Forum

Please or Cadastrar to create posts and topics.

Desafio - Módulo I

PreviousPage 712 of 723Next
  • Primeiro temos que acolher o adolescente, vê se ele tem uma estrutura familiar boa. Oferecer atividades educativas que possa interessar a ele, vê oque ele gosta de fazer, talvez praticar esportes, e também um acolhimento psicológico pra ele ,envolvendo uma equipe multidisciplinar se for preciso para que ele possa mudar o comportamento,e  tornar uma pessoa melhor.

Primeiro passo chamaria a família pra tentar compreender como é o ambiente familiar que ele vive.

Segundo passo tentar colocar ele em uma atividade onde ele gaste sua energia.

Terceiro passo tentaria investigar se ele não teria algum transtorno que deixaria ele agitado e agressivo.

Três ações/atividades que favorecem a mudança de comportamentos agressivos por meio de sugestões de engajamentos através de uma abordagem da sublimação:

  1. Atividades esportivas coletivas
    O esporte possibilita canalizar a energia agressiva em disputas regradas, com normas de convivência, cooperação e respeito. Além de promover saúde física, fortalece valores de disciplina, solidariedade e reconhecimento da alteridade. Para Freud (1930/2010), é justamente através da cultura e de suas instituições que o sujeito encontra meios de sublimação de seus instintos.

  2. Expressão artística (música, teatro, artes visuais e escrita criativa)
    A arte constitui um dos espaços privilegiados para a sublimação, uma vez que permite transformar pulsões em criações estéticas de grande valor social. Atividades artísticas favorecem o autoconhecimento e proporcionam meios simbólicos de elaboração da agressividade. Como aponta Laplanche e Pontalis (2001), a sublimação está vinculada à possibilidade de investir energia psíquica em produções socialmente úteis.

  3. Projetos de voluntariado e engajamento comunitário
    A participação em ações sociais (apoio a comunidades, cuidado ambiental, trabalhos educativos) oferece a oportunidade de canalizar impulsos agressivos em práticas solidárias, valorizadas pelo grupo. Ao deslocar a energia de destruição para ações de cuidado e construção coletiva, promove-se tanto o bem-estar individual quanto a coesão social. Freud (1921/2011), em Psicologia das Massas e Análise do Eu, destaca a importância do laço social na transformação de impulsos individuais em forças de integração.

Primeiro passo seria compreender o real motivo pelo qual ele faz determinadas coisas, começando pelos acontecimentos em sua infância uma vez que essas atitudes tiveram inicio aos 6 anos. Depois de ter compreendido o que de fato gerou tal aversão, seria criar um plano de ação para que este jovem pudesse não mudar sua personalidade, mais lidar com os sentimentos que estivesse gerando essa repressão.

1 - Conversar com Eduardo na busca das causas dessa raiva e agressividade e fazê-lo aceitar melhor essas situações.

2 - Deve-se canalizar toda energia destrutiva de Eduardo para atividades onde ele possa liberar essa energia em algo positivo como por exemplo, artes marciais ou boxe.

3 - Dentro dessas atividades esportivas de luta, dar-lhe responsabilidade do tipo monitoramento de alunos mais novos de forma que esta função gere nele empatia e um respeito maior pelos outros.

Claudio da silva dos santos has reacted to this post.
Claudio da silva dos santos

verdade esporte ou atividade física ajuda muito

1º. solicitaria um check-up médico, algum problema de saúde física, alguma deficiência ainda não descoberta, tais como problema visual, auditivo, na fala, hormonal ou...

2º. procuraria saber sobre sua família e relações, de forma indireta e até direta caso possível.

3º.somaria os resultados anteriores e continuaria analisando, mas agora o contexto seria a sala de aula, buscaria mais informações com alunos e professores e demais funcionários da escola.

4º. conseguido obter a identificação das causas e cruzamento dos sintomas e relações de consequências, alinharia tudo para os caminhos de sublimação, trazendo as sombras à tona de modo o mais benéfico e curativo possível para todas as partes envolvidas.

5º.acompanhamento, direção/correção e aperfeiçoamento de todos os processos ao longo das demandas.

6º.Seria só o começo...

 

Ouvir o que Eduardo tem a dizer, em seguida dialogar e juntos buscar alternativas para ajudá-lo.

  1. Aproximar-me para entender seu histórico familiar;
  2. Proporia ao coletivo, assistirmos um filme inspirador baseados em fatos reais sobre superação e transformação, e juntos desenvolvermos uma avaliação do conteúdo com aplicações práticas;
  3. Faria encontros semanais com atividades voltadas ao autoconhecimento.

Depois de refletir sobre o caso do Eduardo e pensando a partir da visão Freudiana sobre a sublimação, eu acredito que o caminho está em ajudar ele a canalizar essa energia agressiva para atividades que possam ser socialmente aceitas e, ao mesmo tempo, construtivas. Por isso, eu vejo três possibilidades bem concretas:

1. Atividades artísticas – oferecer oficinas de teatro, música, grafite ou até mesmo escrita criativa. A arte abre um espaço simbólico onde ele pode expressar sua agressividade e seus conflitos de forma transformada, criando algo que tem valor e reconhecimento.

2. Esportes com disciplina – colocar o Eduardo em práticas que exigem controle, respeito e cooperação, como as artes marciais, futebol ou outro esporte coletivo. Isso ajudaria ele a descarregar energia de forma saudável e, ao mesmo tempo, aprender limites e disciplina.

3. Projetos sociais – envolvê-lo em ações de responsabilidade comunitária, como cuidar de uma horta coletiva, participar de mutirões ou ajudar com crianças mais novas. Ao assumir responsabilidades, ele pode ressignificar sua imagem de “problema” e encontrar um lugar de pertencimento e valorização.

No fundo, a ideia é transformar a pulsão em algo que possa gerar crescimento, reconhecimento e até orgulho pessoal. Essa é a força da sublimação: ajudar o sujeito a encontrar novos canais para aquilo que, de outra forma, se expressaria em violência ou destruição.

PreviousPage 712 of 723Next