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Desafio - Módulo II

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Ausência de reconhecimento de Identidade. A dependência e a forma de criação, acredito ter influenciado nessa situação ocorrida na imagem. Provavelmente tudo o que os pais fazem  reflete muito na criação e desenvolvimento, causando conflito de ideias e total dependência em tudo o que realizam.

Referente a imagem.

Os dois receberam as mesmas instruções de vida e pra vida ,tiveram como espelho seus pais e pessoas de convívio e apartir daí construíram suas ideais ,seus gostos,pois embora fossem gêmeos ,mas são duas pessoas diferentes com personalidade diferentes e pensamentos distintos e formam suas próprias ideias do mundo,de si mesmo e das pessoas.

Por ser gêmeos eles estão ligados desde o princípio,sente emoções em comum podem sentir uma grande tristeza ao ser separados, porque para eles e como se fosse uma mesma pessoa.

Citação de IEVI em outubro 29, 2021, 11:05 am

Levando em consideração o que está sendo estudado nesta unidade, como você explicaria essa situação dos irmãos gêmeos?

O irmão gêmeo que observa a sua imagem no espelho e acredita que aquele é seu irmão ainda não desenvolveu a sua autoimagem, ou seja, a capacidade de se distinguir do outro. Como aprendemos no texto não é apenas o espelho que desenvolve está capacidade, são as pessoas que convivem com a criança que ajudam nesta construção. No exemplo dado, as pessoas que convivem com a criança ainda não a auxiliaram a diferenciar o seu eu do outro.

Como é colocado na apostila, a criança não se reconhece, ela se reconhece através do outro. Nesse caso, o menino ainda não se reconhece e sim o irmão. Por isso o identifica na sua imagem refletida no espelho.

Interessante trabalhar com os dois esse autoreconhecimento e a identificação do outro.

A criança doente pode não compreender completamente a separação entre o irmão e a imagem no espelho, que é parte normal do desenvolvimento infantil.

As crianças mais novas frequentemente não tem uma compreensão completa da representação no espelho e podem acreditar que a imagem refletida é outra pessoa.

A Imagem do irmão gêmeo, não influencia na auto imagem do outro diante do espelho. Independentes ser ser bivitelinos ou univitelinos.

Devido o reconhecimento ocorrer através do outro e serem gêmeos idênticos, ainda não houve a dissociação da imagem. O menino olhando para o espelho acredita ver ser seu irmão e não sua própria imagem.

De acordo com o Material estudado sobre a constituição do eu e da autoimagem, onde o ser humano começa sua formação através do seu contato com o espelho, no caso de irmãos gêmeos essa prática pode ser facilmente associada ao outro irmão como o seu espelho.  Se reconhecem como uma extensão, como se o outro ser fosse a representação dele através do espelho.

Como estão no seu processo de formação juntos acredito que isso deve ser bastante normal nesses casos.

Penso que podemos refletir alguns pontos interessantes.

 

Primeiro, precisamos considerar que se trata de uma criança. Ou seja, na infância a noção de eu ainda está desenvolvida apenas de modo muito arcaico, o que pode induzir a confusão da reflexão de sua imagem no espelho com a presença física de seu irmão gêmeo.

 

Podemos lembrar da abordagem de Lacan que associa o reconhecimento da reflexão do corpo no espelho com a formação da imagem do eu. Nesse caso, a formação do eu ainda incompleta induz à confusão.

 

Por outro lado, podemos identificar que já há um reconhecimento do eu na relação com o outro, uma vez que surge a frustração diante da suposta negativa do seu irmão (que na verdade, não passa de sua própria imagem refletida no espelho) diante do convite para interagir através de uma brincadeira.

 

Há tbm uma incapacidade no sentido de não perceber que seu irmão (a imagem no espelho) não está negando participar da brincadeira, mas apenas imitando instantaneamente o seu próprio comportamento.

 

Por fim, há uma nítida dependência e recorrência à consciência da mãe, no sentido de compartilhar sua angústia com ela na expectativa de resolução do sofrimento psíquico vivenciado. Como se sua constituição de eu ainda estivesse atrelada a noção de eu que ele tem da sua própria mãe.

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Monize Sancini
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