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Desafio - Módulo I

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As experiências negativas ao longo do desenvolvimento, passando pelas privações de itens essenciais,como alimentação,um ambiente familiar equilibrado,e também desigualdades sócias ,onde há um desequilíbrio na distribuição de renda e até a falta dela,gera sofrimento que nem todos superam.Propagandas de itens que não se podem adquirir,alimentos ,vestuário , brinquedos etc. O consumismo acelerado ,e felicidade ligada ao que se pode comprar,levando a pensar que vale o que se tem. Todos nós já experimentamos alguma situação de impotência econômica, que é algo normal e superável,quando entendemos que o curso das coisas e desta forma, nem sempre termos o que queremos,ou naquele momento não é possível alcançar. Mas as crianças e jovens ,que sofrem com a violência familiar e social, onde não tem referências positivas ou abandonadas a própria sorte, algumas podem desenvolver comportamentos violentos,entre outros, onde expressam revolta e frustração,gerados pelas desigualdades e negligência do estado e família.

Na abordagem deste público,e necessário oferecer ferramentas onde eles possam encontrar algo onde possam expressar seus anseios . Atividades esportivas e artísticas ,podem direcionar o foco produtivo, controlando a agressividade,que é a expressão que muitos conhecem. O indivíduo encontrando um caminho na criação de algo útil a sociedade,vê em si algo precioso, gerando um alto controle nos impulsos negativos. Porém,sem a atenção do estado e um conjunto de ações sociais,sanando ou amenizando as diferenças e desigualdades, é uma tarefa quase impossível oferecer a todos a oportunidade de um caminho novo, literalmente uma saída de um círculo vicioso.

Conversados primeiramente com o aluno, tentando ente der o que o leva a ter estas atitudes de violência. Depois chamaria a família para tentar entender como foi a vida dessa criança até aqui. Depois daria uma sugestão  para que ele fizesse alguma atividade de esporte, artes...

A primeira atitude a ser tomada, seria uma conversa livre com o aluno, em seguida acompanhamento com a família.
Seguido pela busca de esportes que fossem do agrado do aluno, e que tivesse intenção de sublimar as pulsões negativas sentidas pelo mesmo, e o incentivo em atividades intelectuais em formas de estudos e debates para sublimar a impulsos de discussões e desavenças.

Acredito que as ações precisam ser executadas de forma macro, visando atingir os parâmetros de um acompanhamento mais eficaz. Por isso:

1 - Usando de método estabelecido por Freud, a escuta será o primeira ação que vamos abordar com esse adolescente . Primeiro uma conversa, para estabelecer confiança, o adolescente precisa entender que a conversa, apesar de ser, não é investigativa e que o profissional naquele momento "só" está tentando ser um apoio, um parceiro dele, sabendo que o foco é descobrir/entender qual o ambiente que ele está incluso, qual é a convivência com seus familiares, se existe algum tipo de violência que ele pode estar sofrendo e qual figura está sendo instrumento para a prática dessa violência.

2 - Conhecendo os pontos de conflitos dentro da rotina do adolescente, ficarão mais claras as opções que poderemos usar como caminhos para executar um trabalho de excelência. Pegando como base a sublimação, podemos direcionar o adolescente para esportes e atividades especificas, potencializando e reafirmando o que ele prefere e direcionando a força dos traumas para o gasto de energia, tendo como resultado um adolescente mais focado, calmo e orientado para suas questões e posteriormente para as questões da sua casa.

3 - Por ultimo mas não menos importante, iriamos tratar o ambiente familiar que é a base de tudo, tirar ele temporariamente de um ambiente abusivo é de extrema importância, mas o retorno para esse ambiente irá desmontar, enfraquecer o trabalho feito por nós. Por esse motivo vamos precisar montar uma rede de apoio, inclusive com o poder publico, com o encaminhamento a uma assistente social, UBS, CAPS, psicanálise e outros equipamentos que forem necessários para tratar as questões familiares, visando um melhor ambiente para nosso adolescente e para sua família. Sabemos que o nosso foco é o adolescente e sua melhora como pessoa para ele e para a sociedade, mas é claro que ele e sua família são vitimas de uma sociedade desigual que "fabríca" cidadões violentos em busca do seu "individual satisfatório", deixando traumas e violências serem passados de geração em geração.

