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Desafio

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A dificuldade em compartilhar brinquedos na educação infantil é algo comum e esperado. Isso ocorre por várias razões ligadas ao desenvolvimento emocional e cognitivo das crianças pequenas.

Desenvolvimento da noção de posse: Crianças pequenas ainda estão desenvolvendo o entendimento de que as coisas não pertencem exclusivamente a elas. Elas estão numa fase egocêntrica, onde o conceito de “meu” e “do outro” ainda não é bem definido. Compartilhar implica abrir mão de algo que elas veem como parte do que possuem, e isso é desafiador.

  1. Autocontrole em desenvolvimento: No início da infância, as habilidades de autocontrole e regulação emocional estão se formando. A capacidade de lidar com a frustração ao ver outra criança brincar com algo que querem ou estavam usando ainda não é sólida, e pode gerar sentimentos de possessividade.
  2. Competição natural: Em ambientes com vários brinquedos e outras crianças, a competição por recursos pode se tornar mais acirrada. As crianças, naturalmente, tendem a querer aquilo que veem outra criança usando, um comportamento instintivo que vem da necessidade de garantir recursos.
  3. Necessidade de segurança e controle: Ao brincar com um brinquedo específico, a criança pode sentir segurança e controle, algo que ainda estão aprendendo a desenvolver. A ideia de “perder” o brinquedo para outra pessoa pode ser entendida como perda desse controle.
  4. Influência do ambiente e dos adultos: O incentivo ao compartilhamento é importante, mas precisa ser conduzido com sensibilidade. Forçar o compartilhamento pode gerar mais resistência. Orientar de maneira gentil, demonstrando como a troca pode ser uma experiência positiva e mostrando exemplos, ajuda a construir a habilidade de compartilhar com o tempo.

Essa dificuldade de compartilhar é natural e, com o tempo e o desenvolvimento emocional adequado, as crianças começam a entender a importância da troca e do convívio social, facilitando o compartilhamento em grupo.

  • As crianças...estão dominadas pelo id..sem pensar nas outras..pela idade ainda que estão ainda não conhecem a empatia,então conversar numa linguagem própria  ,para que entendam que devem dividir com o outro.

Diante da prematuridade do Superego, a criança por não encontrar resistência internada contra sua vontade, é orientada pelo princípio do prazer. Portanto, a tendencia é serem egoístas e entregues ao que é mais prazeroso em suas circunstancias. Quase um " homenzinho das cavernas". Conseguintemente , onde se encontram muitas crianças nesta faixa etária o investimento será muito grande por parte de seus educadores na possibilidade de amenizarem ás respostas egóicas de seus " pupilos".

Citação de IEVI em dezembro 16, 2021, 2:48 pm

De acordo com Sigmund Freud, a psique humana é composta por três estruturas: id, ego e superego. Essas três estruturas se combinam para criar o complexo comportamento dos seres humanos.

As professoras de uma escola de educação infantil reportam constantemente as dificuldades das crianças menores de cinco anos de idade em compartilhar os brinquedos em sala de aula. Mesmo ao brincarem com brinquedos idênticos, as alunas e os alunos brigam para pegar os brinquedos uns do outros. A diretora da escola decide convidar você, um psicólogo, para dar uma formação sobre a problemática na sua escola.

Qual é a explicação apresentada sobre o fenômeno a partir da perspectiva psicanalítica freudiana? Explique também o que deverá acontecer em sala de aula. 

Nesta fase egocêntrica  da criança, os adultos precissam desenvolver atividades que levem as crianças serem reflexivas em questão do dividir. Não entendo porque educadores ainda insistem nestas atividades de intuito social ao invés de atividades mais assertivas e diretas. Afinal são crianças. Óbvio que não querem dividir, são  varias crianças com o mesmo sentimentos juntas no mesmo lugar.

De acordo com a teoria freudiana, as crianças menores de 5 anos brigam por brinquedos devido a vários fatores relacionados ao desenvolvimento psicossexual e às dinâmicas de ego e id. Aqui estão algumas explicações:

  1. Ego versus Id: No modelo freudiano, o id é a parte da psique que busca satisfação imediata de desejos e necessidades. As crianças pequenas operam principalmente a partir do id, o que significa que elas têm um impulso forte para obter o que desejam, como brinquedos. Quando outra criança interfere nessa satisfação, surge o conflito.
  2. Desenvolvimento do Ego: O ego, que é a parte da psique que ajuda a mediar os desejos do id com a realidade, ainda está em desenvolvimento em crianças nessa faixa etária. Elas estão aprendendo a lidar com a frustração e a negociação social, o que pode levar a conflitos e brigas.
  3. Identidade e Possessividade: Para crianças pequenas, brinquedos e objetos são importantes para a formação da identidade e da autonomia. A possessividade sobre os brinquedos pode levar a ciúmes e competição, resultando em brigas. As crianças estão em uma fase de egocentrismo, onde têm dificuldade em entender a perspectiva dos outros.
  4. Aprendizado Social: As brigas também podem ser uma forma de as crianças aprenderem sobre limites, regras sociais e como interagir com seus pares. Essas interações ajudam no desenvolvimento da empatia e das habilidades sociais, mas podem incluir conflitos à medida que as crianças experimentam e exploram suas relações.

Em resumo, as brigas por brinquedos entre crianças menores de 5 anos podem ser vistas como uma manifestação do conflito entre os desejos primitivos e a necessidade de aprendizado social e desenvolvimento emocional.

