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Desafio - Módulo I

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Após anamnese com o paciente,pais ou responsáveis e mediante a observação, o profissional deverá traçar estratégias para solucionar a demanda encontrada. Onde, deverá ser alinhada e desenvolvida na prática com a inclusão necessária da família do paciente, visto se tratar de um menor de idade. Após a aplicação dessas estratégias na rotina do paciente, acompanhar como está sendo o desenvolvimento e se ocorreu evolução no comportamento da criança.

O primeiro passo e a primeira ação seria entender melhor o contexto familiar, social e escolar, entender se ele tem uma base familiar estruturada e funcional, entender se tem alguma dificuldade escolar que o faz sentir inferior aos colegas e entender socialmente a influência do meio e amizades do convívio do dia a dia.

A segunda ação após chegar na causa real do problema é analisar e criar um planejamento, descobrindo atividades que o fariam se interessar, as fora dos meios tradicionais e que ele possa se sentir sendo validado, útil e até para mostrar valores que possam ter passado despercebido ou invertidos, pela infância e adolescência, trazendo uma realidade distorcida para Eduardo. Talvez ele não tenha desenvolvido bem a evolução e equilibrio de ID, ego e superego, por meio das influências e figuras de autoridades ou a falta delas.

A terceira ação, seria colocar em prática essas atividades, trabalhos socias, hobbies, descobrir aptidões como música, arte, dança e afins, a fim de encontrar, usar e fortalecer a sublimação que possa estar adormecida ou não desenvolvida nesse adolescente,  talvez por falta de acolhimento ou exemplo de figuras que passassem segurança.

Diante da situação, é possível compreender que atitudes discriminatórias podem emergir de conteúdos inconscientes, manifestando conflitos entre o id (impulsos), o superego (instância moral) e as defesas mobilizadas pelo ego. A atuação do voluntário pode refletir projeções não elaboradas e mecanismos de defesa como a negação ou a racionalização. Por isso, adotaria uma postura ética e empática, buscando inicialmente o diálogo. Caso a conduta persista, encaminharia a situação à coordenação da ONG, a fim de preservar o espaço simbólico seguro que os adolescentes necessitam.

Acredito que poderia ser proposta algumas atividades com envolver o aluno em atividades artísticas e expressivas, oportunizar e oferecer práticas esportivas com disciplina e respeito a regras. O esporte permite o redirecionamento da agressividade para o esforço físico com regras e limites, transformando impulsos destrutivos em performance e autocontrole. Outro ponto seria o trabalha com mediação de conflitos e papéis de liderança positiva. Quando o sujeito é colocado em posição de liderança e responsabilidade, há um deslocamento de impulsos agressivos para atitudes de controle, mediação e proteção, o que pode favorecer o sentimento de pertencimento e valorização social.

A partir da perspectiva freudiana sobre a sublimação, compreendemos que transformar pulsões destrutivas em produções simbólicas ou atividades socialmente valorizadas pode ser um caminho real e eficaz para ressignificar comportamentos agressivos como os apresentados por Eduardo. Com isso em mente, essas são as minhas 03 sugestões:

  1. Criar um espaço de expressão artística onde Eduardo possa canalizar sua energia e raiva em produções criativas. Além de aliviar tensões internas, podem dar voz à sua história e identidade, promovendo reconhecimento e pertencimento.
  2. Estimular Eduardo a escrever sobre sua vida, sentimentos e experiências pode ajudá-lo a ressignificar suas dores e conflitos internos. A escrita funciona como uma forma de elaboração simbólica, onde ele pode transformar sua raiva, frustrações e questionamentos em palavras. Isso também fortalece a autoestima, pois ele passa a enxergar sua história sob outra perspectiva, com mais consciência e menos julgamento.  
  3. Incluir Eduardo em aulas regulares de uma arte marcial que une disciplina física e valores éticos. Essas práticas favorecem o desenvolvimento da autorregulação, da consciência corporal e do respeito pelo outro, além de canalizarem de forma simbólica e construtiva os impulsos agressivos.

Primeiramente, ouvi-lo. Deixando-o se expressar livremente, sem julgamentos e opiniões acusatórias.  Tentaria, também,  estabelecer um diálogo aberto e  honesto. E, por fim, o encaminharia para uma atividade esportiva ou recreativa supervisionada.

Acredito que toda essa agressividade de Eduardo seja uma tentativa de expurgar seus dolorosos conflitos internos.

1- O professor poderá estabelecer um laço de confiança com o aluno e sugestioná-lo à atividades que irão ajudá-lo a canalizar toda essa energia em sua função.

2-Buscar conhecer a história de Eduardo, onde mora, com quem se relaciona, a comunidade que o cerca, etc...

3-Caso a situação seja mais grave, buscar ajuda de profissionais.

Para favorecer a mudança de comportamento de Eduardo, seria importante:

  1. Abrir um espaço para ouvir o garoto, pois é perceptível que as ações dele demonstram seus mecanismos de defesa;
  2. Propor uma atividade artística dirigida, com colagens de imagens de revista para possibilitar a externalização dos sentimentos;
  3. Por último propor um jogo dirigido (ex.: baralho das emoções) finalizando com reflexões sobre a atividade executada.

Primeiro - acolher e fazer novamente a escuta desse aluno ja levando em consideração o seu comportamento agressivo em relação aos colegas, que provavelmente é decorrente da manifestação de alguma emoção reprimida inconscientemente;

Segundo - Após a escuta verificar se essa agressividade não está relacionada com violencia familiar, ou entorno da comunidade ou ainda por não estar alfabetizado e usar esse comportamento para deviar a atenção;

Terceiro - Depois dessa análise é possivel redirecionar algum desejo ou energia inconsciente em determinadas atitudes que são bem vista diante dos demais colegas, podendo se valer de danças, músicas, artes como mecanismo de alivio das emoções...

 

Diálogos consultas com psicólogos ou outro profissional abilitado

2- grupo constelação familiar

3- TCC- terapia cognitivo comportamental

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