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Desafio - Módulo II

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Não colocando roupas iguais isso pode prejudicar a formação da personalidade de cada um.

É importante que cada um tenha o seu brinquedo, pois se tudo for dos dois, confunde ainda mais a compreensão de que são pessoas diferentes.

E preciso cuidar para que sejam chamados pelo nome e não como “os gêmeos”.

Neste caso, o irmão ainda não se identificou, não achou o seu "eu".
Entretanto, desde a concepção e gestação ele teve a presença física de seu irmão que ao nascer cortou-se esse elo, porém emicionamente, psiquicamente, eles ainda mantém esse contato dificultando a separação de duas pessoas fisicamentes iguais no qual é confuso.

Na vida dos gêmeos, sendo assim, já é dificil a identificação por serem idênticos, porém além disso, existe a forma com que a vida social permeia isso.
Existem escolas que separam os mesmos de sala, para que não haja competitividade entre eles, para que não haja termos de comparações e ainda assim, um tomar a dor do outro.

Sugestão para isso, a família deixar claro que embora fisicamente tenham  muita semelhança, eles tem personalidades diferentes, são pessoas diferentes, com pensamentos e ações diferentes também.  Evitar colocar vestidos da mesma roupa para que tenha essa diferenciação entre ambos e respeitar a individualidade de cada um.

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lauro paiva potenciano

Tendo como pilar a teoria de Lacan que o eu e mera imagem, podemos chegar a conclusão que o irmão reconhece o outro apenas como sua imagem, fazendo que se fruste quando não consegue executar um comando.

Existe uma confusão na constituição da própria imagem , pode ser que na idade que foi constituindo a imaginem do próprio corpo através do espelho tenha se confundido com a imagem do irmão. No dia relatado ele mostra exatamente isso, como não sabe distinguir o seu eu do seu irmão.

A imagem é muito representativa na questão física, porém interiormente todos somos totalmente diferentes: desejos, pensamentos, sentimentos etc.

Quando um ser humano se identifica com o outro, pode ter o sentimento de espelhar no outro ou não.

O indivíduo imaturo  - o cérebro infantil- vai procurar desenvolver-se interagindo e espelhando as atitudes de outro indivíduo que neste caso, pela falta de distinção que a sua frente esta o próprio reflexo e o desconhecimento do objeto espelho, ocasiona o estado reivindicatório e depressivo pela pulsão não materializada. (brincar com o irmão).

A incapacidade de distinção do EU, diante da imagem do espelho leva a frustração pelo desejo não realizado,desejo de brincar !

Quando o menino vê outro igual ele no espelho, não sabe diferenciar ficção da realidade, e ao mesmo tempo sente um vazio,como se estivesse faltando algo.Isso mostra que ele é muito apegado ao irmã.

Ele está  em processo de construção de sua identidade

 

Por ainda não ser capaz de reconhecer a si mesmo como um ser individual, dado que ele só interage com a própria identidade a partir da referência do outro (geralmente a mãe), ao se ver no espelho, o menino pensa estar diante do irmão. Esta é a fase que Lacan define como o "estádio do espelho". Ele diz que o eu é uma instância do imaginário.

através dos genitores a criança e nutrida e se torna um ser social espelhando o seu próximo [pais].

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