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Desafio - Módulo II

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O ser humano apresenta o estado de desamparo ao nascer,  por esse motivo

o irmão ao se afastar do outro da qual sempre o acompanhara desde o nascimento,

começou a sentir sua ausência porque além do estado do desamparo ele nunca se afastou do irmão,

o fato de ele achar que ele era o irmão no espelho foi referente ao seu consciente que já estava acostumado com  a presença do irmão.

Lacan postulou a partir de 1936 sua abordagem na qual o eu pode ser compreendido como instância do imaginário durante o estádio do espelho. Assim, na proposta da atividade, a criança que ficou em casa, reconhece sim sua imagem no espelho, porém o faz entendo que tal imagem é a sua projeção na forma de seu irmão.

Pode se observar que irmãos frequentemente experimentam rivalidade, competindo pela atenção dos pais e outros recursos familiares. Ao mesmo tempo, eles podem se identificar uns com os outros, incorporando características do irmão como parte de seu próprio desenvolvimento de identidade. Irmãos gêmeos podem influenciar e serem influenciados por essa dinâmica de maneiras únicas, dependendo de fatores como ordem de nascimento, personalidades individuais e a qualidade das relações familiares. Eles podem transferir expectativas e emoções uns para os outros, afetando suas interações. Cada família e cada relacionamento entre irmãos são únicos, e diversas influências moldam essas interações para além da perspectiva freudiana.

O menino "A" ainda não reconhece que o menino "B" é seu irmão e é idêntico a ele. Ele também não se percebe como parte daquele âmbito familiar, nem reconhece sua própria imagem, logo, ele se olha no espelho, e acha que está vendo o irmão, não apenas uma superfície plana e fria (espelho), refletindo, assim, sua própria imagem. Ele ainda não tem essa auto percepção. Para Lacan, segundo a teoria do estádio do espelho, usada para designar um momento psíquico da evolução humana, situado entre os 6 e os 18 meses, durante o qual a criança antecipa o domínio sobre a sua unidade corporal através de uma identificação com a imagem do semelhante e da percepção da sua própria imagem num espelho, o menino por enquanto apenas reconhece a mãe e os irmãos, o gêmeo e o mais velho_ mas ainda não reconhece a si mesmo.
É uma experiência em que a criança percepciona a imagem que vê no espelho. No início, a aparência é a de um desconhecido, mas aos poucos ela vai intuindo como sendo a sua, já que se apercebe que o espelho é uma superfície lisa e fria e, por isso, não pode ser outro bebê, acabando por se reconhecer como sendo ela própria.

A criança quando nasce, não tem uma identidade, um eu, um ego. Mais ou menos em torno de um ano e meio que essa criança ganha um eu, e cria-se uma imagem, transforma-se num eu, separado das outras pessoas, para isso é preciso aprender. Porque ela tem noção do corpo até onde ela pode ver, mas não sabe qual é a imagem do seu próprio rosto.
O infográfico relata que essa criança tinha um irmão gêmeo no qual ele tinha contato desde sempre, e quando ele se vê refletido no espelho ele pensa que é o irmão, que é a imagem que ele conhece.

Não se identificava,  na fase do seu desenvolvimento que ainda  quando criança  teve como  uma projeção   do seu irmão. Depois disso sua mãe começa a ensinar que são irmãos gemêos.

O irmão não sabe a diferença do real externo do interno, pois enxerga apenas o seu reflexo pensando assim que seu eu está agindo por ele, sendo o seu irmão gêmeo.

Podemos observar a importância da imagem do corpo na formação da visão de mundo da criança. A criança  percebe o mundo através do corpo experenciando-o com sensações.
Nesse experimento ao se ver no espelho, não se reconheceu, acreditando estar frente ao irmão que é idêntico.
A criança não se percebeu ali.

A relação que o ser humano estabelece com o outro  e com o mundo exterior através do eu interior, desde a sua concepção, vai dizer muito desse ser humano.  E o resultado dessa relação interfere de forma positiva ou negativa em toda a vida humana.

Analisado o caso apresentado, baseando-se no conteudo estudado podemos entender que não há um reconhecimento individualizado não um entndimento de unidade única mesmo sendo gemeos, ou seja, mesmo vendo sua imagem refletida diante do espelho o menino não se reconhece, e pensa ser seu irmão.

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