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Desafio

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Percebe-se, de antemão, a manifestação da natureza humana ainda na fase infantil, onde o indivíduo cresce com características narcisistas, gananciosas e controladoras, ou seja, há a manifestação do id naquela coletividade infantil. O ardente anseio de querer satisfazer o seu desejo é guiado pelo princípio do prazer, e isso é dominante numa criança com menos de 5 anos, pois o superego está no processo de formação. enquanto não houver o superego, haverá sempre a desarmonia entre si.

o que deve ser feito são dinâmicas estratégicas que trabalhem na construção do superego alicerçadas no respeito e em valores morais, assim, as crianças aprenderão de forma pedagógica a compartilhar brinquedos, tendo na sua pequena consciência que "tomar o que é do coleguinha faz mal".

O NARCISISMO SECUNDARIO SE REFERINDO AOESTAGIO DO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA DURANTE O QUAL ELA PASSA A SE INDENTIFICAR COM OUTRAS  PESSOAS E OBJETOS DESENVOLVENDO A SIMPATIA E EMPATIA

Concordo plenamente com esse estudo rico de informação.

Realmente nessa fase a criança esta totalmente sobre o controle do seu id, o superego precisa conscientizar a criança para então o ego começar a controlar o id. Nessa fase é importante a intervenção dos professores assim como a dos pais em casa.

Na perspectiva freudiana, o comportamento de crianças de 5 anos em relação ao compartilhamento de brinquedos e às brigas por brinquedos idênticos pode ser compreendido analisando as fases do desenvolvimento psicossexual descritas por Sigmund Freud.

Fase Fálica (3 a 6 anos)

Nesta fase, a criança está em um estágio conhecido como Fase Fálica, no qual:

  • A criança passa a tomar consciência de si mesma e de suas emoções.
  • Desenvolve-se a identificação com os pais e começa a explorar questões de poder, posse e identidade.
  • É comum haver uma busca por afirmação pessoal e controle sobre o ambiente.

A Questão da Posse e do Controle

A dificuldade em compartilhar brinquedos e a insistência em pegar o brinquedo do outro, mesmo quando idêntico, podem ser compreendidas da seguinte forma:

 Sentimento de Posse:

  • Para a criança, o brinquedo representa algo que ela possui e controla, e perder isso pode significar uma ameaça ao seu espaço pessoal.
  • Na fase fálica, a criança está desenvolvendo o conceito de "meu" e "não meu", e compartilhar pode parecer uma perda de controle ou domínio.

 O Desejo pelo Brinquedo do Outro:

  • Segundo Freud, os desejos infantis são frequentemente guiados pela competição e rivalidade.
  • Mesmo que os brinquedos sejam idênticos, o fato de o outro possuir aquele brinquedo específico desperta um sentimento de desejo e rivalidade, pois existe a percepção de que o objeto do outro parece ser mais valioso ou interessante.
  • Isso também está relacionado com o conceito de "complexo de Édipo", onde há uma disputa simbólica por atenção e valorização.

Estratégias para Lidar com o Comportamento:

  • Estabelecer Regras Claras: Explique que todos terão a sua vez de brincar com o mesmo objeto.
  • Incentivar a Cooperação: Promova atividades em que os brinquedos precisem ser compartilhados para alcançar um objetivo comum.
  • Valorizar o Ato de Compartilhar: Reforce positivamente quando a criança compartilha ou troca brinquedos sem brigar.
  • Nomeação dos Brinquedos: Dar nomes ou personalizar os brinquedos pode ajudar a criança a identificar o seu sem desejar o do outro.

Por causa da pouca idade as crianças ainda não tem bem desenvolvidos o Ego e o Superego por isso o Id insaciável e descontrolado quer ter seus desejos atendidos a todo o tempo.

As crianças brigam porque estão no estágio de satisfazer seus próprios desejos (id) e não controlam totalmente seus impulsos (ego). O superego, que traz as noções do que é certo ou errado, ainda está se formando. O psicólogo pode ajudar as crianças a aprenderem a compartilhar e respeitar os outros ajudando a desenvolver o ego e superego.

Atividades que incentivam empatia, respeito e a colaboração podem auxiliar e muito.

