Forum

Please or Cadastrar to create posts and topics.

Desafio - Módulo II

PreviousPage 120 of 351Next

Por se tratar de crianças e normal a atitude tendo em vista a imaturidade, a criança que fica, somente manifestar a falta que o irmão está fazendo.

O individuo ainda não reconhece a própria imagem e isso é reforçado pela dificuldade de diferenciação que os outros tem entre ele e seu irmão gêmeo, o individuo acaba "misturando" os "eu's". Ele se vê no seu irmão e, muito provavelmente, seu irmão se vê nele. Ao se deparar com o próprio reflexo no espelho, e tendo acostumado a ver o seu "eu" em seu irmão, e este responder-lhe sempre, teve dificuldade de reconhecer-se em frente ao espelho.

“O sujeito que não sabe o que é, acredita ser aquele eu a quem vê no espelho”

E, sendo ele e seu irmão os “mesmos”, segundo o que se faz acredita com o que experiência no dia a dia, o individuo confundiu o próprio reflexo com o irmão.

Franklin Fernandes Marinho has reacted to this post.
Franklin Fernandes Marinho

Irmãos gêmeos geralmente não são só parecidos fisicamente, mais em suas composições cerebrais possuem as mesmas características, formadas pelo próprio DNA, e também pela experiência de estarem juntos em uma aventura uterina vivendo durante o tempo de concepção no ventre da mãe, até o nascimento, certamente isso trará idéias em suas mentes iguais e ao mesmo tempo paradoxais.

Eu faria uma psicanálise do eu de cada um deles, e uma terapia psicanalitica em grupo incluindo os pais e irmãos, para identificar como são iguais e ao mesmo tempo com conceitos diferentes, para internar e externar uma identidade individual de cada um.

Como os irmãos viviam sempre juntos, indo para a escola ou brincando, no momento em que um se ausentou e foi para a escola sem o outro, o que ficou em casa sentiu a falta, e ao se ver refletido no espelho - estrutura do corpo - interpretou a mesma como sendo a de seu irmão e assim começo a chamá-l0 para brincar. Por fim, a mãe precisou intervir, chamando para si a criança, para que o mesmo pudesse perceber que era apenas um reflexo e não seu irmão, deste modo colaborando para o reconhecimento e construção da imagem de corpo da própria criança, ou seja, dela para si mesma com a orientação materna.

As crianças nunca haviam sido separadas. Enquanto brincava, sozinho, o garoto se olhou no espelho, o reflexo de si lhe mostrou o irmão (por serem gêmeos idênticos). A angústia se deu inicialmente, com a separação ( já que o outro havia ido para a escola) e pelo fato do reflexo ter exposto uma imagem que era idêntica a do irmão e ele ter pedido ao reflexo pra brincar, que não o fez, sentiu estranhamento.

O irmão que ficou em casa ainda não se reconhece como ser único e independente. Se vê no irmão como se um fosse a extensão do outro ou como se do outro dependesse a sua própria existencia.

Acredito que há uma dificuldade de um dos irmãos identificar seu eu e, por isso, via a si mesmo no espelho e achava ser o seu irmão. Talvez nunca estiveram separados antes e sempre se viu vivendo um em função do outro ou na companhia do outro.

Existem várias razões pelas quais as crianças podem recorrer a um amigo imaginário, especialmente em momentos de solidão ou mudanças na rotina, mas no caso específico a própria rotina com o irmão pode justificar a atitude.

Somos seres sentimentais ligados por emoções, gêmeas idênticos setem as mesmas emoções, contudo ao se encontrar por um bre tempo sem a segunda imagem que seria do seu irmão, o gênio busca se identificar com o espelho pois ainda não tem o discernimento de quem é de verdade,

O irmão olhando no espelho vê seu irmão,ele ainda não se reconhece

PreviousPage 120 of 351Next