Desafio - Módulo II
O irmão ao se deparar com o espelho busca sua inserção no mundo, via percepção, consciência. Onde o "eu" estava sendo compreendido como instância do imaginário, segundo Lacan em 1936. E também Dolto em 1984 onde ele diz que: A imagem do corpo é o principal elemento na constituição do eu.
Um dos gêmeos ainda não está estruturadamente desenvolvido em relação a sua identidade e self
o irmão estava passando pela fase do estádio do espelho pois não conseguiu reconhecer a própria imagem no espelho achando que era a do outro gêmeo. No primeiro momento a fase do estádio do espelho é caracterizada pelo estranhamento da própria imagem, na segunda é caracterizado pela transitoriedade e no terceiro momento pelo reconhecimento do próprio reflexo no espelho ou pelos semelhantes humanos.
A criança pensou que seu reflexo no espelho era o seu irmão, ou seja, ele não tem a percepção de sua própria identidade
O ser humano desde seu nascimento vem buscando um caminho a ser encontrado e o fato dos irmãos serem gêmius idênticos e que possuem ligação permanente de convivencia, os fazem se tornarem fixados numa dependência afetiva e nesse caso citado ao se ver no espelho não se reconhece e presente a presença de seu irmão ali com ele. O fato de os pais não terem os ensinados o caminho a seguir corretamente poderá no futuro trazer uma situação de abandono total, no caso de óbito de seu irmão, vai caracterizando assim um sentimento de culpa estarrecedora como se fosse Caim matando Abel em si mesmo.
O seu reflexo o faz acreditar na ilusão que o seu irmão está na frente Dando sentido a otica de que ambos estão jutos para brincarem.
O estado de desamparo é comum em crianças pequenas, principalmente quando ainda não aprenderam a falar. Ou a se reconhecer no espelho. Dito isso, neste estado, a criança não apenas não consegue se reconhecer, como também não sabe seus limites corpóreos. Então dentro de um caso onde existem duas crianças iguais, é normal que ao não ter o costume de serem separadas, seus mundos se colidem, a imagem do outro, que é a mesma da sua, ao ser confrontado em frente ao espelho, a criança pode não ter dados suficientes do quanto são parecidas, de que aquela é na realidade a sua própria imagem. Pois, para ele, ter o irmão sempre ao seu lado é o comum. Tanto como a mãe pode ser confundida como parte do filho, aqui, o filho também tem o irmão como uma extensão de si mesmo.
Em um caso como esse, seria necessário explicar como as imagens são semelhantes, mas como porém são dois indivíduos separados.
Poderia até ser interessante manter ambos em colégios separados, para que pudessem entender o mundo por si mesmos, o quanto antes.
Nessa situação mostra claramente que o irmão esta com dificuldades na construção EU dele, a ponto dele não conseguir se reconhecer no espelho
Os irmãos foram criados juntos, fazendo as mesmas atividades e copiando suas ações. A criança ainda não identifica a própria imagem e sua identidade. A frustração vem no momento em que a imagem do espelho não atende as suas expectativas, ele se vê em um ambiente diferente do habitual e não sabe lidar com o fato do outro estar diferente.
Sendo irmãos gêmeos idênticos eles já tem uma ligação forte, e nunca se separando não sabem como é ficar longe um do outro, e pelo costume vendo seu próprio reflexo no espelho o irmão não soube diferenciar!