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Desafio

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Nesta fase a criança quer chamar a atenção e mesmo não entendendo muitas coisas, percebemos o narcisismo operando aí, os professores irão ensinarem sobre este comportamento.

As crianças até 5 anos reagem dessa maneira devido ao seu desenvolvimento egocêntrico e à dificuldade em compreender a perspectiva alheia. Elas estão na fase de descoberta de si mesmas e do mundo, onde o foco principal é a satisfação de suas próprias satisfações e necessidades e desejos. As crianças menores de 5 anos podem ver os brinquedos como extensão de si mesmas e o compartilhamento pode ser interpretado como uma perda de controle sobre seu próprio mundo. Não é um sinal de egoísmo mas sim, uma característica do desenvolvimento infantil. Com o tempo e o desenvolvimento das habilidades sociais, a criança aprende a lidar com a partilha de forma mais natural.

Para resolver a questão, eu sugeriria às professoras introduzir um outro brinquedo ou uma atividade nova de música ou outra  para evitar o conflito .

O Id entrando em ação. Como as crianças ainda não tem a sua estrutura mental totalmente formada, é normal existirem conflitos por ainda não terem o desenvolvimento completo do id, do ego e do superego. o Id - sempre em busca do prazer - toma a frente ignorando os outros processos mentais, que seriam os responsáveis para a interação, o equilíbrio, a compreensão, etc... Mesmo assim, em crianças, podem existir algumas formações e desenvolvimentos mais avançados, como por exemplo, uma criança na mesma idade das demais ser capaz de "organizar"e "liderar"as outras, mesmo sem ninguém mais capaz sugerir ou orientar isso

Segundo a teoria de freudiana, pode ser explicado pelo conceito de "estagio fálico" do desenvolvimento psicossexual. Nesse estagio, que ocorre entre 3 a 6 anos de idade, as crianças começam a desenvolver um senso de propriedade e posse, e podem se tornar possessivas e competitivas em relação a objetos e atenção. Inclusive o "narcisismo primário" também podem ser aplicados aqui. As crianças nesse período, estão começando a desenvolver seu sendo self e podem se sentirem ameaçadas quando outra criança pega um brinquedo que elas querem.
As professoras no caso podem ajudar esclarecendo regras: Ensinando as crianças a como lidar com esses comportamentos, encorajar o compartilhamento, como compartilhar brinquedos, como também oferecer alternativas, para as crianças que estão tendo dificuldades de compartilhar pode ajudar a reduzir a tensão e a competição.

Para Freud, a dificuldade de compartilhar está ligada ao estágio do desenvolvimento psicossexual, onde o ego e o superego ainda estão em construção. Na escola, cabe ao professor criar experiências de socialização progressivas, validando os sentimentos da criança e mostrando caminhos para transformar o brincar de posse em um brincar de troca.

De acordo com a teoria de Freud,a estrutura da personalidade humana é composta por três partes:o id,o ego do superego.O id é a parte mais instintiva da personalidade, responsável pelos desejos e impulsos mais básicos.O ego é a parte racional da personalidade, responsável por controlar os impulsos do id de acordo com as expectativas e normas sociais.O superego é a parte moral da personalidade, responsável por avaliar o comportamento do ego de acordo com padrões éticos e morais.

É preciso reconhecer que as crianças menores de 5 anos ainda estão em um processo de desenvolvimento dessa estrutura,o que pode levar a dificuldades em controlar os impulsos do id e seguir normas sociais.E compreender que a disputa pelos brinquedos é causada pela falta de um ego desenvolvido o suficiente para controlar os impulsos e compreender as expectativas sociais.

A escola deve oferecer regras claras e limites para as crianças,para que possam compreender as expectativas e compreender os padrões éticos e morais.

A partir da teoria psicanalítica de Freud, podemos entender que as crianças menores de cinco anos ainda estão em um processo inicial de desenvolvimento do ego e do superego. Nessa fase, quem predomina é o id, que busca satisfação imediata dos desejos, sem considerar regras, limites ou o outro. Por isso, é comum que elas tenham dificuldade em compartilhar brinquedos e acabem brigando por eles.