  1. Me aproximaria de Eduardo para conhecer melhor sua rotina,seu ambiente familiar e analisar seu comportamento fora da instituição  de ensino que frequenta.
  2. Ganharia sua confiança, trocando muitas conversas,a fim de investigar algo que justifique tais comportamentos;
  3. Isso me levaria a conhecer o que ele gosta de fazer,algo que se identifique (esporte,atividades fisicas ou pedagógicas)e inseri-lo dando algo de responsabilidade,de importância, tipo aluno coordenador,capitão  do time,etc para que ele gaste de forma benéfica, a mesma energia que usava de forma errada.

1- Trabalhar o inconsciente para buscar a origem do problema, conhecer a vida social e familiar do adolescente.

2- As atitudes de Eduardo mostra que, sofre violência de pessoas mais velhas e não é validado dentro da família, por esse motivo busca através de impulsos agressivos seu lugar dentro da sociedade.

3- Fazer uma discussão de caso com os profissionais da ONG Ventos Novos e sugerir que acionem as redes de apoio.

Depois da minha reflexão ele desde os 6 anos só conviveu e teve atitudes agressivas ,o inscociente e o consciente só marcaram essas coisas.

Então uma forma de ajudar ele é ver o que gosta de fazer, e tratar o psicologico dele.

Primeiro conversaria com Eduardo e seus pais, para entender como é a convivência entre eles e a comunidade em si.

Segundo iria propor a Eduardo atividades como pintura, artes marciais, aulas de música, futebol ou o que ele mais se identificasse para trabalhar essa parte agressiva.

Terceiro faria acompanhamento semanais através de conversas afim de faze-lo se auto-conhecer.

A partir dos conceitos da psicanálise, particularmente dos mecanismos de defesa, podemos entender o comportamento de Eduardo, um adolescente de 14 anos que apresenta comportamentos agressivos e envolvimento em pequenos delitos desde os 6 anos. Segundo Freud, esses mecanismos atuam para proteger o indivíduo de sentimentos de culpa e desprazer, e também para preservar o autoconceito.

A agressividade e os pequenos delitos podem ser manifestações de conflitos internos que Eduardo enfrenta, possivelmente relacionados a desejos ou impulsos que ele não consegue processar de maneira saudável. Nesse contexto, o mecanismo de sublimação, por exemplo, poderia ser um caminho para redirecionar essas energias destrutivas para atividades construtivas, ajudando-o a encontrar uma forma mais positiva de expressar suas emoções e desejos.

O trabalho terapêutico com Eduardo poderia focar em identificar e compreender os sentimentos subjacentes às suas ações, trabalhando para desenvolver formas mais saudáveis de lidar com esses sentimentos, e assim incentivar atividades que canalizem sua energia de maneira positiva, como esportes ou artes, como uma maneira de ajudar na sublimação dessas forças destrutivas, contribuindo para o seu desenvolvimento pessoal.

Essa abordagem busca não apenas proteger o indivíduo de punições externas, mas também promover um crescimento pessoal que beneficie a sociedade, transformando potenciais ações negativas em contribuições positivas.

O primeiro ponto é avaliar o comportamento de seus pais e das pessoas a sua volta, não é normal uma criança ser desse jeito, provavelmente ele passou por episódios de afrescai dentro de casa e usa as agressões como um mecanismo de defesa pautado no que ele passou ou passa em sua casa.

Segundo ponto é avaliar se ele não foi uma criança que sofreu bullying e ficou agressivo pelas pressões psicológicas que sofreu.

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