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Desafio - Módulo I

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Em primeiro lugar entender atraves da escuta um pouco do ambiente familiar, social que o menino se encontra. e como foi citado, pela compreensão da sublimação, possibilitar as atividades que o menino se identificaria para focar e assim colocar toda a sua relaçao represada. trocando um comportamento violento por algo que consiga fazer com prazer e menos doloso para si e para os que estão em volta.

Primeiro passo é conhecer o ambiente familiar e social em que a pessoa pertence e posteriormente encaminhar para atividade cultural e esportiva.

Poderia canalizar a agressividade de Eduardo para esportes onde obteria alívio de seus impulsos e obtenção de disciplina. Para as artes onde poderia expor o que se passa e sente por dentro. Em atividades sociais no próprio meio onde vive para poder ver e sentir o seu poder de transformação na prática.

Sublimação — quando a Agressividade encontra meios de se reconfigurar.

Cuidar da pulsão é oferecer caminho, não contenção.

Fase 1 — Acolher: oferecer presença antes da palavra

A primeira ação é criar um espaço onde Eduardo possa existir sem ser corrigido. Oferecer presença estável e escuta ética. Um ambiente que não o puna por sua intensidade, mas que sustente sua subjetividade em movimento.

Fase 2 — Construir sentido: escutar junto o que pulsa

Não é o educador ou o analista quem interpreta — é o sujeito quem descobre, quando pode confiar.

Com o vínculo estabelecido, inicia-se um trabalho de escuta mais refinada. Propor, com cuidado, a construção de sentido para os atos e gestos de Eduardo, respeitando seu ritmo. Não se trata de nomear por ele o que sente, mas de investigar juntos:

Que experiências antecedem sua agressividade? O que seu corpo tenta dizer? Que dor ou desejo se esconde sob a recusa?

Este é o momento de abrir caminhos simbólicos: falar, desenhar, silenciar, repetir — tudo pode ser escutado como linguagem.

Fase 3 — Criar novos destinos: transformar a pulsão em linguagem

A mesma força que destrói pode também pode ser criadora. Sublimar é dar à pulsão um novo percurso.

A terceira ação propõe, com Eduardo, formas simbólicas de expressão que possam acolher sua energia sem reprimi-la. Oferecer materiais, espaços e linguagens:

— Corpo em movimento (capoeira, dança, teatro)

— Desenhar ou escrever (diários, grafite, colagem)

— Musica (instrumentos, voz, ritmo)

Aqui, o foco não está em "melhorar o comportamento", mas em abrir possibilidades criativas de existir.                       A agressividade não é combatida, mas transfigurada em expressão com sentido.

Roberto Melo

Diante do comportamento agressivo e opressor de um adolescente em sala de aula, é necessário compreender que tais atitudes não surgem do nada — elas podem ser expressão de pulsões inconscientes que, não encontrando vias de simbolização ou elaboração, se manifestam como violência ou resistência escolar. A psicanálise, especialmente através da contribuição freudiana, nos aponta caminhos possíveis para transformação através do processo de sublimação.

1 - Investigação das Vivências e Fantasias
Iniciar com uma escuta cuidadosa e empática do jovem — buscando compreender suas experiências familiares, vínculos afetivos, sonhos, desejos e possíveis traumas. Essa abertura para o sujeito falar sobre si favorece a simbolização dos conteúdos psíquicos recalcados e permite que as pulsões encontrem vias de elaboração que não sejam destrutivas.

2 - Proposição de Atividades Físicas e Criativas
A introdução de atividades físicas, esportivas ou artísticas pode funcionar como canal de descarga pulsional. A agressividade, por exemplo, pode ser redirecionada para modalidades que envolvem disciplina e superação, como artes marciais ou dança. Freud pontua que a sublimação é um dos destinos das pulsões que permitem o crescimento pessoal e contribuem com a coletividade — ao invés de serem reprimidas ou se tornarem sintomas, encontram realização simbólica.

3  - Instituição de Méritos Vinculados à Sublimação
Caso o adolescente demonstre interesse e identificação com alguma dessas atividades, pode-se criar um sistema de reconhecimento — como acesso privilegiado à prática escolhida mediante melhor desempenho escolar ou participação. Isso promove identificação com figuras simbólicas positivas e favorece a reconstrução do laço social, incentivando atitudes cooperativas, autoestima e sentimento de pertencimento.

A sublimação, ao transformar o sofrimento psíquico em ação criativa ou socialmente valorizada, é um dos pilares para a manutenção da ordem simbólica e do bem-estar coletivo. Não se trata de impor condutas, mas de oferecer vias possíveis para que o sujeito possa desejar de outra maneira.

Primeiro verificar  a relação familiar e sua rotina .

Segundo orientação

Terceiro  acompanhamento terapêutico para alinhamento das suas necessidades e bem-estar.

Avaliando os acontecimentos da vida de Eduardo o cenário e realidade dele o leva ter um mecanismo de defesa, externando a este conflito, e este instinto ele expressa de forma violenta, gerando danos a ele e aos seus colegas. E diante dos acontecimentos dele avaliar primeiro o conceito família e social, segundo que ele tenha uma interatividade intelectual, artística ou religioso para que ele pudesse ver outras realidades e ser confrontado ao seu contexto de vida , para que consiga ter uma organização da sua vida em sociedade.

Eduardo provavelmente vem sofrendo com problemas extra classe, além disso esta em uma fase de muitas mudancas físicas e psicológicas (adolescencia), tudo isso não deve ser visto apenas como um adolescente problemático na escola, mas um adolescente que tem toda uma história de vida e que o levou a atitudes erradas nessa fase e consequentemente na escola. por conta disso se faz necessário uma intervenção com esse menino e para isso podemos usar sublimação, podendo fazer uma transformação desses impusos negativos e violentos, ou seja, negativos e danosos em algo mais intelectual,  apresentando a ele alguma arte macial, onde além de usar essa energia em um esporte ele aprenderia também a ter disciplina, autoconfianca e respeito, beneficiando ao próprio Eduardo como também a quem esta em volta dele.

Boa tarde, acredito que a primeira ação  é  sim buscar informações  sobre  a vida do Eduardo, já  sabemos que o bairro em que mora já  provavelmente ele vê  e vive a violência  em seu cotidiano,mas, buscaria informações  sobre sua casa e família  para podermos  dar início  .

Em um segundo momento  estudando a sublimação  eu proporia que o Eduardo pudesse participar de  alguma arte marcial com mestres que estimulam o respeito e  disciplina,  desta forma poderíamos  perder um garoto problema e ganhar um esportista.

Também  pensaria em alguma atividade artística  com o mesmo intuito , que o Eduardo coloque para fora toda sua raiva  através  da arte e do esporte.

E por fim, claro trabalhar uma educação  inclusiva  para que ele se sinta parte importante da sociedade.

Com base na teoria Freudiana de Sublimacao, eu indicariaÇ

1. que a criança fizesse algum esporte de combate (boxe, capoeira, jiu-jitsu) pra canalizar a agressividade de forma saudável, com regras, disciplina, trabalhando auto controle e integração social.

2. atividadesartisticas (grafite, escrita, poesia( pra expressar seus conflitos internos de forma criativa, transformando dor em arte, em algo útil.

3. participar de atividades para ajudar com crianças menores, pra deslocar suas energia agressiva pro cuidado, promovendo empatia, sensibilidade, e uma nova imagem de si mesmo, sob outra perspectiva (nesse caso, de ser útil e bom pra outras crianças, e nao mal)

 

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