De acordo com o que estamos estudando ao longo do curso acredito ser está a resposta mais adequada:

Na perspectiva psicanalítica de Freud, o comportamento das crianças ao brigarem por brinquedos reflete o funcionamento predominante do "id", a parte da mente que busca satisfação imediata e age segundo o princípio do prazer, sem considerar as normas sociais ou a necessidade de compartilhar. O "id" é impulsivo e voltado para a satisfação dos próprios desejos, o que é comum em crianças pequenas, que ainda não desenvolveram completamente o "ego" e o "superego".

O "ego" atua como mediador entre o id e a realidade, ajudando a criança a aprender a esperar e a lidar com frustrações. Já o "superego" representa a internalização das normas e valores, ajudando a criança a considerar o bem-estar dos outros. Nas crianças menores de cinco anos, o ego e o superego estão em desenvolvimento, por isso elas ainda têm dificuldade em lidar com situações que exigem autocontrole e empatia, como emprestar brinquedos ou dividir.

No caso como sou professor segue algumas ideias:

Em sala de aula, estratégias para ajudar no desenvolvimento do ego e do superego podem ser aplicadas gradualmente:

Ensinar a Esperar: Introduzir atividades que incentivem as crianças a esperar a sua vez, como jogos em grupo. Isso fortalece o ego, ensinando-as a lidar com a frustração e a esperar pela gratificação.

Modelar o Compartilhamento: Demonstrar, através de brincadeiras e exemplos, a importância de compartilhar. Professores podem realizar atividades em que se destaque o quanto dividir brinquedos pode ser prazeroso e divertido, promovendo a socialização.

Reconhecer Sentimentos: Conversar com as crianças sobre seus sentimentos de frustração e ajudar a nomeá-los pode fortalecer o ego, que assim aprende a reconhecer e regular emoções.

Reforçar o Comportamento Positivo: Elogiar atitudes de cooperação e troca entre os alunos pode incentivar o superego em formação, reforçando o comportamento que valoriza o bem-estar coletivo.

Acredito que seja a curiosidade pelo brinquedo do outro e o sentimento de ser realmente igual, porém variando de criança para criança.

E o que deve se fazer é escutar a criança entende-la e depois explicar sobre a troca.

 

Nessa fase as crianças geralmente não gostam ou ainda não aprenderam a dividir, emprestar ou ceder a algumas coisas.

O Id é o dominador o ego por sua vez realiza seus desejos e cabe ao superego tentar organizar toda a situação.

Na sala de aula a prof. Precisa conseguir estratégias de aprendizagem que levem essas crianças a desenvolver a autoconfiança, empatia e não deixas uma personalidade narcisistas florescer.

Em sala de aula as crianças brigam pelos brinquedos porque o id está fortemente ativo, buscando a gratificação imediata. O ego, que é responsável por mediar os desejos do id com a realidade, ainda não está suficientemente desenvolvido para ajudar as crianças a esperar ou a negociar com os colegas.

Para lidar com essa situação, a formação para as professoras pode incluir estratégias para ajudar no desenvolvimento do ego e do superego das crianças, tais como estabelecer regras claras, ou seja, ensinar e reforçar regras sobre compartilhar e esperar a vez, e também o reforço positivo, que consiste em elogiar e recompensar comportamentos de compartilhamento.

A partir da perspectiva psicanalítica freudiana, a dificuldade das crianças menores de cinco anos em compartilhar brinquedos pode ser explicada através das interações entre as três estruturas da psique: id, ego e superego. 1. Id: No início do desenvolvimento, as crianças são fortemente influenciadas pelo id, que é a parte da psique responsável pelos impulsos e desejos primitivos. O id busca gratificação imediata e está voltado para a satisfação dos desejos, sem considerar as consequências ou a necessidade de partilhar. Portanto, a luta pelo brinquedo é uma manifestação do id, que busca satisfazer o desejo de posse sem levar em conta o outro. 2. Ego: O ego, por sua vez, é a parte da psique que começa a se desenvolver quando a criança começa a interagir com o mundo de forma mais realista. Ele busca equilibrar os impulsos do id com as restrições do mundo externo e com as demandas sociais. No contexto de compartilhamento, o ego tenta administrar a pressão dos impulsos do id com as regras sociais que começam a ser aprendidas pela criança. 3. Superego: O superego é a instância moral da psique e se desenvolve um pouco mais tarde, incorporando os valores e as normas sociais. Em crianças pequenas, o superego ainda está em desenvolvimento, mas é ele que, eventualmente, ajudará a criança a compreender a importância do compartilhamento, do respeito aos outros e da convivência em grupo. O que deve acontecer em sala de aula: Com base na teoria de Freud, é importante que o professor ajude as crianças a desenvolver o ego para regular os impulsos do id, incentivando a troca e a negociação de brinquedos. A ideia de compartilhar deve ser apresentada de maneira gradual, levando em conta o estágio de desenvolvimento da criança. O superego será formado aos poucos, à medida que a criança internaliza normas sociais e aprende a lidar com as expectativas do grupo. Além disso, a sala de aula deve oferecer modelos positivos de comportamento e recompensar ações colaborativas e compartilhadas. O professor pode usar atividades que envolvam trabalho em grupo e situações que estimulem a empatia e a compreensão das necessidades do outro. Essas experiências ajudarão a criança a desenvolver a capacidade de equilibrar seus desejos com as necessidades do coletivo, facilitando o processo de aprendizado de comportamentos sociais adequados.
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