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Desafio - Módulo I

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Compreendendo o histórico de Eduardo: desde cedo, ele entendeu que, para sobreviver, seu pai ou responsável era inserido nesse mundo de corrupção do ser moral.

Mesmo que essa visão não tenha partido diretamente do ponto de vista parental, o território vivido — conceito tratado pelo geógrafo Milton Santos — também deve ser levado em consideração.

Em comunidades dominadas por facções do crime organizado, crianças muitas vezes são alvos fáceis e chamam menos atenção das autoridades.

Eduardo não é um criminoso; ele exerce o papel de um, e esse papel é assumido devido ao contexto que lhe foi imposto desde a infância.

Para Eduardo, aquilo lhe proporciona prazer (Eros), mesmo que signifique sua morte (Tânatos); ele não consegue mensurar a repercussão de suas atitudes.

Com isso, a proposta é íntima e crítica:

Intervenções propostas:

Primeira intervenção:

  • Avaliação socioemocional: identificar padrões de comportamento e gatilhos para comportamentos disruptivos.
  • Isso despertará o entendimento do ser para além da sua realidade imediata.

Segunda intervenção:

  • Trabalhar seus desejos — não apenas os desejos moralmente aceitos, mas também os imorais
  • Proposta de construção de narrativas visuais pautadas no desenho (arte como expressão do ser).

Terceira intervenção:

  • Intervenção íntima e desconstrutiva:
    Eduardo teria que nomear sua obra, nomear suas dores e mensurar seus desejos.
  • Trabalhar a percepção consciente daquilo que foi reprimido ou distorcido em seu desenvolvimento.

O Ego de Eduardo provavelmente é suprimido pelo seu Id.

O primeiro passo seria analisar em conversação, a postura e convívio familiar.

Segundo ponto, sobre o olhar agressor e opressor, que o faz ter retorno no estímulo do prazer ( superioridade)

Terceiro ponto, encontrar o gatilho ou ancora de retorno para uma postura menos ofensiva, buscando dentro do Inconsciente o ponto de Sublimação que o impulsiona a ter tais comportamentos.

Levando em consideração a importância da Sublimação para a defesa da psique humana, em que cria mecanismos para não ter novamente os sentimentos ou experiências ruins novamente eu começaria perguntando ao Eduardo o que faz ele se sentir triste, quais as experiências que foram ruins para ele. 2- qual a relação com a família. 3- como ele se reconhece, autoestima.

Primeiramente uma conversa com pais, família, para identificar situações em que deixa ele agressivo e outras atitudes,  posteriormente um estudo com o garoto, alguns desafios para ele, no qual irão mostrar o melhor caminho para ajudá-lo.

Pelo que defende Freud acerca de como a sublimação funciona, é provável deduzir que Eduardo foi absorvido por uma sociedade em que ele perceba que,  a todo instante, ele deve se defender demonstrando força e coragem, mas que foram apresentadas na forma de ações violentas.

Sendo assim, as ações que considero contribuir para uma possível mudança de comportamento são:

Primeira: conversar diariamente com Eduardo, por pelo menos, 15 min, dando a ele oportunidade de expressar suas emoções, medos e anseios, a fim de poder reunir elementos que leve os professores da ONG a agir pontualmente nas feridas psíquicas que Eduardo possui em sua vida.

Segunda: visitar a residência de Eduardo, conversando com os responsáveis por ele, entendendo e conhecendo o ambiente no qual ele está inserido.

Terceira: investigar potencialidades culturais que possam ser utilizadas como sublimação por Eduardo a fim de dirimir seus ímpetos violentos, fazendo-o contribuir para seu meio social. Assim, pode-se esperar que o menino perceba que sua contribuição no mundo deve ser positiva e ser recompensada, levando-o a mudar de comportamento pela própria experimentação do fazer algo significativo.

 

Apos analise acredito que as três ações deveriam ser                                                                                                                                                                                                                   1- Conversar com o Eduardo, para verificar se ele percebe suas atitude                                                                                                                                                               2- Conversa e observação com os familiares,                                                                                                                                                                                                             3- Busca de auxilio profissional

Conversar com Eduardo e entender esse comportamento agressivo.

Se houvesse chamaria os famíliares para conversar e reestabelecer o que está havendo

Inserção em atividade esportiva/ artística

 

O ambiente do qual Eduardo viveu toda sua vida, não favoreceu pra que ele fosse diferente. A pessoa só dá aquilo que tem e Eduardo recebeu incentivo, cuidados, orientaçãoe e amor pra se comportar da forma que precisava se comportar, de acordo com as exigências sociais.

Acredito que a primeira ação seria entender a sua vida, contexto familiar, convívio com os pais e familiares e assim diagnosticando a raiz do problema.

Na segunda ação seria verificar alguma atividade que ele pudesse desenvolver e que goste como: musica, esporte e ate mesmo uma luta, onde os professores saibam da historia e consigam cobrar respeito, disciplina,etc.

A terceira ação seria ter mais terapia com Eduardo para que possa inclinar as ações dele para um bom convívio em uma sociedade.

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Deyse Paz Nascimento

Baseado nas aprendizagens deste módulo:

Primeiramente: acolher o Eduardo, que deve estar sendo evitado por muitos colegas devido a seus comportamentos agressivos,

no Segundo momento oportunizar um espaço onde Eduardo se sinta livre para falar sobre os sentimentos que os leva a cometer tais ações ( buscando neste momento entender as questões de convívio e vivências fora da ONG) e

no Terceiro momento buscar em conjunto com Eduardo focalizar estes sentimentos e impulsos em algo prazeroso, inclinando essas ações para bons hábitos de convívio em sociedade.

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