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Caminho de navegação do fórum - Você está aqui:FórumPsicanálise Integrativa: Cultura, personalidade e percepçãoDesafio
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Desafio

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a) A sensação é a detecção física com os nossos órgãos sensoriais. Juliana tem a sensação da velhice ao ver a irmã.

b) A percepção é o processo de o cérebro organizar, interpretar e dar sentido à essas informações. Juliana percebe a velhice chegando ao se olhar no espelho.

O padrão de beleza é citado e apontado pela cultura de cada lugar , é uma realidade, podemos observar q a cultura  do brasileiro faz parte em que o padrão cultural de beleza é ser esbelte, sarado e jovem. Partindo dessa realidade padrão pode-se dizer que a moça chamada por Juliana sentiu a sensação de envelhecimento  por tanto se analisando viu qua as mudanças na sua fisionomia estava ficando fora do padrão de beleza pelas quais foram estabelecidas por ela e pela cultura q a se sentia dominante .

  1. a) Em que momento da situação é possível identificar a formação da personalidade de Juliana? Que características definidoras desse fenômeno foram percebidas na sua identificação?

A formação da personalidade de Juliana é identificada no momento em que ela se olha no espelho e demonstra insatisfação com sua aparência e medo do envelhecimento. Suas falas revelam baixa autoestima, insegurança e preocupação excessiva com a aparência física, o que evidencia traços de sua personalidade. Essas características mostram que Juliana desenvolveu uma forma de pensar e sentir baseada na valorização da juventude e na rejeição dos sinais da idade, internalizando padrões sociais que influenciam seu modo de agir e se perceber.

 

  1. b) Em que momento da situação é possível identificar o fenômeno da socialização? Que característica definidora desse fenômeno e de que forma a cultura se faz mediadora?

A socialização é percebida quando Juliana compara-se com as irmãs mais jovens e manifesta incômodo por parecer mais velha.
A característica definidora desse fenômeno é a internalização de normas e valores culturais, que moldam o comportamento e a autoimagem de Juliana. A cultura atua como mediadora ao transmitir a ideia de que envelhecer é negativo, levando Juliana a adotar atitudes e sentimentos de rejeição à própria aparência.

Sensação - Quando ela foi confrontada e comparada pela a sua irmã,  ficando triste com o fato da velhice está cada vez mais próxima.

Percepção - Quando analisa os sinais da idade no rosto ao se ver no espelho e concluir que realmente os sinais estão evidentes e evoluindo.

 

Na situação descrita nota-se o fenômeno da sensação quando Juliana se olha no espelho e nota as rugas e a textura da pele, ela então vê sinais da velhice no seu rosto. Percebe-se que se trata de uma sensação porque Juliana “vê” os sinais da velhice, ela nota no espelho esses sinais, então se trata de um estímulo que Juliana recebe da imagem no espelho.

No momento em que Juliana fica triste por estar envelhecendo já está operando o fenômeno da percepção. Trata-se de percepção porque Juliana interpreta o estímulo recebido, ela dá uma conotação negativa para as rugas e a textura da pele que estão indicando velhice, ela organiza o estímulo de modo negativo. A mediação cultural se verifica na medida em que essa interpretação e organização negativas da velhice dadas por Juliana à sua imagem refletida no espelho é resultado da cultura em que ela está inserida que valoriza uma beleza ideal, um padrão de beleza irreal.

a) Pode-se perceber a sensação no momento que Juliana olha-se no espelho e é capaz de enxergar as suas rugas e  a textura de sua pele. Este fenômeno se dá por um dos cinco sentidos do corpo humano, neste caso, pela visão;

b) a percepção é o passo seguinte, quando há a interpretação dos elementos colhidos pela sensação. No presente caso, a constatação de um fenômeno natural do envelhecimento como as rugas há uma sensação de desalento, pois culturalmente há o condicionamento de se associar velhice com coisas ruins, e a juventude como coisa boa, ou seja, o fato da pessoa perceber o seu envelhecimento coloca-a numa situação de, digamos, "desmerecimento" frente à sociedade, pois sua juventude já passou.

O padrão de beleza imposto pela sociedade tem mexido com os sentimentos do individuo dificultando em dois fatores, a percepção e a sensação.

E geralmente, todos nós mudamos com o passar do tempo, sofremos mudanças como a velhice, que faz parte da natureza humana.

A)  Ao se comparar com a irma.

B) A partir do momento que ela enxerga certos detalhes em seu rosto no espelho.

Sensação: Juliana vê seu rosto e suas rugas.

Percepção:.comparação com a irmã, conceito de velha e feia, apreensão e tristeza com o avançar da idade

 

a) Identificação do fenômeno da sensação
O fenômeno da sensação aparece no momento em que Juliana se olha no espelho e observa os sinais físicos em seu rosto, como as linhas, rugas e a textura da pele, especialmente na região dos olhos. Trata-se de um processo sensorial, no qual os órgãos dos sentidos captam estímulos externos de forma direta. A característica definidora que permite reconhecer esse fenômeno é justamente o fato de que a sensação envolve a detecção objetiva de estímulos fisiológicos, sem interpretação subjetiva , apenas o contato direto com a informação sensorial.

b) Identificação do fenômeno da percepção e influência da cultura
O fenômeno da percepção ocorre quando Juliana interpreta aquilo que vê no espelho, dizendo que “a velhice está chegando”, que “está feia” e que “não quer ficar velha”. Nesse momento, ela não apenas detecta estímulos, mas atribui significado a eles, manifestando julgamentos, emoções e interpretações pessoais. A característica definidora desse fenômeno é que a percepção envolve um processo psicológico de interpretação e construção de sentido, no qual o indivíduo organiza e atribui significado aos estímulos captados.

A cultura desempenha papel central nessa interpretação, pois é com base nos padrões culturais de beleza que valorizam juventude, pele lisa e ausência de rugas que Juliana entende os sinais naturais da idade como algo negativo. Assim, sua percepção é mediada pela cultura na medida em que ela internaliza modelos sociais que associam envelhecimento à perda de valor, beleza e vitalidade, influenciando diretamente a forma como vê a si mesma

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