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Tuany Gabrielle da Silva Rodrigues

O superego se forma a partir da adaptação do ego às regras e convenções sociais. É responsável pela formação de um senso crítico, da concepção sobre
o que é certo ou o que é errado. O superego fundamenta os julgamentos e juízos de valor realizados. Segundo Freud, o superego começa a surgir por
volta dos cinco anos de idade e atua para controlar os impulsos inaceitáveis do id e também para induzir o ego a atuar fundamentado em ideias, em vez
de em possibilidades reais. O id, o ego e o superego não são três estruturas da psique humana separadas e com fronteiras definidas; pelo contrário, são
diferentes processos e funções dinâmicas que ocorrem simultaneamente.

A partir da explicação acima a todos os professores, incentivaria e fazerem dinâmicas de socialização e até mesmo atividades para trocarem de brinquedos:

Exemplo: Cada criança leva um brinquedo e há uma regra de tempo para brincarem, após este tempo é necessário a troca. "1,2,3 TROCA".

Uma criança menor de cinco anos ainda é totalmente dominada pelo id, o qual busca a todo tempo satisfazer seus desejos sem se importar com o outro.

As crianças nessa faze são egocêntricas ainda, não tem a capacidade de se colocar no lugar do outro, são incapazes de entender pontos de vista diferente do seu e não tem internalizada em si as regras, normas e a moral que são características do superego que  ainda não está desenvolvido em crianças dessa idade.

Os professores juntamente com a família deverão agir como se fosse o superego das crianças, eles deverão trabalhar com as crianças os limites e as regras, ensinando-os a se colocarem no lugar do outro, a compartilhar e a administrar o tempo em que cada um poderá brincar com o brinquedo.

O Id

Freud propôs que o Id é a estrutura da psique humana que aparece em primeiro lugar. Ao contrário do que acontece com o ego e com o superego, o Id está presente desde o nascimento, e durante os dois primeiros anos de nossas vidas é ele quem nos governa. Ele funciona através do princípio do prazer imediato, dessa forma, luta para que os instintos primários governem a nossa conduta, independentemente das consequências a médio e longo prazo que a satisfação desses instintos possam acarretar. O id é considerado o “animal instintivo dos seres humanos”.

O Ego
O ego surge por volta dos dois anos de idade. Ele é mais focado para o exterior, e é a partir da formação do ego que começamos a pensar sobre as consequências práticas daquilo que fazemos e os problemas que podem ser gerados através de nossas condutas. O “ego” precisa enfrentar o “id”, pois senão tomaríamos apenas decisões baseadas em nossos instintos.

O superego
O superego surge a partir dos 3 anos de idade e é resultado da socialização (basicamente o que se aprende através dos pais) e da internalização das normas socialmente aceitas. É a entidade psíquica que supervisiona o cumprimento das regras morais. É por isso que o superego pressiona o indivíduo a fazer grandes sacrifícios no intuito de que a personalidade internalize o máximo possível a ideia de perfeição e bondade. Como o “id” rejeita a todo custo se submeter à moral e o ego, apesar de tentar suprimir os impulsos do id, é movido por objetivos egoístas, é papel do superego enfrentar os dois a fim de que não sejamos dominados pelos nossos instintos e nem movidos por objetivos puramente egoísta.

Exatamente nessa idade que os alunos estão eles estão na fase de desenvolvimento do Superego

Na fase do superego, é importante que os pais e cuidadores ensinem valores de forma equilibrada e incentivem o comportamento positivoO superego é a parte da personalidade que ajuda a criança a desenvolver um senso de moralidade e a entender as expectativas sociais. 

E uma fase ideal para ensina:
  • Ensinar valores de forma equilibrada
  • Incentivar o comportamento positivo
  • Evitar impor padrões impossíveis
  • Evitar punir severamente os erros
  • Identificar-se com os pais enquanto agentes coercitivos
  • Perceber que a criança precisa se identificar com os pais, mas não imitá-los por completo
Como lidar com um superego rígido? 

  • Tentar ser mais empático
  • Experimentar coisas novas, que vão contra as suas normas e valores internalizados
  • Aceitar as diferenças e os erros
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