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Desafio - Módulo II

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Nesse caso não foi explorado a individualidade de cada ser humano, suas habilidades, preferências, dado o laço materno que vem desde o ventre os mesmos foram criados com único e não desenvolveram suas particularidades.

Esta passagem mostra que este menino ainda esta em uma estado de desamparo, ainda não constituiu o próprio EU, quando o mesmo se olha no espelho e não se reconhece, pensa que que esta diante do seu irmão.  Segundo Lacan entre os 6 aos 18 meses a criança encontra e reconhece a sua imagem especular.

Pela teoria de Lacan, a criança se reconhece pela propria imagem no espelho. Neste caso o irmão gemeo identico, ele se identifica  pela propria figura no espelho  e com a figura do seu irmão identico a sua, mostrando que ainda não construiu personaldade propria.

Na percepção Psicanalítica, o recém-nascido passa por um estado de desamparo, que vai dirimindo com a inserção no mundo, a maturidade.

Essa maturidade se dá através da interação social; dos sentidos, da percepção-consciência. Para Freud há o eu, indivíduo,  e o ego, a personalidade. No caso

dos gêmeos, estavam sempre juntos, um sempre via a imagem do outro. Ainda não tinham maturidade para perceber o que era real e o que era imagem.

A ausência do outro foi o primeiro desafio. A reação em forma de protesto, se aproxima do pensamento de Lacan quanto a instância do imaginário, durante

o estádio do espelho, na constituição do eu o imaginário flui. Para Dolto, a imagem do corpo é um elemento principal da construção do eu. Nesse caso,

a criança gêmea que ficou em casa está reivindicando uma reação do suposto irmão refletido no espelho. Como ela não reage, o choro pode representar

o medo de tê-lo perdido.

Eu explicaria que já conviviam dois irmãos iguais. De sorte que ele precisava conhecer o seu eu no espelho.

Conhecer sua imagem.

Conhecer mais sobre si.

Eu explicaria também, que ele está tão acostumado com irmão, de sorte que pensou que seu reflexo no espelho era o irmão.

Na substituição do afeto do irmão, na ausência dele - do que foi à escola -, o irmão "doente" - o que fica em casa - naquele momento imagina,  e fantasia uma situação em que suprime e compensa a ausência do irmão (o que ele chama de irmão x) que foi à escola: numa fantasia e brincadeira hipotética, ele implora e pede ao espelho, sendo o espelho o irmão para montar no cavalo, coisa que não acontece e ele se desespera. Mas para o "irmão" montar no cavalo, ele próprio precisava montar, porque o espelho era ele próprio, mas ele estava tão convicto e imerso na sua agonia e angústia da falta do irmão que nem se deu conta disso e era a realidade dele.

O irmão que ficou em casa, ainda não reconhece o seu eu/imagem, dessa forma, ao olhar no espelho pensa que a sua imagem é de seu irmão, figura que reconhece como sendo alguém.

Ao se ver no espelho e não se reconhecer demonstra que a maturação da identificação do eu, ainda não ocorreu. É como se ele e o irmão coexistissem, fossem complementares, não fossem duas crianças separadas. Além da parte emocional, há também a questão da semelhança física e a não separação dos dois. Desde a concepção sempre juntos e esse momento representou uma ruptura.

O espelho confunde ele.da realidade.com a ilusão, já que a realidade dele é sempre se ver no outro.

O menino q ficou em casa não tem percepção da sua identidade totalmente amadurecida, imaginando assim, q o a sua imagem refletida no espelho fosse o seu irmão. Ele ainda não conseguiu se identificar como um ser independente por isso entendeu q a imagem no espelho fosse do outro gêmeo.

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