Desafio - Módulo I
Com certeza é necessário conhecer mais a fundo a vida de Eduardo, e através disto, pontuar , através de ferramentas da psicanálise , onde estão os desequilibrios dele, se no ID, Ego, ou superego. Fica claro, no meu ponto de vista que, devido algum trauma, ou experiência danosa desse aluno, que o ID está dominando e exteriorizando tudo isso através de suas ações.
A primeira ação é acolhe-lo para conseguir que ele se expresse sobre o que está lhe atormentando. Depois, entender o contexto em que ele vive, como se relaciona com o mundo ao seu redor. Por último, levá-lo a compreender os processos que ele está passando, para que ele possa gerir sua mudança pessoal com o devido acompanhamento.
Freud teve uma participação muito especial na construção das sociedades contemporânea e na cultura que envolveu todo o Ocidente. Ele percebeu em sua pesquisa que a filosofia moderna tenha visão do ser humano moderno era descrito como uma máquina.
Mas teve um sucesso em seu caminhar, abalando essa concepção ao propor que ser humano não é tão dono seus caminhos. A psicanálise apresentou a outro caminho onde dentro do ser humano existe outro " eu" um ser mais autônomo e livre e mais consciente das pressões da moral que possibilita o novo nascimento de uma sociedade menos opressora.
Freud investiu em seus estudos e buscando compreender seu mundo e ser humano em sua área mais íntima, o que é inconsciente.
Aqui estão três ações ou atividades que poderiam ser úteis para Eduardo:
- Terapia Individual ou de Grupo: Eduardo pode se beneficiar de sessões de terapia onde ele pode explorar as raízes de sua agressão e aprender habilidades para gerenciar suas emoções de maneira mais saudável. Isso pode ser feito individualmente com um terapeuta ou em um ambiente de grupo, onde ele pode se relacionar com outras pessoas que também estão lidando com problemas semelhantes.
- Treinamento em Habilidades Sociais e de Comunicação: Educar Eduardo sobre técnicas eficazes de comunicação e habilidades sociais pode ajudá-lo a expressar suas necessidades e resolver conflitos de maneira mais construtiva. Isso pode envolver aprender a identificar e controlar seus impulsos, praticar a empatia e aprender a negociar e resolver disputas de forma pacífica.
- Programas de Controle de Raiva e Estresse: Eduardo pode se beneficiar de participar de programas especializados que se concentram no controle da raiva e do estresse. Esses programas muitas vezes incluem técnicas de relaxamento, como a respiração profunda e a meditação, além de estratégias para reconhecer os sinais de alerta de que ele está prestes a ficar agressivo e interromper esse padrão antes que ele se manifeste.
Essas são apenas algumas sugestões iniciais. Cada pessoa é única, então é importante adaptar as abordagens de acordo com as necessidades individuais de Eduardo e considerar a possibilidade de envolver profissionais qualificados, como psicólogos ou terapeutas, para ajudar no processo de mudança de comportamento.
Inicialmente, iria propor uma conversa com Eduardo, para tentar descobrir a origem do seu desinteresse pelas atividades escolares, e a inimizade demonstrada pelos colegas mais novos.
Na sequência, seguindo a ideia proposta por Freud a respeito da sublimação, trabalharia para converter esse sentimento de intriga pelos mais novos, em um sentimento de proteção, o ajudaria a se ver como mais velho e protetor dos menores. Inverteria o polo das suas atitudes, mostraria a ele que como mais velho ele poderia defender os mais novos, por exemplo. E pensaria em delegar a ele funções que o incentivassem nesse sentido.
Por último, para trabalhar as questões dos delitos, incentivaria Eduardo a ocupar o tempo ocioso com algo educativo, que lhe agradasse, podendo ser algo do esporte, arte, jogos... incentivaria Eduardo a envolver-se em alguma atividade fora da sala de aula, que lhe agregaria princípios e valores que fundamentam que fundamentam a vida coletiva.
Segundo Reuven Feuerstein (Psicólogo Israelense - indicado ao Prêmio Nobel), este sujeito precisaria ser ouvido adequadamente, para ouvirmos suas queixas, ouvirmos os colegas, sua família, para iniciar uma avaliação mais robusta. Após o levantamento de dados, uma conversa com o sujeito poderíamos aventar algumas possibilidades para o enfrentamento das questões.
Primeiro, consideraria um acompanhamento psicológico profissional... Visto que o mesmo estaria se comportando dessa forma por manifestação do Ego e questões internas, como problemas do lado paterno e/ou materno. Esse processo de reatividade poderia ser uma resposta ao desconforto vivenciado pelo jovem.
Segundo, buscaria propor atividades e ações que viabilizam um ambiente escolar mais agradável... Não só para ele, mas como para os demais colegas, levando à contribuição e conscientização. Pois, é possível que o ambiente também esteja trazendo aspectos negativos de seu interior.
Terceiro, ofereceria apoio ao jovem para entender sua situação e guiá-lo aos seus verdadeiros anseios, fazendo com que ele controle melhor a parte do Id (que se refere também à impulsividade), desenvolva suas habilidades e busque ter uma convivência mais agradável socialmente.
Primeira ação, procurar ter contato com os responsáveis para uma avaliação, não somente do aluno, como também da família e daí, partir para uma segunda ação como, integrá-lo à uma atividade física adequada e terceira ação, acompanhamento terapêutico, que pode ser só ou em grupo.
1 Sentar com Eduardo e ouví-lo, para entender o que se passa
2 Procurar saber o que o motiva
3 Elaborar um atendimento e atividades específicas para sua faixa etária e que ele se sinta bem
1 – Investigação e análise da vida pregressa de Eduardo e ambiente familiar, (Entendimento de sua raiva e agressividade).
2 - Direcionar para atividades ou ações individuais que tenham maior interesse como forma de canalizar seus sentimentos.
3 – Envolver em atividades que se sinta agregando valor em algo, que sua ajuda seja indispensável.