo comportamentos mais cooperativos e empáticos.

 

Quando as vontades imperativas são, sempre, imediatamente atendidas, a criança não aprende a “negociar” com o mundo. Seu id não ganha importantes contornos, que permitiriam a construção de uma identidade saudável — e mais agradável.

O ego faz o papel de mediador entre as exigências do id e do mundo externo, age conforme o princípio de realidade empenha-se em reduzir a tensão do id até encontrar o objeto para satisfazê-lo.

A ato de brincar ajuda a criança a incorporar valores morais e culturais, contribuindo para que esteja
preparada para enfrentar o meio social. Assim, o incremento de emoções e inteligência estão pautados pelas brincadeiras espontâneas que auxiliam a criança a ampliar sua sociabilidade, vontades e individualidade. A criança que brinca é aquela que teve uma boa elaboração do espaço potencial com sua mãe, aprendeu a estar sozinha e elaborou a capacidade de criatividade, sendo, portanto, uma
criança saudável. Já a criança que não brinca, ou o faz de maneira compulsiva e repetida, pode estar sinalizando sofrimento psíquico, acompanhado frequentemente da ameaça de uma forte angústia.

Quando, por exemplo, duas crianças disputam um mesmo brinquedo, o adulto pode se aproximar a fim de impedir que se machuquem e que se escutem, retomando o que cada uma fala, fazendo com que percebam que as duas querem o mesmo objeto e que precisarão decidir quem ficará com ele.

O que recomendaria:

Fique sempre por perto durante a brincadeira.

Treine a brincadeira do "agora é a minha vez"

Troque os companheiros de brincadeira.

Envolva a família da criança nesse processo

 

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