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Desafio - Módulo I

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Vejo Cláudio como exemplo clássico da disfunção entre id, ego e superego: o ID impulsiona a traição; o ego e o superego tentam frear o impulso pelas consequências morais, religiosas e sociais. A falha em frear o desejo revela a dominância do ID e a fragilidade das defesas psíquicas, gerando culpa, angústia e isolamento. O caso ilustra a necessidade de elaboração terapêutica para reintegrar impulsos com responsabilidade ética. Assim, a intervenção clínica deve buscar canais de expressão do desejo sem violar vínculos e normas sociais.

Em vias práticas e para geração de resultados rápidos, há questões que estão no sutil, e que podem originar de outros contextos.
A primeira fase é entender o contexto familiar, círculos além da família, ambiente, formas de afeto do ambiente como um todo, visto que é um adolescente de 14 anos, então possivelmente há muitos comportamentos espelho.
A segunda é entender questões que não estão no contexto familiar: sim nos antepassados
A terceira é entender o que poderia ter acontecido na primeira infância e na gestação. Visto que essa é uma fase da segunda infância, trabalhando possivelmente nesta fase.
Todos esses contextos determinam o comportamento, principalmente o ambiente como um todo, além da família. Após seria entrar com técnicas de espelho, afim de regular o comportamento, ensinando formas de nomear as emoções. Além do diário emocional que ajuda a externalizar as emoções que talvez não compreenda.
O contexto inicialmente exige um acompanhamento social, semanal com técnicas além da psicanalise e sim na experiência somática, tratando o trauma na raiz e explorando o vinculo.

Conversar com a família, para tentar entender o contexto em que vive o Eduardo.

Conversar com ele, tentando aproximação. Pois talvez dessa forma ele falasse sobre seus sentimentos.

Indicar tratamento com terapia.

Primeiro passo seria conversar com os pais, entender a dinâmica em convívio familiar.

Outro passo importante que poderia vir a seguir, seguindo a linha de Sublimação proposta por FREUD

seria canalizar essa energia em alguma atividade que Eduardo gostasse, a escola ajudar no processo de descoberta.

 

A meu ver seria direcionando essa potência em ofender e maltratar o seu menor para uma atividade que ele mesmo deveria escolher entre elas: arte, esporte, alguma que ele pudesse se ver sendo valorizado e assim revertendo valores, aproximando ele da sociedade e fazendo com que ele possa participar sendo valorizado e dessa forma ele se veria como bom e sendo assim devolveria para a sociedade os frutos plantados.

Primeiro ponto a ser observando, a convivência familiar e relação com os pais e a forma como esse garoto é tratado no ambiente familiar. Pois a forma que uma criança é tratada dentro de casa influencia seu comportamento pesante as outras pessoas.

Segundo, o ambiente em que vive (bairro), pois muitas vezes, ambientes pesados, com histórico de violência e pobreza gera certa revolta, que acaba influenciando neste comportamento.

Observando esses pontos, poderia sentar e conversar com o garoto, ajudando a mudar o seu comportamento.

Acredito que precisa canalizar a agressividade dele para algo construtivo. Por exemplo, atividade física que envolva muito mais superação individual do que competição.

Também é importante desenvolver sua criatividade, apoiando a expressão de suas dores emocionais por meio de desenhos ou outras atividades manuais realizadas de forma livre.

Paralelamente é necessário impor limites saudáveis todas as vezes que ele agredir outra pessoa, deixando claro as consequências e possitando a reflexão sobre seus atos.

Se possível, incluir a família ou outras pessoas da rede de apoio nas atividades desenvolvidas.

Precisa-se em primeiro lugar conhecer seu contexto familiar , em que ambiente ele vive, como são seus pais. Depois ouvi-lo seria o ideal, construir um relacionamento com ele e por último oferecer ajuda necessária, seja ela terapeutica, psicológica e etc...

Citação de IEVI em outubro 29, 2021, 10:57 am

Após reflexão, e considerando a compreensão freudiana sobre sublimação e os benefícios desse processo para manutenção da ordem social, apresente três ações/atividades que poderiam ser feitas para favorecer a mudança de comportamento de Eduardo. 

  1. Convocar Eduardo para uma análise do histórico de vida
  2. Convocar os pais para uma análise do histórico de vida dos pais e de Eduardo
  3. Montar um plano de ação para ajudar Eduardo no processo de reconstrução do seu eu

A compreensão freudiana da sublimação sugere que impulsos e energias instintivas, como a agressividade, podem ser canalizados para atividades socialmente aceitáveis e construtivas. No caso de Eduardo, que demonstra comportamentos agressivos e um baixo desempenho escolar, a chave seria encontrar atividades que permitam a ele descarregar sua energia de forma positiva, transformando o que é destrutivo em algo útil e reconhecido.
A seguir estão três ações/atividades, baseadas na sublimação, que podem ajudar a promover uma mudança no comportamento de Eduardo:
1. Esportes de Luta ou Artes Marciais
Agressividade e força física são características que podem ser sublimadas por meio de esportes. Oferecer a Eduardo a oportunidade de praticar uma arte marcial ou um esporte de luta, como o judô, boxe ou capoeira, pode ser uma forma eficaz de canalizar sua energia de forma disciplinada. Nessas atividades, a agressividade é transformada em técnica, autocontrole e respeito.
Por que funciona? A prática de artes marciais exige disciplina, foco e obediência a regras. Além de permitir a liberação da energia agressiva em um ambiente seguro e controlado, ela também promove o respeito aos adversários e a figuras de autoridade (os mestres ou professores). As vitórias e o progresso nessas modalidades podem ainda aumentar a autoestima de Eduardo, oferecendo uma forma positiva de se destacar e ser reconhecido.
2. Atividades Artísticas com Forte Expressão Física
A arte também é um excelente canal para a sublimação. Atividades como a dança de rua (street dance) ou a percussão podem ser particularmente eficazes. Ambas exigem movimento, ritmo e expressão, permitindo que Eduardo utilize sua energia corporal de forma criativa e expressiva.
Por que funciona? A dança de rua e a percussão são formas de arte que envolvem o corpo de maneira intensa e expressiva. Elas permitem que emoções internas sejam externalizadas através do movimento e do som. Além disso, a prática em grupo dessas atividades promove a colaboração e o senso de pertencimento, ao invés da opressão que ele exercia sobre os colegas mais novos. O sucesso em uma apresentação ou em uma performance pode trazer a validação social que Eduardo busca, mas de forma positiva.
3. Trabalho Manual ou Construção de Projetos
Envolver Eduardo em atividades que exijam esforço físico e criatividade para construir algo tangível pode ser outra estratégia eficaz. Projetos como marcenaria, oficinas de construção (por exemplo, de skateboards, móveis de paletes) ou hortas comunitárias direcionam a energia dele para a criação de algo útil e concreto.
Por que funciona? A agressividade de Eduardo, que antes se manifestava em brigas e destruição, pode ser transformada em força produtiva. A energia utilizada para bater ou oprimir é redirecionada para martelar, serrar ou cavar. O resultado final, seja uma mesa, um canteiro ou um skate, é uma prova visível de sua capacidade e esforço. Essa atividade o ensina a construir, em vez de destruir, e o produto final serve como um reconhecimento de suas habilidades, fortalecendo sua identidade de forma positiva.

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