O ego e o superego, que são responsáveis pelo controle dos impulsos e pela internalização das normas sociais, ainda não estão totalmente formados nessa idade. Por isso, cabe ao ambiente escolar ajudar nesse processo, estabelecendo limites e regras claras, além de estimular atitudes de cooperação.

Em sala de aula, o trabalho deve ser voltado para ensinar as crianças a esperar, compartilhar e respeitar o colega, por meio de atividades lúdicas, combinados coletivos e orientação das professoras. Isso contribui para que o ego e o superego se fortaleçam, ajudando no desenvolvimento emocional e social saudável.

De acordo com a teoria freudiana, o comportamento de crianças menores de cinco anos em relação à dificuldade de compartilhar brinquedos pode ser compreendido a partir das fases do desenvolvimento psicossexual propostas por Freud. Nesse período, a criança encontra-se predominantemente nas fases oral e fálica, marcadas pelo egocentrismo, pelo prazer imediato e pela centralidade de seus próprios desejos. O brincar, para a psicanálise, não é apenas uma atividade lúdica, mas um espaço de expressão das pulsões e de elaboração de conflitos internos. Assim, quando uma criança resiste a compartilhar um brinquedo, mesmo que haja objetos idênticos disponíveis, o que está em jogo não é o objeto em si, mas o valor simbólico que ele adquire como extensão do próprio "eu". Nessa perspectiva, o brinquedo representa uma parte de sua identidade e de sua posse narcísica, dificultando a noção de alteridade e a capacidade de se colocar no lugar do outro.

Esse comportamento é esperado no desenvolvimento infantil, uma vez que o ego da criança ainda está em processo de fortalecimento e o superego, que regula as normas sociais e a internalização de regras, encontra-se em formação inicial. A criança pequena tende a perceber o mundo a partir da lógica do “meu” e ainda não compreende plenamente a ideia de partilha, pois isso exige um nível mais avançado de simbolização e empatia. Portanto, a dificuldade em compartilhar não deve ser entendida apenas como egoísmo, mas como uma etapa natural da constituição psíquica nessa idade.

No contexto da sala de aula, a mediação do adulto é fundamental para auxiliar a criança nesse processo. O professor pode propor atividades coletivas que favoreçam a cooperação, como jogos em grupo, dinâmicas em que seja necessário dividir tarefas, e experiências de construção conjunta. É importante que o educador reconheça o valor afetivo que o objeto possui para a criança, evitando impor o compartilhamento de forma rígida, o que poderia gerar angústia e resistência. Em vez disso, pode-se trabalhar gradualmente o conceito de “cuidar junto” e de “esperar a vez”, valorizando quando a criança consegue compartilhar espontaneamente. Além disso, práticas pedagógicas que estimulem a empatia, como rodas de conversa sobre sentimentos, dramatizações e histórias que tratem de solidariedade, contribuem para a internalização de valores sociais de cooperação.

Portanto, à luz da teoria freudiana, a dificuldade em compartilhar brinquedos na infância deve ser vista como uma manifestação do estágio de desenvolvimento psíquico da criança. O papel da escola e do professor é oferecer um ambiente seguro, simbólico e mediador, em que os pequenos possam experimentar, aos poucos, a noção de convivência e de alteridade, transformando o brincar em um espaço de aprendizado social e emocional.

A criança menor de 5 anos , ainda esta na fase da descoberta, não tem muita noção de espaço, encontra-se como Freud afirma com o ID dominante. Os seus instintos são mais atuantes , age por impulsividade, sem noção do certo e do errado. Dentro de sala deve haver mediação do professor na hora de brincar para direcionar brinquedos e tempo, proporcionando o brincar para todos e intervindo sempre que houver conflitos.  Mas a interação é necessária para o desenvolvimento.

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