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Desafio - Módulo I

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Conhecer a realidade do Eduardo, sua família, onde mora, o que ele faz no seu cotidiano. Tudo isso faz parte de quem ele é. Buscar diálogo com as pessoas que convivem de fato com ele. Num segundo momento iniciar uma abordagem sutil, aproximação, dispondo de ferramentas voltadas para anamnese da realidade da criança, para então investigar onde está o possível foco que possa explicar o modo como encara a realidade que o cerca. Acompanha-lo no sentido de desenvolver nele atitudes de auto confiança. Através da busca da compreensão da realidade do garoto, desenvolver com ele e com foco nele, atividades onde possa ver a vida por uma nova perspectiva. Dispor de atividades que o leve a superar e a se sentir capaz de superar seus conflitos.

  • Prática de esportes - Atividades físicas, como artes marciais, futebol ou atletismo, podem ser uma excelente forma de canalizar a energia agressiva para um ambiente estruturado e disciplinado. Além de promover o autocontrole, os esportes ensinam respeito e cooperação.
  • Expressão artística – Incentivar Eduardo a se envolver com pintura, música, teatro ou escrita pode ser uma maneira eficaz de transformar emoções intensas em criatividade. A arte permite que ele expresse sentimentos de forma segura e construtiva.
  • Atividades voluntárias – Participar de projetos sociais ou comunitários pode ajudar Eduardo a desenvolver empatia e encontrar um propósito maior. Trabalhar em equipe e ajudar outras pessoas pode reduzir comportamentos agressivos e fortalecer habilidades sociais.

OBS: Antes de tudo isso, construir uma relação segura com Eduardo para conhecer sua história de vida/familiar/escolar.

Com base na compreensão freudiana da sublimação, que é um processo psicológico onde impulsos socialmente inaceitáveis são transformados em comportamentos socialmente valorizados e produtivos, podemos propor ações para Eduardo. A agressividade e a opressão são manifestações de uma energia psíquica que, se não canalizada adequadamente, pode se voltar para o comportamento destrutivo. O objetivo é redirecionar essa energia para atividades construtivas e que lhe tragam reconhecimento positivo.

A seguir, três ações que poderiam ser implementadas para favorecer a mudança de comportamento de Eduardo:

  1. Incentivo à Prática de Artes Marciais ou Esportes Coletivos de Alta Disciplina:

    • Ação: Inscrever Eduardo em aulas de artes marciais (como judô, karatê, jiu-jítsu) ou esportes coletivos que exijam disciplina rigorosa e respeito às regras, como futebol.
    • Benefício (Sublimação): As artes marciais, em particular, oferecem um ambiente altamente estruturado onde a energia agressiva e a necessidade de controle físico são canalizadas para o aprendizado de técnicas, disciplina, respeito aos mestres e colegas, autocontrole e superação pessoal. A competição ocorre dentro de regras estritas, transformando a agressão bruta em foco, destreza e autodisciplina. O desejo de "dominar" ou "opressão" é substituído pela busca de maestria, resiliência e respeito mútuo, o que pode trazer a ele o reconhecimento dos pares de forma positiva.
  2. Proporcionar Oportunidades de Liderança Construtiva e Mentoria:

    • Ação: Identificar e criar oportunidades para que Eduardo assuma papéis de liderança que exijam responsabilidade e cuidado com os outros, especialmente com os mais novos. Isso pode incluir ser monitor em atividades escolares, líder de equipe em projetos sociais ou esportivos, ou até mesmo um "irmão mais velho" em programas de voluntariado com crianças.
    • Benefício (Sublimação): O comportamento "opressivo" de Eduardo com os mais novos pode ser ressignificado. Ao ser colocado em uma posição onde sua energia de influência é direcionada para guiar, proteger e inspirar, o desejo de "dominar" se transmuta em responsabilidade, empatia e a construção de um impacto positivo. A validação e o reconhecimento viriam de sua capacidade de auxiliar e liderar construtivamente, e não de agredir ou oprimir, fomentando um senso de valor próprio através de contribuições sociais.
  3. Engajamento em Atividades de Expressão Criativa de Alta Intensidade ou Desafios Físicos Controlados:

    • Ação: Oferecer a Eduardo a oportunidade de participar de atividades que permitam a expressão de emoções intensas ou o dispêndio de energia de forma controlada e criativa. Exemplos incluem aulas de teatro (especialmente papéis que exigem intensidade emocional e física controlada), tocar instrumentos de percussão ou envolver-se em esportes radicais supervisionados (como skate, escalada em muro) que exigem foco extremo e superação de limites pessoais em um ambiente seguro.
    • Benefício (Sublimação): A energia e a inquietude que podem levar à agressão seriam canalizadas para a expressão artística ou para a superação de desafios físicos de forma controlada. No teatro, por exemplo, ele poderia explorar e descarregar emoções intensas de personagens, aprendendo a modular e compreender essas forças internas. Nos esportes radicais, a busca por adrenalina e a superação de medos seriam transformadas em disciplina e realização pessoal, gerando um senso de competência e reconhecimento positivo por seus feitos e não por conflitos.

Essas ações, ao canalizar as energias de Eduardo para fins socialmente aceitáveis e gratificantes, podem gradualmente remodelar seu comportamento agressivo em atitudes mais adaptativas e construtivas, promovendo sua integração e bem-estar social.

Primeiramente faria uma conversa com Eduardo, para deixar ele contar como é o seu dia-a-dia, em casa, na escola, e perguntar qual atividade ele mais teria interesse em fazer. Após isso, tentaria conversar com a família para entender como é a rotina de todos, e tentar encaixar atividades na vida de Eduardo que possam fazer com que ele se sinta acolhido. Uma abordagem acolhedora, o trazendo para perto, e tentando entender porque ele age dessa forma. Talvez seja um mecanismo de defesa de algo que aconteceu com ele.

Entendo que seria primeiro observar algo do interesse dele para chamar sua atenção e possibilitar abertura.  Em seguida ouvirem o que tem a dizer para desenvolver confiança e incentivar na atividade de gosto dele para que essa energia se transforme em algo positivo, como esporte, por exemplo.

Acredito que três ações iniciais seriam necessárias, a primeira delas é criar um ambiente seguro através de conversas informais, buscando ter o mínimo de confiança do Eduardo. Após isso, podemos conversar de forma mais aberto sobre o dia a dia dele, entendendo como é a semana, buscando entender como é em casa, mãe, pai, irmãos e etc, e claro, após esse processo, entender como podemos criar um ambiente acolhedor e aberto para que ele possa considerar como um local para se abrir e trazer experiências que poderão no auxiliar no processo de evolução com o mesmo.

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Gleicy da Costa Reis

Sentar e perguntar sobre seu relacionamento familiar. Depois permitir que ele fale sobre a situação e escutar o mesmo. Depois de escutar da a sugestão para ele lidar com o problema

A primeira abordagem que eufaria,  seria uma conversa investigativa / escuta analítica,onde eu procuraria entender o seu processo mental/ conteúdos inconscientes permitindo que ele se conscientizasse dos seus desejos, conflitos, angústias...e convidaria seus pais para uma boa conversa de sondagem.

Eu faria uma avaliação diagnostica, para analisar as suas aptidões, promover a autoavaliação, pois ele pode estar reproduzindo o padrão de comportamento de casa na escola.

Analisar se ele posue um estilo de aprendizagem criativa e prática atraves de jogos lúdicos, arte...e também conversar com o seu professor/ professora sobre a metodologia que ele- a emprega, analisar possíveis mudanças...

Mesmo que 14 anos seja uma fase de transformações hormonais, o comportamento tão agressivo quanto o de Eduardo, nos dá um sinal de alerta, pois ao meu ver, ultrapassar os limites do que seria considerado normal pra um comportamento adolescente. Então:

Em primeiro lugar, ele esse aluno precisaria ser inserido em algum tipo de atividade esportiva, ou sociocultural, já de início, para começar o quanto antes a trabalhar algumas condições como: autoestima, responsabilidade, disciplina, respeito (por si próprio e pelo próximo), etc

Em segundo, precisa ser investigado por algum profissional, como é sua vida cotidiana, onde vive, como é o relacionamento com familiares, amizades, hábitos, etc.

E em terceiro ele deveria ter acompanhamento psicanalítico que o ajudasse a ressignificar possíveis traumas ou até mesmo situações de infância, crenças que podem ter sido instaladas em seu subconsciente e podem estar contribuindo para esse comportamento agressivo.

 

conversar com ele afim de entender sua percepçao quanto o convivio na escola

avaliar qual e sua realidade no ceio familiar

encaminhar para avaliaçao psicologica

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